01 | BLONDE BITCH

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Agora estou entrando no carro, destruindo todos os meus planos
Sei que deveria parar, mas não consigo
E contei para os meus amigos que eu estava dormindo
Mas nunca disse onde ou nos lençóis de quem
bad idea, right? – Olivia Rodrigo

Agora estou entrando no carro, destruindo todos os meus planosSei que deveria parar, mas não consigoE contei para os meus amigos que eu estava dormindoMas nunca disse onde ou nos lençóis de quembad idea, right? – Olivia Rodrigo

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Meu pai uma vez me disse que as pessoas buscam nas outras, o que falta em si próprio, mas nem sempre acabava bem. E eu acreditava no que ele dizia.

Eu sabia da história de amor dos meus pais. Todo mundo sabia. Não acredito nessa baboseira de conto de fadas, acreditava que nós precisávamos batalhar para conseguir o que queríamos.

Ou manipular até conseguir o resultado esperado.

Minha mãe decidiu fazer uma grande festa em comemoração ao aniversário de casamento dela com o papai. Claro que ele não se importava com o quanto seria gasto ou com o que seria gasto, ele deixava ela totalmente livre para fazer o que quisesse.

— Mamãe, a senhora está maravilhosa – digo e ela dá um pequeno sorriso.

— Não seja bobo – ela desliza as mãos pelo meu braço e caminhamos juntos.

Eu não estava mentindo. Mamãe estava usando um lindo vestido vermelho sangue, a peça parece ter sido feia sob-medida para ela.

Fomos em direção à uma mesa com algumas bebidas e entrego uma taça de vinho em suas mãos.

— O que eu faria sem vocês? – pergunta, sorridente, enquanto leva a taça aos lábios.

— Provavelmente viveria o resto da sua vida na companhia entediante do papai – brinco e ouço uma risada escapar de seus lábios.

— Se o seu pai ouvisse isso, ele já teria te ameaçado, querido.

— Mas a senhora não deixaria ele acabar comigo, não é, mamãe? Eu sou seu lindo bebê – faço uma voz preocupada e seu sorriso aumenta.

Abraço a cintura dela e coloco minha cabeça em seu ombro, seus dedos passam pelo meu cabelo de maneira delicada.

— O que você pensa que está fazendo com a minha esposa, seu merdinha? – a voz grave de papai soa perto e vejo ele caminhando na companhia de Octavia.

Claro que a minha irmãzinha estaria no encosto do papai.

— Não tenho culpa se ela prefere a mim – dou de ombros e ele me encara furioso.

— Ela é minha esposa.

— Ela é minha mãe.

— Parem com isso, os dois – mamãe alerta, parecendo se divertir com a situação. — Adoro quando os meus meninos disputam por mim.

— Esses garotos são irritantes – papai resmunga.

— Eles são seus filhos – mamãe contrapôs.

KILLED NIGHT | DEVIL'S NIGHT Onde histórias criam vida. Descubra agora