「🎧」 - PLÁGIO E CRIME! ☆
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a família de Bento era muito unida com a família da Aninha.
a amizade era tão forte que acabou passando para os filhos, a vida sempre há de ter emprevistos na vida desses dois. há sempre de se encontrarem...
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Sábado, 1994. 17:31 TD ▭๋▬๋▭๋▬๋▭๋⃝๋⁺͙ׄˑ⏳
Já estava quase anoitecendo, estamos quase chegando no tal intercâmbio... Então era real, eu ia dizer uma adeus. Tive que ir embora. Mesmo querendo ficar. Porque? Teve que ser tão injusto assim? Tava dando certo, pq teve que da tudo errado?
-Aninha. Aninha? ~dinho começou a me acordar~
-hum? Que? ~me asustei~
-chegamos. Vem.. ~o mesmo desceu e foi pegar minhas bagagens, me ajeitei. E desci logo em seguida~
Começamos a andar mais um pouquinho, e já deu pra avistar o tamanho que era aquele internato, pelo visto...bem antigo também.
-a mamãe já estudou aqui. ~o mesmo quebrou aquele silêncio~
-sério? ~Falei sarcasticamente~
-Aninha, você sabe que é pro seu bem. E o que eu mais quero... ~o mesmo citou~
-e o que eu quero dinho? Você já parou pra pensar? ~Respondi o mesmo~
-ta vendo aí. Você não entendi. ~o mesmo parou de andar. Logo umas moças vieram até nós~
-a mocinha é a dona Anna? ~perguntou uma delas~
-Aninha. ~Respondi~
-e ela mesmo, já tá tudo certo? ~dinho perguntou~
-com toda certeza, muito prazer. Sou sulimita, supervisora daqui. ~a senhora me cumprimentou~
-ah sim..muito prazer, Suli. ~Respondi~
Dinho foi junto com a outra moça pra outra parte do internato, enquanto a sulimita me ajudou a achar meu quarto. E guardar minhas bagagens. Eu ainda não conseguia acreditar que aquilo tava me acontecendo, que meu irmão iria me deixar ali. Naquela fim de mundo...
-Aninha? ~a moça perguntou~
-o..oi? ~Respondi~
-prazer, Jéssica. Sou ajudante da sulimita. O rapaz tá te chamando.. ~a mesma falou~
-ah sim. ~segui a mesma~
-vou deixar vocês a sós. ~Jessica se retirou da sala, me deixando o dinho ali~
-preciso voltar... ~dinho falou tentando não chorar~
-ah claro, e me deixar aqui né? ~Falei ainda com raiva~
-aninha. Já conversamos... ~Ele citou~
-claro. Então já pode ir. Tchau! ~Falei começando a chorar. De raiva~
-não vai me da nenhum abraço? ~perguntou o mesmo incrédulo~
Não dei ousadia pro mesmo, que logo se retirou, deixando um bilhete ali. Que também não fiz questão de ler. Apenas observei pela janela ele entrando no carro e logo partindo... Era como se o tempo passa-se. Mesmo ele estando parado pra mim. Me senti como se tivesse morrido, completamente esquecida.
