Já fazia uns bons minutos que o resto do grupo tinha saído, deixando eu e Tyler no quarto, junto de nossos computadores, pastas e mais pastas e cartões de acesso que acharam no meio do caminho.
De minuto em minuto algum deles vinha pra cá com mais pastas e documentos que eles acharam, especificando que éramos pra achar algo que nos ajude a sair daqui ou que nos situe de alguma forma. Como uma boa bisbilhoteira que sou, tentei olhar nas configurações de IP do computador, tentando achar nossa localização por meio disso.
Mas, por algum motivo, ambos os computadores estavam com o endereço de IP alterados. O meu demonstrando estar em Washington, D.C e o de Tyler estava no Texas, Austin pra se mais específica. O que só confirmou a minha simples teoria de que ou eles sabiam o que a gente ia tentar fazer, ou eles estão, por algum motivo, "foragidos" da polícia por assim dizer.
Afinal, por que um órgão do governo teria o endereço de IP de seus eletrônicos alterados se não fosse pra se esconder do próprio governo?
Parece uma teoria estranha, mas na minha cabeça faz sentido de alguma forma.
Tyler resmungou ao meu lado, eu o olhei.
— Que merda! — ele passou os dedos pelos cabelos ondulados. — Eu não tô conseguindo achar nada!
— Talvez a gente consiga alo desses cartões.
— Os cartões que a gente já tentou? — ele falou com sarcasmo — Ou você tem um aí que a gente não viu?
Eu sorri.
— Na verdade... — ele arregalou os olhos, me vendo tirar um cartão como os outros do meu bolso traseiro — Eu tenho um.
— E VOCÊ NÃO AVISOU? — ele tentou avançar no cartão em minhas mãos.
— Calma aí, mexicano! — eu me afastei, o fazendo praticamente pular em mim pra pega-lo — Vou dar uma olhada nele pode ser?
Tyler se ajeitou, ficando sentado novamente.
— Pode ser... só faz isso rápido.
— Com prazer!
Ele voltou a escrever algo no computador, com mais raiva dessa vez. Eu virei o cartão de passe, colocando o número atrás dele na tela de pesquisa do aplicativo que já tinha aqui.
Julgo que eles tenham esse aplicativo em todos os computadores para acesso rápido a qualquer fixa ou os caralhos que eles possam querer ou precisar.
Eu pressionei a tecla de Enter do computador.
Meus olhos se alargaram. Era impossível deles estarem ali não é?
Eu me sentei melhor, encostando minhas costas na parede, minhas mãos tremendo quando eu desci o cursor das fixas. Era impossível dos nossos pais estarem ali.... né?!
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Phantons - School Bus Graveyard
FanfictionCeline Moretti Boehler, uma garota aparentemente normal, a vida perfeita, os pais perfeitos, aparência perfeita, notas perfeitas. Mas nem tudo é como parece. E de um dia ao outro, Celine é teletransportada para uma dimensão paralela todas as noites...