CAPÍTULO DOIS - A Tempestade -

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         𝑀eu corpo inteiro arrepiava, ele me olhou com aqueles olhos penetrantes e atraentes. Eu queria sair do lugar, mas meus pés estavam pesados e não consegui, parecia que o mundo não girava mais. O homem caminhava em minha direção, o vento batia em seu rosto, seu cabelo voava lindamente, parecia até mesmo cena de um filme de romance. Meu coração pulsava rapidamente, meu corpo esquentava e minhas bochechas estavam pegando fogo, estava completamente nervosa, parecia mais que eu estava sonhando acordada.

— Olá. — sua voz grave, ecoou em meus ouvidos, fazendo com que eu ficasse cada vez mais assustada, era exatamente como eu imaginava a voz dele. Eu gaguejei, abri e fechei a boca, mas não saia nada. — Tudo bem, moça? Gostaria de saber onde posso encontrar algum lugar para dormir, você sabe dizer ou é nova aqui?

— É.. é.. eu... — gaguejei, e nada saia. — se você seguir esse caminho — apontei para o caminho entre as barracas — dobrar a esquerda, você encontra uma pequena pousada. — por fim, conseguir falar.

— Filha, vem. — minha mãe grita, sem ao menos perceber que estou diferente para esse deus grego.

— Obrigada. — ele apenas sorri e segue seu caminho.

A minha vontade era de cair durinha no chão, segue o rapaz com meus olhos. E esquece completamente que minha mãe havia me chamado — Filha... — fala mais uma vez. — Já estou indo mãe. — o rapaz com a beleza avassaladora sai do meu campo de visão. E segui minha mãe pelas barracas, voltou para minha casa.

— Quem era aquele rapaz, filha? — pergunta ela toda curiosa.

— Você o viu ele também? — perguntei surpresa, pois ainda estava assustada com a semelhança entre meu personagem.

— Como assim, filha? — pergunta confusa.

— Nada, mãe. Nada.

— Acho que você precisa de companhia, está passando muito tempo sozinha. — diz ela, um tanto preocupada.

           Não conseguia parar de pensar em como eram tão parecidos. Meu corpo inteiro arrepiava, o sorriso, as covinhas em suas bochechas, algo tão característico de Joonei em meus livros. Como poderia ser tão idêntico? Cada linha, tão perfeitamente desenhado, e como se ele tivesse saído de dentro das páginas. O cabelo caindo levemente sobre a testa, e exatamente como eu imaginava, como eu descrevia, parecia tão natural, tão familiar.

A voz dele, grave e melodiosa, ecoava em minha mente. É a voz que sempre ouvia em minha mente, será que estou sonhando? Ou será que de alguma forma as minhas palavras ganharam vida? Não, não. Isso só poderia ser uma grande loucura.

— Filha. — tomei um susto, estava perdida em meus pensamentos, que nem percebi que cheguei em casa.

— Oi, vamos entrar.

— Já estou indo, seu pai mandou mensagem e está me esperando, ele me chamou para sair. — minha mãe sorria toda boba.

— Tudo bem, mande lembranças ao papai. — a mesma me abraça e segue para seu carro.

— Se cuida, filha. — Dou tchau para ela e encontro em casa, ainda sem tirar a imagem do homem da minha cabeça.

      Comecei uma limpeza pela casa, para não pensar mais sobre os últimos ocorridos. Fazer uma bela limpeza sempre me ajudava a organizar meus pensamentos, coloquei uma música para tocar e comecei a organizar a sala, tirando o pó dos móveis e aspiradando o tapete. A casa já estava um brinco, passei horas limpando tudo, mas mesmo assim ele ainda vinha em meus pensamentos.

— Uau! Agora bateu uma fome. — preparei algo bem rápido. Tomei um banho relaxante e corri para trabalhar em meu livro, peguei o laptop e comecei a me sentir inspirada. Coloquei todo o sentimento que estava sentindo em palavras, escrever era minha maneira mais precisa para processar minhas emoções, apesar de que nada mudou, ele parecia chiclete em minha cabeça.

Quando finalmente acabei, percebi que já era noite. Estava exausta, hoje foi um dia bem agitado, tomei mais um banho, só que agora um banho bem demorado. A água quente ajudou aliviar a tensão em meus músculos, fechei os olhos para relaxar ainda mais, porém quase caí no sono.

· • • • ·

— Acorde! — disse ele, cutucando meu braço. Só pode ter sido horas ou minutos, mas estava exausta, ainda estava escuro, só vi apenas uma pequena luminária acesa. — fique de quatro.

Tentei fazer a posição exigida, estava meio adormecida ainda. Mas me posicionei. Fiquei totalmente à mercê dele, estava pronta. Suas mãos fortes seguraram meu traseiro, ele afastou mais minhas pernas.

— Nesta posição, ficará mais apertada. — maldita seja sua boca sensual.

Ele moveu suas mãos para minhas costas, subindo até meu ombros. Passou a mão pelo meu seio e circulou os mamilos e puxou fortemente. Ele desceu sua mão até minha boceta, passou o dedo lentamente, seu dedo traçou um caminho até meu ânus e passou em volta de minha abertura menor. Gemi..

· • • • ·


Droga! Acordei com batidas fortes, olhei para janela e puxei a cortina e lá fora está chovendo como nunca. Isso nunca aconteceu, parece mais uma tempestade, me cobri com rapidez e ouvi mais batidas.

— Tem alguém em casa? Pode me ajudar?

Desci rapidamente as escadas, e mais batidas na porta. Aproximei meu rosto a porta e olhei pelo o olho mágico e quase caí durinha, lá estava o homem, batendo na minha porta pedindo ajuda.

— Por favor, me ajuda. — quando ele irei bater, novamente eu abri. — Está uma tempestade muito forte, acabei me perdendo, não conheço nada aqui. Poderia me deixar ficar na sua casa, enquanto a tempestade passa?

Fiquei em choque, o quanto ele ainda era mais lindo com os cabelos molhados grudados na testa. Eu não o conhecia, mas meu coração estava disparado, sentia meu sangue pulsar em minhas veias.

— Tudo bem, entra.

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Tinham amor nos olhos, todo amor; entre eles, o grande drama humano desenvolvia-se como se ninguém na terra nunca houvesse amado. — livro — todos os homens são mortais —

©Tiana M

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⏰ Última atualização: Sep 10 ⏰

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