Capítulo 8

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- Nós não somos bobos Percy Jackson! 'disse a Sr. Dodds.' Seria apenas uma questão de tempo até que o descobrissemos. Confesse e você sentirá menos dor...- minha mãe lê com uma voz engraçada e rio.

- Professora boba!!- digo e mamãe me olha como se fingisse estar chocada, ainda interpretando a personagem.

- Ora essa! Uma aliada de Perceu Jackson! Você nunca irá escapar da ira de Cronos! O tártaro irá te pegar!!!- diz e corro de seus braço, saindo da cama e pegando uma caneta.

Ela se levanta, deixando o livro de fantasia na cama e cruzando os braços como se fosse Sr. Dodds.

- O que irá fazer? Me rabiscar com essa caneta? Uma semideusa como você não deveria andar sozinha por essas bandas.

- Você está errada!- digo e sorrio, pegando a espada de madeira apoiada na parede deixada atrás de mim.- Porque essa não é uma caneta qualquer! Contracorrente é o que tenho em minhas mãos!!!

Aperto a caneta e a jogo no chão, trocando-a pela espada. Minha mãe abre a boca, fazendo uma péssima imitação de uma pessoa chocada.

- Essa não!! A semideusa tem uma espada!!! Vamos todos morrer!!!- diz dramática e reviro os olhos.

- Mãe, você é uma Fúria, não o Grover.- sussurro e ela para seu fingimento.

- Credo. Coitado do Grover. Ok, diretora. 3, 2, 1! Ação!- diz e levanta seus braços em uma postura engraçada.- Sua criança tola! Vai apodrecer no quinto dos infernos!!!

Ela sai correndo em minha direção, mas apenas a golpeio na barriga de mentira.
Ela finge estar morrendo e cai no chão, os olhos fechados e a língua pra fora. Quando me aproximo da mesma levanto a espada no ar.

- Transformei em pó minha professora de iniciação a álgebra!- digo contente e ela revive, me jogando no chão junto com ela.

Rimos rolando no chão, a mesma fazendo cosquinha em mim enquanto me reviro para todos os lados, sentindo minha barriga doer de tanto rir.

- AI!- digo de repente e ela para de fazer cócegas.

- O que foi?- pergunta me vendo chorar.

Levanto minha mão, vendo o canto de minha palma começando a sagrar. Cortei a palma de minha mão na quina de minha cama, e agora ela arde como nunca.

- Tudo bem! Está tudo bem!- minha mãe corre pegando algo em cima do armário e se senta a minha frente.

Ela limpa minha bochecha, mas de nada adianta pois logo está molhada novamente.

- Aiii!!! Ardeeee!!!!!- choramingo enquanto ela passa álcool e faz curativo.

- Calma, calma. Vem aqui.- me puxa para seus braços quando termina de fazer o curativo e faz carinho em minha cabeça.- Quer ouvir uma coisa legal?

Soluçando com os olhos e nariz vermelhos concordo e ela sorri, começando o cantarolar baixinho.

- Essa música cura qualquer machucado, mas você precisa ficar concentrada. Escute.- sussurra e a olho, esquecendo por um momento da dor.- Brilha linda flor. Teu poder venceu. Traz de volta já.. o que uma vez foi meu.... Cura o que se feriu. Salva o que se perdeu. Traz de vota já, o que uma vez foi meu.... uma vez foi, meu..

Ela beija meu machucado depois que adormeci em seus braços com ela cantando e como disse, eu não sentia mais dor no outro dia.

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Acordo com o som de pássaros cantando do lado de fora, conversas e o barulho de armas sendo forjadas.

Me arrumo, enxaguo a boca com uma folha de planta que deixam para tirar o hálito, coloco minhas armas e saio da barraca, encontrando Black dormindo na entrada. Ela deve estar realmente cansada para ainda estar dormindo.

As Crônicas de NárniaOnde histórias criam vida. Descubra agora