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.Celine corria com todas as suas forças daquelas coisas, mancava quando a perna esquerda tocava o chão, um arranhão profundo fazia o sangue jorrar e sujar sua calça jeans.
A dor era muita mas a vontade de sobreviver era muito maior.
Corria entre as árvores, rezando para que suas coisas não caíssem no meio do caminho. Um muro foi visto não muito a frente, parecia ser de metal puro, ou seja, liso. Não iria conseguir subir por ele. Merda!
Celine tentava pensar em um plano para tentar passar aquele muro, uma porta foi vista um pouco mais para sua esquerda. A ideia de passar o muro e achar mais daquelas coisas não era agradável, mas a situação em que sua perna estava era melhor arriscar do que qualquer coisa.
A Moretti chegou seu relógio no pulso direito, faltava cinco minutos para que ela voltasse ao mundo real. A garota chegou na porta fechada e analisou por poucos segundos, não precisava de muito para perceber que era um portão automático. Olhando ao redor Celine viu os destroços de um carro poucos metros a sua esquerda, era um pulo arriscado mas precisava tentar.
Correu até o carro e subiu no capô, indo até o teto do carro, pensou em jogar as coisas por cima do muro mas o medo de perde-las a fez hesitar, se agachou e com o máximo de impulso que conseguia se jogou para cima do muro. Os seres cada vez mais perto.
Agarrou com os dedos a beira do muro, se pendurando por uma mão quando aqueles seres batiam no muro e esticavam as mãos numa tentativa falha de a pegar, o barulho deles era realmente irritante. Celine agradeceu a todos os anos de exercícios forçados nesse momento. Colocou a outra mão e se puxou para cima, a dor vindo como um baque na perna esquerda quando ela se jogou do outro lado.
Celine agarrou a coxa e se arrependeu no mesmo momento, tirou a mão rapidamente de lá enquanto se jogava sentada no chão, encostando as costas no muro de metal olhou ao redor.
Tudo estava calmo. Até de mais
A não ser por uma daquelas coisas, que por algum milagre não tinha percebido ela entrar e se lamentar pela própria perna, ele estava indo em direção a um dos inúmeros ônibus expostos ali. Era melhor acabar com ele logo.
Celine se levantou e foi na direção dele sacando sua faca, era melhor matar ele assim do que com as poucas balas que tinha.
Ele estava entrando no ônibus quando uma voz foi ouvida dentro dele, Celine jurou que era coisa de sua cabeça, era impossível ter alguém ali, estava sozinha a tanto tempo naquele mundo.
Celine entrou no ônibus agachada, fazendo o mínimo de barulho possível, quanto menos problema melhor. O ser tampava toda sua visão, a impossibilitando de ver o que tivesse na frente. Se levantou lentamente com a faca pra cima e com o resto de força que tinha cravou a lâmina com tudo do crânio dele. O ser preto caiu diretamente no chão.
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Phantons - School Bus Graveyard
FanfictionCeline Moretti Boehler, uma garota aparentemente normal, a vida perfeita, os pais perfeitos, aparência perfeita, notas perfeitas. Mas nem tudo é como parece. E de um dia ao outro, Celine é teletransportada para uma dimensão paralela todas as noites...