Capitulo 15

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"𝚅𝚘𝚌𝚎̂ 𝚏𝚊𝚣 𝚌𝚘𝚖 𝚎𝚕𝚎 𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚏𝚊𝚣𝚒𝚊 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚎𝚜𝚝𝚊𝚟𝚊 𝚌𝚘𝚖𝚒𝚐𝚘? 𝙴𝚕𝚎 𝚝𝚎 𝚊𝚖𝚊 𝚍𝚘 𝚓𝚎𝚒𝚝𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚙𝚘𝚜𝚜𝚘 𝚝𝚎 𝚊𝚖𝚊𝚛? 𝚅𝚘𝚌𝚎̂ 𝚜𝚎 𝚎𝚜𝚚𝚞𝚎𝚌𝚎𝚞 𝚍𝚘𝚜 𝚙𝚕𝚊𝚗𝚘𝚜 𝚚𝚞𝚎 𝚓𝚊́ 𝚏𝚎𝚣 𝚌𝚘𝚖𝚒𝚐𝚘? 𝙿𝚘𝚛𝚚𝚞𝚎, 𝚊𝚖𝚘𝚛, 𝚎𝚞 𝚗𝚊̃𝚘 𝚎𝚜𝚚𝚞𝚎𝚌𝚒. 𝙳𝚎𝚟𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚜𝚎𝚛 𝚎𝚞 𝚜𝚎𝚐𝚞𝚛𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚊 𝚜𝚞𝚊 𝚖𝚊̃𝚘, 𝚍𝚎𝚟𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚜𝚎𝚛 𝚎𝚞 𝚏𝚊𝚣𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚟𝚘𝚌𝚎̂ 𝚛𝚒𝚛, 𝚍𝚎𝚟𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚜𝚎𝚛 𝚎𝚞 𝚎 𝚒𝚜𝚜𝚘 𝚎́ 𝚝𝚊̃𝚘 𝚝𝚛𝚒𝚜𝚝𝚎." — 𝙹𝚞𝚜𝚝𝚒𝚗 𝙱𝚒𝚎𝚋𝚎𝚛 𝚝𝚑𝚊𝚝 𝚜𝚑𝚘𝚞𝚕𝚍 𝚋𝚎 𝚖𝚎

𝚂𝙰𝚂𝙾𝚁𝙸 𝙰𝙺𝙰𝚂𝚄𝙽𝙰

Eu estava inquieto desde a última discussão que eu tive com a Sakura. Eu não conseguir lidar com minhas emoções desde quando eu percebi que ele estava de volta. Eu não sabia exatamente o quanto eles estavam próximos outra vez, mas o mínimo de brecha que poderia existir já seria alguma coisa.

Eu não iria permitir que ele tentasse destruí-la outra vez. E por mais que eu a amasse tanto, e os seus sentimentos por mim não fossem contribuídos da mesma forma eu iria protegê-la.

Eu estava no meu carro dirigindo em direção a minha casa, mas eu me dei conta de que eu precisava dizer tudo o que meu coração almejava dizer a ela. Eu poderia me arrepender por um tempo, mas isso não me importa por agora. Eu precisava fazer isto.

Depois de alguns minutos pela estrada, eu estava com o meu carro estacionado em frente a sua casa. As luzes estavam acesas em seu interior, indicando que ela ainda estaria acordada.

Não pensei duas vezes e sai de dentro do carro e comecei a caminhar até a sua porta. Toquei a campainha e não demorou muito para que ela abrisse a porta. Ela me olhou com surpresa, esboçando um sorriso singelo em seus lábios quando nossos olhos sem encontraram.

— Oi — Ela estava meiga, escorando sua cabeça na porta, me olhando atentamente. — Você veio.

— Eu precisava vim falar com você — Eu forcei um sorriso, suspirando devagar. — Posso entrar?

— É claro que você pode entrar, Sasori — Ela continuou sorrindo, dando espaço a porta para que eu pudesse entrar.

Eu parei na cozinha, esperando ela trancar a porta enquanto eu percorria meu olhar por toda a casa até que eu avistei o buquê de flores decorando agora a sua estante, e o cartão dourado estava em cima da mesa. Eu não poderia negar que ver aquilo me deixou desapontado.

Seus olhos seguiram os meus, ela entendeu para onde eu estava olhando.

— Vamos para a sala, tudo bem? — Eu assenti, vendo ela me guiar até a sala de estar, eu me acomodei no sofá ao seu lado, tentando esquecer do buquê.

— Eu pensei que depois de hoje, você quisesse me evitar. — Eu comecei, ela se virou no sofá pra ficar de frente para mim, dando de ombro.

— Eu fiquei chateada, pra ser sincera. Mas nada que pudesse mudar nossa relação. — Ela mordiscou o seu lábio inferior, tocando o meu ombro com sua mão. — Somos amigos, Sasori. E amigos também discordam um do outro.

SALVATION | SASUSAKUOnde histórias criam vida. Descubra agora