Capítulo 18

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Assim que a apresentação terminou ela foi aplaudida e cercada por alguns convidados. Antonieta não aparece muito na alta sociedade, então entende o quão estão deslumbrados ao saber o quão bela pode ser sua voz.

Minha mãe volta a chamar a atenção das pessoas avisando que os espetáculos irão continuar. Diante da minha mãe, as pessoas comportam-se como traça, quer ir até sua luz, e se queimar em seu calor. Olho para onde ela era suposto estar Antonieta, mas não a acho. Minha ideia era transar com algumas dessas dançarinas essa noite, mas perdi o interesse, quero Antonieta.

-- Filho, não vai assistir o espetáculo? —minha mãe diz segurando meu braço.

-- Perdi o interesse. Vou descansar.

-- Quer que chame alguém para te acompanhar.

-- Não Precisa. Conheço o caminho.

Não vejo Antonieta em nenhum canto do salão, então decidi procurar, pelas salas fechadas, onde os convidados podem beber tranquilamente. Abro a porta da primeira sala para a ver sentada, no sofá. Oriel está com a cabeça em seu colo, e ela faz cafuné em seus cabelos.

Tenho a máxima certeza que a atenção que ela dá a esse garoto, devia ser para mim.

-- Antônia. -- ela me encara, surpresa. Pensou que eu não ia notar sua falta?—te quero em meus aposentos, em meio tempo.

-- Sim, vossa majestade. -- olho uma última vez para aquela cena que faz meu lado ciumento se irritar, ela tirando os cabelos da testa do garoto e sussurrando em seu ouvido.

Por que esse garoto merece mais sua atenção do que eu?

Entrei em meus aposentos e tirei as vestes que pesam o meu corpo, me servi de alguns goles de vinho branco, e me sentei no sofá. A porta foi aberta, e ela apareceu. Seu olhar inexpressivo.

-- Vossa majestade. -- fez uma vénia.

-- Aproxime-se.—assim ela o fez, deixando uma curta distância em entre nós.—mas.—ela deu dois passos para frente, agarrei sua cintura e a fiz sentar em meu colo.—assim que seu marido vai a guerra, vai sentir minha falta?—ela desviou o olhar, agarrei em seu queixo e a fiz me encarar.—nao teme pela minha vida?

-- Sei, que não vai morrer.

-- O que te garante? Não sou fênix.

-- Mas, tem seu sangue. Imperador, Renom de Fênix. O homem mais forte deste império. Sendo escolhido da ave lendária, ela nunca o deixaria morrer.

-- São esses os seus sentimentos por mim. -- ela me encara seriamente, me deixando excitado e me fazendo sorrir levianamente.—seu olhar diz, morra. -- aproximou seu corpo do meu, de modo que ela se sente em minha virilha. -- você me odeia. Por que?

-- Não lhe odeio.

-- Está mentindo. -- desamarrou o nó, em seu quimono.—sabe que uma das habilidades de fênix, é ver através da mentira. Você me odeia, e mesmo assim aceitou se casar comigo, por que?

-- Pelo status de imperatriz. -- diz firmemente, a princípio também, acreditei que ela aceitaria por isso, mas isso não é verdade, ela não está aqui pelo status, ela sequer o usa. Agarro em sua nunca e a puxo para um beijo violento, quando eu voltar, irei querer saber a verdade.

Porque aceitou se casar, se sequer sente algo por mim?

Como cunhada de Christopher ela já tem um status invejável, e se fosse pelo status, ela provavelmente já teria entrado em briga com a minha mãe, sendo que ela ainda detém o monopólio do poder.

Me sinto rejeitado, e isso me faz querer mais.

A deitei sobre a cama, tirando suas roupas. Apertar suas nádegas, enquanto chupo seu pescoço.

- Espero que quando eu voltar, seus sentimentos por mim, estejam em melhores condições, querida esposa.

Transei com ela até o nascer do sol, minha ideia, fazer ela não ter forças para presenciar o momento de nossa partida, assim Oriel vai ficar triste por ela não ter se despedido dele, e então, vai morrer no campo de batalho, quando perceber que ela só se agarra a ele, porque nao tem mais ninguém a quem se agarrar, e eu não a dei chances de depositar seu carinho em mim. Mas, tudo bem. Quando eu voltar isso vai mudar. Ele estará morto, e ela não terá a quem mais recorrer a não ser despejar todo seu amor a mim.

A deixei descansando e fui me preparar em outro quarto, porque não quero que os empregados a tenha acordado, o reparem em seu corpo esbelto marcado.

Após me vestir, e comer alguma coisa, fui conferir algumas coisas com Dércio, visto que ele ficará no comando na minha ausência. Eu amo minha mãe, mas ela é muito inflexível e deixa muito trabalho acumulado. Minha mãe não tem paciência com administração mesmo assim insiste em querer fazer algo para não sucumbir de tedio.

Eu também não tenho muita paciência com assuntos relacionados ao palácio, só gerir a situação do povo já é complexo, ainda tem o conselho da assembleia, e o conselho de investidores, e por último e mais problemático, as guerras, eu entendo e gosto mais de matar do que de papéis, por isso em algum tempo Dercio fica sobrecarregado, já tive vários assistentes, que acabaram pedindo demissão por não aguentar a carga horária e a pressão no trabalho.

Depois da guerra devo dar umas férias, a Dércio ele merece.

Olho pela janela e vejo que o exército já está todo reunido do lado de fora me esperando, inclusive minha mãe ja esta la se despedido deles.

ME TORNEI A ESPOSA DO IMPERADOR DO FOGO-REENCARNADA POR FÊNIXOnde histórias criam vida. Descubra agora