015. Descoberta dos Weasley

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Emma acordou com o som dos pássaros cantando lá fora, mas, para ela, o som parecia mais irritante do que agradável

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Emma acordou com o som dos pássaros cantando lá fora, mas, para ela, o som parecia mais irritante do que agradável. Virou-se na cama, tentando ignorar a luz do sol que começava a invadir o dormitório da Grifinória. Sua mente ainda estava presa à briga da noite passada com Draco Malfoy.

Draco havia traído sua confiança, contando ao pai de Emma coisas que ela havia confidenciado a ele. O pai dela, um bruxo severo e tradicional, agora estava furioso com Emma, Emma tinha certeza disso, por causa das informações que Draco havia revelado. Ela sentiu a dor da traição novamente ao lembrar das palavras venenosas que trocaram durante a briga. Não conseguia acreditar que alguém que ela considerava tão próximo pudesse fazer algo tão cruel.

Suspirando, Emma se levantou da cama e se dirigiu ao banheiro compartilhado das meninas. Olhou seu reflexo no espelho: a pele pálida, os cabelos ruivos despenteados e os olhos azuis ainda inchados de tanto chorar na noite anterior. Ela precisava se recompor. Não podia deixar Draco ver o quanto ele a tinha afetado.

Após uma rápida ducha e vestida com o uniforme da Grifinória, Emma desceu até a sala comunal. Lá, encontrou Harry, embora oficialmente fossem apenas ficantes, todos sabiam que havia algo mais entre eles. Harry estava sentado em uma das poltronas, lendo o Profeta Diário. Seus óculos estavam um pouco tortos, e ele parecia concentrado no que lia.

- Bom dia - Disse Emma, tentando soar mais alegre do que se sentia, ela vai até o mesmo, arruma o óculos do mesmo, também bagunça o cabelo dele - Gosto dele bagunçado, Potter.

Harry olhou para cima e sorriu.

- Bom dia, Emma. Dormiu bem?"

Emma deu de ombros.

- Mais ou menos. Aconteceu tanta coisa ontem...

Harry fechou o jornal e se levantou.

- Quer falar sobre isso? - Diz preocupado.

Ela balançou a cabeça.

Não agora. Vamos tomar café, estou morrendo de fome - Ela diz e da um sorriso leve - Afinal também não posso ficar sem comer, Madame Pomfrey me mata.

Eles saíram da sala comunal juntos, caminhando pelos corredores movimentados de Hogwarts até o Salão Principal. Durante o caminho, Emma percebeu que Harry estava um pouco diferente do habitual. Ele parecia distraído, como se estivesse escondendo algo. Ela tentou ignorar a sensação, atribuindo-a ao seu próprio humor sombrio.

Ao chegarem ao Salão Principal, o cheiro delicioso de comida encheu o ar. Eles se sentaram à mesa da Grifinória e começaram a se servir. Enquanto Emma colocava alguns ovos e torradas no prato, sentiu um olhar queimando em suas costas. Ela sabia exatamente quem era sem precisar se virar.

Draco estava sentado à mesa da Sonserina, lançando olhares raivosos na direção dela. Emma devolveu o olhar, deixando claro que não estava intimidada. Uma mistura de raiva e mágoa brilhou em seus olhos. Como ele pôde fazer aquilo comigo.

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