𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 04

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[ Olá! Um pequeno aviso. Esse capítulo vai ser uma linha temporal, onde vou acelerar os acontecimentos que ocorrem durante a novela.Vai ser um capítulo longo. Obrigado pela atenção!  ]

- Capítulo 04: Novos tempos -

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- Capítulo 04: Novos tempos -

A vingança é um sentimento poderoso, as pessoas são capazes de mover montanhas, enfrentar céus e infernos para conseguir saborear aquela sensação, a sensação do sangue . Uma fera sem controle de suas ações é capaz de tudo. E nesse exato momento Ruby estava sedenta para vingar a morte de Maria Marruá.

Seus passos velozes e brutos podem ser escutados longe. Seus sentidos aguçados, seu olfato sentia o cheiro nojento que exalava do jagunço a poucos metros, ele não iria escapar com vida, não do lobo que o perseguia.

É ele. Seu alvo na sua frente.

A figura lupina deu um grande salto e emergiu de dentro das matas, o jagunço já ferido se assustou, seus olhos estavam arregalados com o tamanho da fera. Aqueles olhos, os olhos da fera, ele sabia, aquele olhar de ódio e vingança.

— Ocê fica bem aí ...– o homem fazia poucos movimentos. Um rosnado. Os dentes expostos em sua direção.

O lobo, com sua pelagem avermelhada, move-se com agilidade e fúria. Cada músculo tenso, suas patas afundando na terra úmida à beira do rio. Seus olhos, chispando como brasas, fixam-se no jagunço. O ar ao redor vibra com sua raiva.

O homem, encurralado, treme. Seu peito sobe e desce em respirações rápidas e superficiais. O terror refletido em seus olhos, dilatados e desesperados. Ele sabe que não há escapatória. A água do rio murmura ao lado, testemunha silenciosa dessa batalha iminente.

O sol da tarde lança sombras longas, pintando o cenário em tons quentes de laranja e dourado. A luz incide sobre as presas do lobo, revelando-as afiadas como navalhas. Suas garras, curvas e letais, cravam-se na terra, ansiosas para rasgar a carne do inimigo.

Ruby, o lobo vermelho, não hesita. Ele salta, uma explosão de força e ódio. O jagunço grita, mas o som é abafado pelo impacto. Os dois corpos se chocam, e o homem é derrubado, sua vida está pendendo na balança. A vingança é palpável no ar, e o lobo não permitirá que seu inimigo escape.

As garras do lobo vermelho afundam na pele do homem, rasgando-a como lâminas afiadas. O jagunço grita, sua voz ecoando pelo Pantanal. A mordida no ombro é feroz, os dentes perfurando a carne. O sangue do homem escorre pela boca da fera, o gosto metálico invade o corpo de Ruby. A dor é lancinante, e seu grito desesperado se mistura ao som da natureza selvagem.

Mas ainda não era a hora certa.

Dois homens cavalgam a galope, suas montarias lançando cascos de terra pelo ar. Os peões, rostos tensos, avançam em direção ao jagunço ferido. 
Os peões se agarram às rédeas, cavalgando com urgência. Seus corpos oscilam com o ritmo dos cavalos, e o vento chicoteia seus rostos. As botas de couro batem nos flancos dos animais, incitando-os a correr mais rápido. Preocupação e medo se misturam em suas feições.

◌◦𝙐𝙢 𝙇𝙤𝙗𝙤 𝙑𝙚𝙧𝙢𝙚𝙡𝙝𝙤 - PANTANAL ᠂◞Onde histórias criam vida. Descubra agora