013. Baile de Inverno?

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Emma acordou com um sobressalto, o coração disparado e a respiração ofegante

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Emma acordou com um sobressalto, o coração disparado e a respiração ofegante. A névoa do pesadelo ainda pairava sobre sua mente, e ela lutou para distinguir a realidade dos fragmentos vívidos do sonho.

Viu flashes de rostos desconhecidos e ouviu sussurros de vozes distantes. Seu corpo tremia levemente enquanto ela se sentava na cama, tentando recuperar a compostura.

O dormitório da Grifinória estava banhado na luz suave da manhã, e suas colegas de quarto ainda dormiam profundamente, alheias à agitação de Emma.

Ela olhou para o relógio ao lado de sua cama, notando que já estava na hora de se levantar para o café da manhã. No entanto, o aperto no estômago e a náusea persistente a fizeram decidir que pularia a refeição.

Ela não tinha comido na noite anterior, o que já era incomum para ela, e sabia que isso poderia ter consequências. Mas naquele momento, o pensamento de comida a enojava.

Emma se levantou lentamente, tentando não fazer barulho, e vestiu o uniforme de Hogwarts. O brasão da Grifinória reluzia no sol da manhã, um símbolo de coragem e bravura. Irônico, pensou.

Considerando o segredo que carregava. Ela era a filha de Voldemort, um fato conhecido apenas por sua amiga mais próxima, Lana claro.

Descendo silenciosamente as escadas da torre da Grifinória, Emma passou pelo salão comunal vazio e seguiu para o pátio, onde sabia que encontraria Lana.

Como esperado, a garota ruiva de olhos azuis estava sentada em um banco de pedra, lendo um livro e esperando por ela.

- Bom dia, Emma - Lana saudou-a com um sorriso caloroso, mas seus olhos logo se estreitaram em preocupação - Você está bem? Parece pálida.

Emma forçou um sorriso, sentando-se ao lado da amiga.

- Eu tive outro pesadelo - Ela admitiu, olhando para as mãos trêmulas - Dessa vez foi mais vívido, como se fosse uma visão do passado.

Lana franziu a testa, fechando o livro e virando-se completamente para Emma.

- O que você viu?"

Emma hesitou por um momento, tentando organizar seus pensamentos.

- Rostos... rostos que... Que me parecem familiares de alguma forma, um deles o de Narcisa e de minha mãe. E vozes, falando sobre coisas que aconteceram antes de eu nascer. Foi como se eu estivesse revivendo memórias que não são minhas.

Lana segurou a mão de Emma, oferecendo conforto silencioso.

- Talvez seja a conexão com seu pai - Sugeriu ela - Voldemort era conhecido por manipular memórias e emoções. Talvez algo sobre ele ainda esteja tentando alcançar você.

Emma assentiu, mas o pensamento a encheu de medo.

- Eu não quero isso, Lana. Eu só quero ser eu mesma, não uma sombra do meu pai. E como ele está tentando me alcançar, ele está fraco para porra.

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