06 | dormant girl.

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┆₊˚⊹﹝006﹞⌗﹒﹒── ATO UM

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── ATO UM

Os garotos estavam em frente à abertura do labirinto, o sol ainda nem tinha nascido, mas eles já estavam lá, esperando. O medo era palpável, como uma mão invisível apertando seus peitos, tornando difícil até respirar. Três vidas estavam em jogo, três pessoas que eles consideravam como irmãos, e a incerteza era sufocante.

Chuck estava entre os primeiros, ainda agarrado a uma esperança teimosa. Seus olhos, embora cansados, brilhavam com uma chama de otimismo que os outros já começavam a perder. Ao seu lado, os outros garotos estavam aceitando aos poucos a cruel realidade de que talvez os tivessem perdido para sempre.

— Eu te disse, Chuck. Eles não vão voltar. — A voz de Newt quebrou o silêncio, carregada de dor. Ele colocou uma mão reconfortante no ombro de Chuck, tentando prepará-lo para o pior. Começou a se afastar, e os outros garotos, mesmo relutantes, começaram a segui-lo.

Mas então, o silêncio foi rompido de forma abrupta.

— Eu não acredito... — A voz de Zart quebrou a tensão no ar, carregada de descrença e surpresa. Seus olhos estavam fixos na entrada do labirinto, onde figuras começaram a emergir da escuridão.

Logo, o cacheado começou a gritar em comemoração, reconhecendo o trio que emergia do labirinto. Seu grito ecoou pelo pátio, arrancando os outros garotos de sua tristeza. Aqueles que estavam se afastando se viraram, correndo de volta com expressões de alívio ao vê-los ali, vivos. Mas logo, a alegria deu lugar à preocupação quando perceberam Alby sendo apoiado por Minho e Thomas, os braços dele pendendo pesadamente sobre os ombros dos dois, enquanto Mavie mancava ao lado.

Assim que passaram pela abertura, todos se apressaram para ajudar. Com cuidado, pegaram Alby e o deitaram no chão, permitindo que Clint e Jeff começassem a examiná-lo. Os três, exaustos e com as roupas sujas e rasgadas, se agacharam, os rostos marcados pelo cansaço, mas também pelo imenso alívio de estarem de volta. Os outros garotos os observavam, enchendo-os de perguntas.

— Você viu um Verdugo?— Chuck perguntou diretamente para Mavie, com os olhos arregalados e cheios de curiosidade. Ele estava ao seu lado, mal contendo a ansiedade pela resposta. A ruiva, ainda recuperando o fôlego, olhou para ele e, apesar do cansaço evidente, não pôde deixar de sorrir. Com um gesto carinhoso, apertou as bochechas rosadas do garoto.

— Sim, eu vi. — Respondeu, o sorriso ainda presente, mas com uma sombra de seriedade em seus olhos, revelando o peso da experiência que aquelas palavras carregavam.

O silêncio pairou no ar, pesado, enquanto as memórias do que havia acontecido da última vez se infiltravam nas mentes de todos. Mas, ao olharem para a garota, notaram algo diferente dessa vez—ela estava bem, inteira, apesar do que havia enfrentado.

— Ela não só viu... — Minho começou, sua voz cortando o silêncio. Ele deu uma pausa, deixando seus olhos percorrerem os rostos ao seu redor, assegurando-se de que tinha a atenção de todos. — Ela matou dois deles.

𝐀𝐁𝐘𝐒𝐒, thomas.Onde histórias criam vida. Descubra agora