Nosso Destino (BTS)

1.3

Se encontrar um erro ortográfico avise nos comentários ⛔️

Boa leitura 💜📖
///////////////////////////////////////////////////////

Jimin não sabia o que fazer. Estava desesperado e não queria se casar com o homem que seu pai escolheu. Porém, não havia nada que pudesse fazer; ele era um ômega no clã Park, e, se você nasce ômega, é como uma maldição.

Lee era um homem asqueroso, um velho de 60 anos que não sabia a hora de parar. Ele já havia se casado cinco vezes, todas com ômegas de 19 a 20 anos, e Jimin seria seu sexto casamento. Park Jaewon estava vendendo seu filho para aquele homem.

— Senhor — falou uma empregada que estava no quarto do ômega, arrumando-o para o jantar. — Qual dessas?

— Pode escolher para mim — ele não estava nem um pouco interessado em roupas. Seus pensamentos estavam em como se livrar do casamento arranjado que seu pai havia preparado. — Pode me falar o que sabe sobre os visitantes do meu pai?

— Soube que um dos convidados é uma alfa lúpus, filha do líder do clã Kim — respondeu a empregada, arrumando a roupa de Jimin. — Parece que ela é realmente temida no clã dela; pelo que me contaram, é chamada de Escarlate, pois todos que veem seus olhos vermelhos morrem. Parece que o lobo dela é dominante.

— Ela seria temida aqui também? — perguntou, torcendo para que sim.

— Sim, ela é temida aqui também. Todos os alfas se sentem subjugados com a presença dela — disse a empregada, finalizando a arrumação.

— Tudo bem, obrigado. Já pode sair — disse, sentando-se na cama.

Quando a empregada saiu, a única coisa que passava pela cabeça de Jimin era que aquela era sua única oportunidade. Talvez, se pedisse ajuda à alfa, pudesse se livrar do que estava acontecendo.

— Mas como eu vou falar com ela? — ele tentava achar uma forma de se comunicar com a alfa.

— Jimin, vamos! — era seu pai chamando-o para o jantar. — Temos que ser perfeitos hoje, então vamos, garoto — disse, apressado.

Todos do clã Kim já estavam na sala de jantar esperando os donos da casa para começar a refeição.

— Não sei pra quê esperar. Poderíamos ir comendo — disse Yoongi, que estava com fome e odiando esperar pelos Park enquanto toda aquela comida esfria.

— Yoon, por favor, tenha calma — disse Taehyung, o mais paciente ali, que também queria passar uma boa imagem do clã Kim. — Temos que ser pacientes; a imagem que vamos apresentar é muito importante.

— Acho que você se esqueceu, Tae, que estamos aqui para cobrar uma dívida de mais de 30 bilhões de wons. A imagem deles já está muito ruim — disse Yuri, sendo ela mesma. — Não me importo com a imagem falsa que eles estão tentando passar; esse lugar é estranho e eles estão escondendo alguma coisa.

— Yuri, por favor, sem confusão — disse Taehyung, preocupado com o que sua irmã poderia fazer.

— Não vai ter confusão — respondeu ela, não tendo tanta certeza, mas para tranquilizar o irmão.

— É muito bom tê-los aqui — finalmente, o líder e seu filho chegaram à sala de jantar. Todos se levantaram para cumprimentá-los, exceto Yuri e Yoongi; Yuri por não achar necessário e Yoongi porque a fome não deixava.

— É bom vê-lo, senhor — disse Taehyung, que era tão educado. Yuri tinha muito orgulho de quem seu irmão estava se tornando.

— Quero apresentar a vocês o meu filho Jimin — disse o líder, apontando para o ômega ao seu lado, que estava procurando Yuri. Até que viu alguém o observando atentamente; ali ele soube quem era Yuri. Ela realmente era intimidadora.

— É um prazer conhecê-los — disse Jimin, ainda encarando Yuri, que o observava também.

— É um prazer conhecê-lo também — disse Taehyung, animado em conhecer alguém. — Sou Taehyung, irmão da Yuri — exclamou, apertando a mão do outro ômega.

— Tae, por favor, se acalme e venha sentar — Yuri não estava com muita paciência; na verdade, nunca estava.

— Vamos comer — disse o líder, que com certeza estava com pressa.

— Então vamos falar do que viemos fazer aqui — Nanjoon estava com pressa para acabar logo com tudo aquilo, sabendo que Yuri poderia fazer algo. — Viemos aqui porque o seu clã está devendo cerca de 30 bilhões de wons para os nossos bancos. Sempre enviamos as mercadorias de forma certa, então queremos entender o que está acontecendo para que o pagamento esteja atrasado.

— Estamos passando por uma crise muito grande. Não podemos tirar recursos da floresta por causa da maldição, e nosso povo não consegue plantar. Parece que estamos todos amaldiçoados — ele estava tentando se justificar.

— Eu não me importo menos com o que vocês estão passando. Se não têm como pagar, não façam acordos comerciais — Jimin estava assustado com a forma como Yuri falou com seu pai. — Seu clã está devendo ao meu e quero que paguem. Nós exportamos tudo certo e de ótima qualidade; queremos o que merecemos, queremos nosso pagamento. Não há mais acordos, não há mais exportações até que paguem metade da dívida. Quero 15 bilhões e, então, voltaremos a negociar — essa era a resposta final; ela não mudaria de ideia.

— Não temos esse dinheiro — Jaewon estava desesperado, não sabia o que fazer. — É sério, não podemos pagar essa quantia agora. Podemos pagar só 4 bilhões.

— É muito pouco. 15 bilhões, nos pague 15 bilhões e conversaremos — Yuri disse, por fim, saindo com Taehyung ao seu lado.

— Sinto muito, não posso ir contra a ordem de um líder. Quando tiver 15 bilhões, conversaremos — Nanjoon disse, saindo junto de Seokjin e Yoongi.

— Desgraçada, garota idiota! — Jaewon estava bastante irritado, saindo da sala de jantar e se esquecendo de alguém.

— Sozinho de novo — Jimin ainda estava na sala de jantar, comendo.

— Que merda, só o Taehyung para me fazer vir aqui procurar uma pulseira — Yuri teve que voltar para a sala de jantar, parando quando percebeu o ômega comendo. — Ei, você viu uma pulseira de diamante? — perguntou para o ômega, que a olhou negando com a cabeça. — Merda, se eu voltar sem essa pulseira, o Tae me mata.

— Posso te ajudar a procurar se você me ajudar com uma coisa também — essa era a oportunidade que Jimin estava procurando para falar com a alfa. — É algo muito importante.

— Se você está dizendo, se me ajudar a achar a pulseira, eu te escuto e aí penso se vou te ajudar ou não.

— Achei! — Jimin não sabia há quanto tempo estavam procurando a pulseira, mas parecia uma eternidade.

— Valeu! — disse Yuri, pegando a pulseira da mão de Jimin. — E então, o que você tem para falar
comigo?