𝕺 𝖗𝖊𝖙𝖔𝖗𝖓𝖔

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— Ei... Ei, você está respirando?!
— perguntei para ele que ainda estava deitado no chão.

— Cala a boca... — Não me distrai agora...

— Que chato! — franzi as sombrancelhas e cruzei meus braços.

— Como pode dizer isso pra alguém que está preocupada com você?!
— Mas por que é que eu me preocupo com você, afinal?

— Ah, não...

Ainda com dificuldade, Zoro se levantou e conseguiu ficar sentado no chão. Mas, mais uma vez, foi cercado pelo exército de babuínos.

"Esse Haki... Só pode ser que mais alguém está vindo pra cá!"

O exército de babuínos fugiu amedrontado, pois notou a presença de um oponente mais forte que eles.
Logo após, uma figura alta que exalava imponência caminhou até mim e Zoro.

— Esta presença...

— É... — prendi a respiração.

— Você é... — disse Zoro.

— Mihawk... — Olhos de Gavião!
— falei boquiaberta.

Depois da luta com os babuínos e dos ocorridos anteriores, ele ficou por alguns momentos conversando com Mihawk. Os dois lutaram juntos contra o exército de babuínos, mas Zoro logo foi nocauteado mais uma vez, e eu tive que levá-lo para o quarto para tratar dos ferimentos de novo.

Saí do quarto e deixei ele lá descansando, para ir até a sala de estar, onde o Corsário estava.

— Eu não acredito que o Grande Mestre Moriah morreu na guerra!
— Choraminguei ao ler a notícia que estava no jornal.

— Não gosto de ouvir barulho enquanto eu estiver lendo. — Vá chorar em outro lugar!

— E você diz isso para alguém devastada feito eu? — seu desalmado!

— Diga algo reconfortante — e traga-me um chocolate quente!

— Eu sou sua convidada!

— Eu nunca a convidei. Além disso, quando retornei, você trouxe outra pessoa sem a minha permissão.

— E... — Este artigo não tem credibilidade nenhuma.
— sentado em sua poltrona, ele comentou ao analisar meticulosamente o jornal desta manhã.

— Hã?! — Então acha que o Mestre Moriah não morreu na guerra?!

— Não sei se ele está vivo ou morto...
— franziu a testa.

— Mas até onde me lembro
— Moriah estava vivo no campo de batalha. — ele explicou.

— Se ele não está morto, porque disseram que está?

— Eu não sei. — ele semicerrou os olhos.

A grande porta da sala de estar foi aberta por Zoro, que estava com o corpo completamente enfaixado por ataduras.
— C-Como você se levantou?

— Fique na cama! — Você está um caco!

— O que você quer fazer com essas espadas?! — Vai querer lutar de novo?!

— Você não vai derrotar aqueles babuínos. — E desta vez, vão te matar...

— Cala a boca! — Não é da sua conta! — Zoro disse espantando com as mãos os fantasmas que voavam na direção dele.

— Como pode me dizer isso?!
— Não está vendo eu te carreguei até aqui?!

— Olhos de Gavião! — tentando ficar em pé com dificuldade, usou a bainha da espada para se equilibrar.

Meu Querido, Olhos de Gavião [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora