Marisol
— Bom dia! — digo ao me sentar.
— Bom dia querida, descansou bem? — todos olham para papai surpresos, sorrio.
— Sim, e o senhor? — me sirvo um pouco de suco.
— Bem. — olho para Grey.
— E você pequeno?
— Descansei bem Mari,e me diverti muito ontem, obrigada por passar tempo comigo. — bagunço seus cachos.
— Sempre — olho para Stella — Você está animada para sua festa Stella? — ela franze as sombras loiras e revira os olhos.
— Sim — rio e olho para Andressa que enfia sua comida na boca, reviro os olhos e continuo comendo, o ar está mais leve e eu não quero arruinar.
Depois que terminais de comer, Otávio nos leva para escola, antes que eu entre na sala de aulas, sinto meu braço ser puxado por Miles e entramos em uma sala vazia, eu rio e achato seu peito surpresa.
— Ei..oh..humm... — ele me dá um beijo ardente que me deixa de pernas bambas.
— Onde pensa que vai sem me dar bom dia? — sorrio sem fôlego.
— Bom dia — digo.
— Propriamente querida — ele se inclina e me beija novamente tirando todo meu fôlego, solto um gemido baixo quando sua mão desce da minha cintura até a curva da minha bunda, ele desce mais e enfim aperta, o afasto um pouco assustada — Desculpa — levanta as mãos em rendição — não quis passar dos limites.
Balanço a cabeça em negação.
— Está tudo bem, eu só... fiquei um pouco surpresa. — ele sorri e me puxa de volta.
— Então isso significa que posso tocar sua bunda, querida? — ele me dá um tapa e eu grito assustada.
— Miles! — ele ri.
— Me empolguei — então ele me dá mais um beijo e vário selinhos. — Tá, parei.
— Melhor, além do mais, o que falamos sobre pegação sem saber o que o senhor deseja? — ele more do lábios dando um sorriso tão fofo que eu não consigo resistir.
— Mas eu já sei o que quero — pisca.
— Tem certeza?
— Nunca estive tão certo disso sunshine.
— Espera, você está dizendo que quer um relacionamento comigo? — ele sorri.
— Sim, Marisol. Você quer namorar comigo? — abro a boca chocada, não pensei que ele poderia decidir isso tão rápido.
— Você tem certeza? — ele da risada e se curva para me beijar.
— Eu tenho certeza, Marisol, agora estou começando a duvidar se você quer ou não um relacionamento comigo.
— Estava pensando em ver o Francis primeiro — seu semblante escurece.
— Vai se foder, Marisol. — ele diz e agarra meus cabelos de uma forma selvagem — Você é minha. — sua fala me dá arrepios.
— Uma pessoa não pode pertencer a outra. — ele da uma risada meio sombria.
— Pois, mas você me pertence — então ele beija e eu não preciso de muito para decidir que quero passar o resto da minha vida com este homem.
CONTINUA...