00 | the beginning.

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┆₊˚⊹﹝00﹞⌗﹒﹒── ATO UM

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── ATO UM

O solavanco violento a lançou brutalmente contra as paredes metálicas, sua cabeça chocando-se com força contra a superfície fria e implacável do cubículo. Um gemido de dor escapou de seus lábios, ecoando no espaço apertado. Cada movimento do elevador a sacudia como uma boneca de trapos, e a luz vermelha acima dela pulsava ameaçadoramente, aproximando-se cada vez mais a cada subida.

Sua respiração era irregular, e seus olhos percorriam o pequeno espaço repetidamente, tentando desesperadamente encontrar algo familiar, algo que explicasse sua situação. Mas tudo ao seu redor era estranho e opressor. Era como estar presa em um pesadelo, onde a amnésia total tornava tudo ainda mais aterrorizante. Ela não se lembrava de nada, absolutamente nada, e isso a deixava desesperada.

O elevador deu um último solavanco, desta vez menos violento, e parou bruscamente, mergulhando o ambiente em um silêncio assustador. Ao seu lado, um porco enjaulado roncava furiosamente, seus olhos brilhando com uma fúria primal que fez a garota se encolher ainda mais no canto.

Lentamente, uma luz começou a invadir o cubículo, revelando portas deslizantes que se abriam acima dela. A intensidade da luz a fez fechar os olhos instintivamente, seus olhos não acostumados ao brilho após tanto tempo na escuridão. Seu corpo inteiro tremia, a sensação de vulnerabilidade a consumindo. Ela odiava sentir-se assim, exposta e indefesa.

Quando as portas finalmente se abriram completamente, ela forçou os olhos a se ajustarem ao novo ambiente. O céu azul brilhava acima dela, um contraste gritante com a escuridão que a envolvia há poucos instantes. Com as pernas trêmulas, ela se levantou lentamente, seus braços cruzados em uma tentativa de autoproteção. Cada som, cada movimento ao seu redor era uma ameaça, e ela estava pronta para reagir.

De repente, avistou uma figura se aproximando. Um medo instintivo a fez dar um espasmo de susto. Num ato reflexivo e impressionantemente rápido, ela correu de volta para o canto do elevador, encolhendo-se como um animal acuado. Seus olhos, cheios de medo e desconfiança, observava o homem que se aproximava.

Ele era um homem de pele negra, careca, com uma constituição robusta; seus músculos esculpidos eram claramente visíveis sob a roupa ajustada.

Ele a encarava com olhos arregalados, como se estivesse presenciando um fenômeno sobrenatural diante de si. A surpresa e o assombro se misturavam em sua expressão, revelando uma perplexidade profunda. Ela representava não apenas a primeira garota a ser enviada para aquele lugar enigmático, mas também a segunda pessoa a emergir daquele elevador infernal, cujo propósito continuava oculto.

Para ele, aquele momento era um enigma que desafiava sua compreensão. Durante um mês inteiro, ele explorou meticulosamente cada canto daquele lugar, descobrindo e desafiando perigos, exceto por um único local específico.

Foi nesse dia que Mavie começou a forjar uma versão de si mesma que nem em seus pesadelos mais febris poderia ter concebido. Uma versão que enfrentaria monstros com uma vontade inquebrável, desafiaria o desconhecido com coragem e, acima de tudo, buscaria respostas para as perguntas que atormentavam sua mente. No labirinto, ela não apenas emergiria como uma sobrevivente; ela se transformaria em uma força indomável, uma guerreira cuja vontade de ferro poderia mudar o destino de todos ao seu redor. Ironicamente, a esperança agora repousava sobre os ombros de uma mulher que estava prestes a descobrir o verdadeiro poder que possuía.

E uma convicção a impulsionava:
perder simplesmente não era uma opção.

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Um beijo gigante,
Liss.

𝐀𝐁𝐘𝐒𝐒, thomas.Onde histórias criam vida. Descubra agora