Meu Querido, Olhos de Gavião [Concluída]

2 𝖒𝖊𝖘𝖊𝖘 𝖉𝖊𝖕𝖔𝖎𝖘

Quando o Kuma usou os poderes de sua fruta, fui enviado para um lugar coberto por uma névoa densa. Era repleto de florestas e ruínas de pedra. Quando eu caí, uma cratera se formou em um perfeito formato de uma pata gigante no chão.

— Ainda está vivo, mesmo com todos esses ferimentos?! — exclamou a Garota Fantasma.

— Acho que é questão de tempo até que morra. — Bem-feito!
— A garota deu risada e depois saiu voando para longe.

Mas, mais alguns minutos depois, ela retornou. Ela apoiou meu braço nela e me ajudou a caminhar em direção a um grande castelo que ficava em meio a todas aquelas ruínas. Ao chegar lá, a Garota Fantasma me levou para um quarto, onde ficou cuidando dos meus ferimentos graves. A última lembrança que tive foi quando ela me ajudou a deitar na cama.

Falei, atordoado, pois tive a sensação de ter dormido por dias.
— Estou vivo... Onde estou?

Comecei a me recordar de todos os momentos difíceis que passei na ilha de Sabaody. Finalmente retomei minha consciência, despertei espantado ao notar que todo meu corpo estava coberto de ataduras e curativos.

E a garota que estava sentada ao lado da minha cama deu um grito tão alto que a fez cair da cadeira.

— Você... — O que você faz aqui?

Tentando se levantar do chão ela disse:
— E você?! — Não comece a gritar do nada!

— Onde estão minhas espadas?

— Eu não vou te devolver suas armas!

Tentei me levantar da cama mas ainda com muita dificuldade.
— Sua miserável!

Quando finalmente coloquei meus pés no chão, acabei ficando de joelhos. Ela sorriu de forma confiante e usou seu poder do: Fantasma da Negatividade.

O poder da Garota Fantasma fez com que eu me curvasse diante dela de joelhos, com as mãos apoiadas no chão, ao mesmo tempo que me deixava com pensamentos negativos sobre mim mesmo.

No final das contas eu fiquei deitado no chão feito um fracassado.
— Eu sou um lixo. — Perdão por existir.

— Isso! — Se eu me dedicar, consigo qualquer coisa!

— Como se atreve?!
— Fechei minhas mãos e cerrei os punhos.

— Pare de falar com essa voz grossa! — Isso não é fofo!

— Agora, você é meu empregado! — Entendido?! — ela franziu a sombrancelha e estava com com as mãos na cintura, na tentativa de mostrar autoridade sobre mim.

— Seja fofinho! — A garota maluca, abraçou meu corpo que deixou enfaixado em formato de um urso gigante.

— O que você está fazendo?!

— Me lagra agora sua maluca! — eu gritava e me debatia tentando me livrar daquela situação.

"Aquilo definitivamente foi a maior humilhação da minha vida."

— Eu não estou mais sozinha!
— ela apoiou a cabeça enquanto estava abraçada ao meu corpo.

— Droga! — Não consigo me mexer!

— Porcaria!

— Kumashi! — A garota maluca disse com seu tom de voz agudo e irritante.

— O que você fez comigo?! — Me larga!! — aumentei meu tom de voz.

— Perdão por ter gritado...

"Aquela maldita mais uma vez usou seus poderes em mim."

— É assim que se diz.