O passado de Voldemort foi sombrio, especialmente sua relação com uma mulher chamada Emily Quin. Entre os dois não havia amor, apenas um desejo mútuo de usar um ao outro para vingar suas respectivas famílias.
Mas ambos foram longe demais. Emily engr...
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02 de maio de 1980
Emma estava num quarto, perto da porta, mas não podia se mexer e nem falar. Apenas observar e ouvir. Emma viu uma bebê, era ela assim que nasceu e sua mãe.
O quarto estava iluminado por uma suave luz de velas enquanto Emily Quin segurava nos braços a recém-nascida Emma. Ela sorria, embriagada pela felicidade da maternidade.
No entanto, a tranquilidade foi abruptamente interrompida quando Voldemort, o pai de Emma e antigo inimigo de Emily, entrou sorrateiramente no quarto.
Com um olhar sinistro, Voldemort se aproximou de Emily, trazendo consigo uma taça de vinho.
- Parabéns, Emily. Mas não pense que sua felicidade será duradoura - Disse ele, com um sorriso cruel.
Emily arquejou, instintivamente sentindo algo errado. Ela recuou, segurando Emma com mais firmeza.
- O que você fez? - Exigiu ela, sua voz ecoando com uma mistura de medo e raiva.
Voldemort riu, levantando a taça envenenada.
- Um pequeno presente para celebrar o nascimento de nossa filha - Respondeu ele, sua voz gélida como gelo.
Com o coração disparado, Emily olhou para a taça e então para Voldemort. Sem hesitação, ela jogou a taça no chão, o líquido se espalhando em uma mancha escura no carpete.
- Você é um monstro - Sussurrou ela, seus olhos cheios de determinação. Voldemort rugiu de raiva, sacando sua varinha.
- Você vai pagar por isso - Gritou ele, lançando feitiços mortais em direção a Emily.
Emily agiu rapidamente, colocando Emma em segurança na cama antes de se virar para enfrentar Voldemort. Sua varinha brilhou enquanto ela se defendia dos feitiços mortais, seus movimentos ágeis e precisos.
A batalha encheu o quarto com explosões de energia mágica. Emily lutava não apenas por sua própria vida, mas pela vida de sua filha. Cada feitiço lançado por Voldemort era habilmente rebatido por Emily, mas a fúria implacável do bruxo era difícil de conter.
Emily estava cansada pelo parto, mas também tinha que proteger sua filha. Cada feitiço que era lançado contra a ruiva mais velha fazia ela ficar mais fraca.
Emily não iria desistir, ela ia ficar lutando até não aguentar mais, por mas que ela já não estava mais aguentando, continuava.
Enquanto Emily lutava, Emma chorava por estar assustada, mas não podia fazer nada, afinal tinha acabado de nascer, nem falar sabia.
Emily sentiu que Voldemort lançaria um feitiço, mas específicamente, uma maldição imperdoável. Emily sabia que não ia conseguir sair viva aquela noite, na sabia que Emma sairia, sabia que ela ia sair viva, afinal o pai da bebê tinha interesse nela para o futuro.
