05 | aventure.

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┆₊˚⊹﹝005﹞⌗﹒﹒── ATO UM

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── ATO UM

Estávamos todos reunidos na frente da abertura do labirinto, cada um lutando contra o medo que se instalava em nossos corações ao pensar na possibilidade de perder mais dois de nossos clareanos. Pelo menos era isso que eu sentia desde o momento em que soube que Alby e Minho haviam entrado. A ansiedade e o mau pressentimento me corroíam por dentro. Por que a demora? Eu simplesmente não entendia.

— Gente, não podemos mandar ninguém atrás deles? — Thomas quebrou o silêncio, sua voz carregada de inquietação. Ele parecia não conseguir ficar parado, suas mãos apertando e soltando nervosamente a barra de sua camisa.

— É contra as regras. Ou eles voltam pra cá, ou não voltam. — Respondeu Gally, sua voz fria e distante, sem sequer olhar para Thomas. Seus olhos estavam fixos na abertura do labirinto, como se tentasse encontrar o paradeiro dos dois.

— Não podemos arriscar perder mais alguém. — Newt concluiu, cruzando os braços e lançando um olhar severo para o moreno.

Bufei, a frustração tomando conta de mim. Comecei a me aproximar da entrada, minha mente já formulando planos de como poderia entrar e procurar por eles.

— É a regra, mas se eles não voltarem, eu vou entrar. Não vou arriscar perder mais dois. — Declarei, virando-me para encarar os garotos, minha voz firme.

Antes mesmo que eles pudessem rebater, o som das engrenagens começou a ecoar pela clareira, aumentando a cada segundo. Todos que antes estavam sentados pelo cansaço da espera, levantaram-se abruptamente. O chão parecia tremer levemente, e a poeira subia em nossa direção com o vento, impulsionada pela força das paredes cinzas que começavam a se mover.

— Ai não... — Chuck murmurou baixinho, quase inaudível.

Senti minha respiração sumir, enquanto meu coração acelerava mais. As portas estavam fechando, e se Alby e Minho não chegassem a tempo, estariam sujeitos a passarem uma noite lá dentro. Eu não podia aceitar isso.

— Eu vou entrar. — Avisei, começando a caminhar em direção ao labirinto. Mas antes que pudesse dar mais um passo, senti uma mão agarrando meu pulso com força. Olhei para trás e vi que era Gally, seus olhos arregalados de preocupação.

— May, você sabe que é perigoso. Está fechando! — Ele explicou, praticamente gritando, sua voz carregada de desespero.

— Não vou deixá-los lá! Eu não posso perder mais ninguém. — Respondi no mesmo tom, minha voz tremendo com a urgência de correr para dentro e procura-los.

De repente, a voz de Thomas tomou nossa atenção. Olhei para ele e o vi apontando para dentro do labirinto, seus olhos fixos em um ponto específico.

— Lá! — Gritou, parecendo surpreso e aliviado ao mesmo tempo.

𝐀𝐁𝐘𝐒𝐒, thomas.Onde histórias criam vida. Descubra agora