━━──🍂── ◌◦Ruby é uma mulher que cresceu longe da civilização, com uma estranha magia correndo por suas veias. Ela é a única herdeira de uma longa linhagem antiga. Após ser acolhida pela família Marruá, Ruby finalmente encontra um novo lar, mas a do...
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- Capítulo 14: Só você, somente você...-
A noite caiu mais uma vez, e o dia passou tão lento e tedioso para Ruby que ela nem percebeu o tempo passar diante de seus olhos. Juma estava começando a ficar preocupada; nada parecia certo. Muda, com seu jeito arisco, e sua irmã, com um olhar vago e perdido, deixavam a atmosfera pesada. Jove estava ao seu lado, com seu sorriso acolhedor, fazendo o máximo para ficar ao lado de sua mulher.
Uma nuvem tensa pairava sobre a velha Tapera. E não era diferente na Fazenda dos Leôncios, especialmente com o peão que cantava uma melodia tão triste e cheia de solidão.
Duas almas presas em uma agonia interminável, sem saber o motivo de todo aquele sentimento angustiante.
As estrelas eram uma luz muito bonita, pelo menos esse era o pensamento da ruiva enquanto observava o vasto céu cheio de pontinhos brilhantes. Aquilo trazia um certo conforto.
- Num quer aprender também, Ruby? - perguntou a mais nova aluna de Jove, que estava sentada ao seu lado. Juma estava aprendendo o básico bem rápido.
- Hoje não, Ju. Talvez amanhã eu tenha cabeça pra isso de novo. - a ruiva voltou a olhar o céu, distraída.
- De novo? Então já viu isso em outro lugar, Ruby? - dessa vez, o curioso era Joventino, como sempre.
- Quando eu era menina, me lembro de algo parecido, mas faz muito tempo. Sei muito pouco agora. - respondeu a ruiva, ainda olhando os céus.
O garoto apenas olhou em resposta e acenou com a cabeça em concordância. Realmente, havia muito o que saber sobre Ruby. A ruiva aparentava ser bem mais velha que Juma, o que poderia significar que viveu coisas que nem mesmo contou à sua irmã.
A noite continuou, e cada um, imerso em seus próprios pensamentos, tentava encontrar um pouco de paz.
Mas a moça Cryna era diferente. Dormir se tornou um passatempo doloroso; o sono nunca chegava, e ficar se remexendo na cama era insuportável. Ela acabou aceitando o fato de não conseguir dormir. Em vez disso, ficava olhando a noite, escutando os animais e a água que corria um pouco longe, até que, finalmente, seus olhos se fecharam e ela pôde descansar.
A noite era sua companheira, e o som suave da natureza ao redor trazia um pouco de paz à sua mente inquieta.
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Estou aqui com você, meu raio de sol. Somos nós duas contra o mundo. Encontre seu caminho.
- Ah! - sua respiração ficou ofegante, como se estivesse sendo afogada. Isso explicava seu corpo molhado e a água ao seu redor. - Onde eu tô?
