Meu Querido, Olhos de Gavião [Concluída]

𝖀𝖒 𝖉𝖊𝖘𝖆𝖘𝖙𝖗𝖊 𝖙𝖔𝖙𝖆𝖑

Depois que tirei o sutiã, ele sussurrou em meu ouvido:

"Você é muito bonita..." Mihawk sussurrou, com os olhos fixos em mim

As mãos de Mihawk vagavam livremente pelo meus seios expostos, absorvia cada sensação da pele com a pele. Massageava um e lambia o outro.

"Ah... N-Não sabia que você sentia desejo por mim..."

"Te desejo desde a primeira vez que nossos olhos se encontraram"

Ele começou a beijar meu pescoço enquanto sua mão acariciava a parte interna da minha coxa

"Você quer que eu continue...?

Suspirei pesadamente
"P-Por favor..."

"Gosta quando faço assim...?"

Acordei abruptamente, mas permaneci deitada nada cama, tentando processar tudo que acabei de sonhar.

Eu acordei com um sentimento estranho, como se uma onda de calor tivesse percorrendo por todo meu corpo. O sonho ainda pairava na minha mente, um misto de confusão e constrangimento que não fazia sentido algum.

— Por que eu sonhei com isso?! — murmurei para mim mesma, puxando meus cabelos para cima, tentando acalmar a mente inquieta.

— E justamente com o Olhos de Gavião... Nossa, isso foi tão estranho...
— Me perguntei por que meu corpo estava tão quente e úmido. Mas, ignorei, porque eu precisava focar no que realmente importava.

O cheiro do café me guiou até a cozinha. Mihawk, como sempre, estava em plena ação. Seu jeito de cozinhar com tanta precisão me fazia pensar em como ele gerenciava sua vida com o mesmo rigor.

— Está um pouco atrasada hoje, mas vou deixar passar já que ontem você me ajudou com a limpeza da biblioteca — ele comentou enquanto arrumava as torradas e ovos fritos nos pratos.

— Meus braços estão doendo... Há quanto tempo você deixou acumular toda aquela poeira na biblioteca?
— perguntei, tentando ignorar a doar que ainda pulsava nos meus braços.

— Antigamente eu não tinha muito tempo para fazer a limpeza com frequência

— As minhas torradas eu quero com geleia — declarei, cruzando os braços e fazendo um beicinho.

— O seu está aqui — Mihawk apontou para o prato com a geleia que eu havia solicitado.
O dia começava a melhorar um pouco com a simples perspectiva de comer algo que eu realmente gostava.

Ao olhar o outro prato, notei a quantidade exagerada de comida.
— E porque no outro há tantas?

— Porque Roronoa tem o apetite de um animal
— explicou com um tom de naturalidade que contrastava com a intensidade do meu sentimento.

— Ah! É bem lembrado
— murmurei, mordendo o sanduíche. — Aquele ali não tem a mínima noção de classe.

— Não termine de comer, ainda temos que servir isso na sala de jantar.
— A fala dele interrompeu que eu desse continuidade a minha ação.

— Certo, pode levar para lá, e eu vou procurar aquele dorminhoco para tomar café conosco
— revirei os olhos, e saí da cozinha decidida a encontrar um certo espadachim raivoso.

Ao entrar no quarto de Zoro e o vi, estirado na cama, quase como um animal em descanso. Ele parecia alheio à realidade, com o rosto escondido sob o travesseiro. O estado de sono dele era tão profundo que parecia que o simples ato de chamá-lo não iria funcionar.

— Ô! Cabeça de brócolis acorda!
— gritei, dando um leve empurrão em seu ombro.
— Levanta! É hora do café!

Ele resmungou, mas não se mexeu. Meus olhos se reviraram com um misto de frustração e resignação.