「🎧」 - PLÁGIO E CRIME! ☆
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a família de Bento era muito unida com a família da Aninha.
a amizade era tão forte que acabou passando para os filhos, a vida sempre há de ter emprevistos na vida desses dois. há sempre de se encontrarem...
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Sábado, 1994. 08:15 AM ▭๋▬๋▭๋▬๋▭๋⃝๋⁺͙ׄˑ⏳
Na manhã seguinte, o sol já invadia a cozinha da nossa casa, enquanto a mãe como de costume, se preparava para o trabalho. O cheiro de café recém-passado enchia o ambiente, misturando-se com o som baixo do rádio que tocava uma canção popular daquela época.
Você descia as escadas de pijama, ainda meio sonolenta, e se jogava em uma cadeira, esfregando os olhos. Dinho já estava de pé, mas ainda com uma expressão cansada, segurando uma caneca de café preto, olhando para fora da janela.
-Bom dia, mãe. Bom dia....Aninha. ~Dinho murmurou, sem muito ânimo~
- Bom dia, filha. ~respondeu Dona Adriane com sua voz suave~ - Você dormiu bem? Ontem você chegou tarde.
- Sim, mãe. Estava com umas amigas. ~você disse, desviando o olhar de Dinho~
Dinho se mexeu desconfortavelmente na cadeira, claramente ainda pensativo sobre o dia anterior, mas decidiu não dizer nada. Ele pegou a chave do carro no balcão e virou-se para sua mãe.
- Vou te levar ao trabalho hoje, mãe. E você, Aninha, quer uma carona? Vou te deixar no centro. ~disse ele, tentando agir normalmente, mas sua voz ainda carregava uma sombra de irritação~
- Pode ser. Vou encontrar as meninas de novo. ~respondeu você, mexendo no cabelo enquanto dava um gole no café~
Dona Adriane terminou de ajeitar seus pertences e olhou para os dois filhos, sempre com aquele olhar de mãe preocupada, mas não disse nada. A dinâmica entre Dinho e Aninha estava diferente, e ela notava isso, mas preferiu não comentar.
No carro, o trajeto foi tranquilo. O som do motor e da rádio preenchia o silêncio, até que Dona Adriane, sempre otimista, quebrou o gelo.
- Vocês dois precisam passar mais tempo juntos. Ontem mesmo a casa estava tão vazia, e eu sei que a vida é corrida, mas a gente precisa se reunir mais. ~a mesma citou~
Dinho balançou a cabeça em concordância, mas não disse muito. Deixou a mãe no trabalho e, logo em seguida, deixou Aninha no centro da cidade.
- Me liga se precisar de carona mais tarde. ~disse ele, ainda com um tom seco, mas preocupado~
- Tá bom, irmão. Não se preocupe. ~você respondeu, com um sorriso disfarçado~
Depois disso, Dinho seguiu direto para o campo de futebol, onde a tarde seria de bola e resenha com os amigos. Quando chegou, Júlio, Sérgio, Samuel e Bento já estavam por lá, jogando bola enquanto esperavam ele entrar no campo. Bento, por mais que estivesse rindo e se divertindo, trocava olhares nervosos com Dinho, sempre ciente da tensão entre os dois.
- E aí, Dinho! Achamos que você tinha desistido de jogar hoje. ~gritou Júlio, dando risada e chutando a bola na direção dele~
- Ah, vocês acham que eu perco? Nunca! ~respondeu Dinho, entrando no clima~
