– Ele não está no endereço que Deidara nos passou. - Neji ouviu Shikamaru dizer, rápido, quando atendeu o telefone celular, que tocou poucas vezes assim que o policial viu a identificação do amigo. - Encontramos indícios de que ele pode estar em outro lugar. Vamos atrás dele.
Neji pediu o endereço e combinou de encontrá-los no local. Tentaria chegar antes dos oficiais invadirem o lugar para capturar o homem, junto com o reforço que Shikamaru havia pedido. Por isso, guardou o celular e pegou o seu blazer cinza claro, que a essa hora já estava largado em cima de qualquer mesa. Depois saiu o mais rápido que pôde, enquanto vestia a peça e entrou no carro para seguir até o endereço com as outras viaturas.
Chegando lá observou um cerco da polícia há alguns metros do local. Era uma belíssima casa, grande e espaçosa. Apesar disso, parecia bem antiga e mal cuidada, localizada longe da parte urbanizada da cidade. Era cheia de árvores e plantas densas em volta, com uma espécie de jardim na frente. O mato quase chegava na altura das janelas. As paredes brancas estavam manchadas de sujeira e limo, algumas das janelas de madeira não tinham vidro, outras estavam quebradas. A casa tinha apenas um andar e telhado marrom. Parecia estar vazia e abandonada.
Neji logo localizou Shikamaru, que já estava preparado com seu colete à prova de balas e armado com uma pistola em mãos. Os outros oficiais, que haviam chegado com Neji, se juntaram ao pequeno grupo de policiais que estavam com Shikamaru. Todos estavam armados com fuzis, e, além do colete à prova de balas, também usavam capacete. As vestes eram pretas, típicas do grupo especializado que faria este tipo de operação. Já se preparavam para invadir o local.
– O que aconteceu? - Neji perguntou assim que se aproximou de Shikamaru, enquanto observava a movimentação.
– Fomos até o endereço que Deidara nos forneceu, mas não encontramos Sasori lá. Reviramos a casa dele e descobrimos esse lugar. É muito provável que esteja escondido aqui. - Shikamaru respondeu.
– Mas que lugar é esse?! - Neji tinha uma cara de certo nojo, olhando para casa.
– Não faço ideia ainda. Mas o endereço estava nas coisas pessoais de Sasori. Parecia ter sido colocado lá recentemente. - Depois Shikamaru, olhou na direção do superior dos oficiais. - Podemos entrar!
O homem meneou a cabeça e em silêncio deu sinal para que a equipe entrasse. Então, policiais habilidosos entraram silenciosos e sorrateiros pela propriedade, empunhando seu armamento. Eles se dividiram em pequenos grupos: alguns cercavam a casa por fora, enquanto outros entravam, sem resistência, pela porta de madeira da frente da casa que estava aberta; um terceiro grupo foi em direção a um espécie de celeiro que ficava atrás da casa. Shikamaru era o último, junto do superior que comandava a operação. Estavam do lado de fora da casa, no quintal entre a casa e o celeiro, observando a movimentação atentamente.
– Senhor, encontramos um corpo. - Shikamaru ouviu quando um dos oficiais reportou ao superior pelo rádio, alguns minutos depois. Eles se entreolharam.
– Onde? - Perguntou o superior.
– No celeiro.
Shikamaru não pensou duas vezes: seguiu cuidadoso, com a pistola em punhos até o celeiro. Assim que se aproximou do cômodo, um cheiro fétido de carne podre invadiu suas narinas violentamente e, automaticamente, tampou o nariz. Então, entrou no local, onde encontrou outros oficiais. O lugar era velho e sujo, com muita poeira sobre máquinas inutilizadas há muitos anos, além de utensílios quebrados. Tinha o telhado marrom e as paredes sujas como as da casa.
Baixou a guarda ao observar alguns oficiais próximos ao que parecia ser uma mala de viagem feita de tecido aberta. Se aproximou rapidamente, ansioso, e viu o que havia dentro: reconheceu os cabelos curtos, ruivos, e os olhos castanhos claros, tal qual tinha achado nos documentos que revirou antes de chegar até ali. No entanto, os olhos estavam arregalados, o corpo inerte, completamente sem vida. Algumas regiões já se apresentavam esverdeadas e inchadas. O cheiro de putrefação era intenso e atraía alguns insetos que começavam a colocar suas larvas. Mesmo assim, Shikamaru abaixou-se, tenso, e passou a analisar o corpo bem de perto, sem tocá-lo. Parecia que os membros tinham sido torcidos ou quebrados para que coubesse na mala.
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Convite Para a Culpa (NaruSasu)
Fiksi PenggemarO publicitário -de uma grande empresa de vinhos- Sasuke, recebe uma ligação de um número desconhecido revelando um possível assassinato. Procurando ajuda para desvendar essa incógnita, Sasuke recorre à polícia local. Os policiais Naruto, Neji e Shik...