Capítulo 7: Corações em Chamas

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A cidade parecia segurar a respiração enquanto Jongho, Yeosang e Hana se preparavam para o próximo movimento. Eles sabiam que a informação de Hana sobre o esconderijo central dos Lee era a melhor oportunidade que teriam para golpear seu inimigo de maneira significativa.

Na noite da operação, o ar estava carregado de tensão. Jongho reuniu seus homens, todos bem armados e prontos para o que viria. Ele olhou para Yeosang e Hana, ambos com expressões impenetráveis. Era hora de confiar nessa aliança incerta.

"Nosso alvo é o armazém no distrito norte," Jongho disse, a voz firme. "Os Lee estarão esperando, então precisamos ser rápidos e letais. Hana, você fica de olho nas entradas laterais. Yeosang, você lidera a equipe de ataque principal comigo."

Com um aceno de cabeça, o grupo se dividiu e se dirigiu para seus respectivos postos. O armazém estava envolto em escuridão, exceto pelas luzes fracas que piscavam ao longo das paredes exteriores.

Quando o relógio marcou meia-noite, a operação começou. Jongho e seus homens avançaram, movendo-se silenciosamente entre as sombras. Hana, ágil e furtiva, eliminou os guardas nas entradas laterais com precisão.

Dentro do armazém, a batalha se desenrolou rapidamente. Os homens de Jongho invadiram com força, pegando os Lee de surpresa. O som de tiros e gritos ecoava nas paredes de concreto, criando um caos controlado. Jongho se moveu com determinação, atirando com precisão mortal.

Yeosang, ao seu lado, era um espectro de morte, movendo-se com uma graça quase sobrenatural. Cada movimento era calculado, cada tiro letal. Ele estava mais focado do que Jongho jamais o tinha visto, como se cada Lee que caísse fosse uma pequena parte de sua vingança sendo cumprida.

Hana, que havia se infiltrado mais fundo no armazém, encontrou o que procurava: documentos cruciais que detalhavam operações e aliados dos Lee. Com um sorriso vitorioso, ela os recolheu e começou a recuar para se encontrar com os outros.

Mas a vitória não veio sem um custo. Quando o último dos Lee caiu, Jongho olhou ao redor e viu seus homens feridos, exaustos, mas triunfantes. Yeosang estava ao seu lado, o rosto marcado por um corte sangrento, mas seus olhos brilhavam com uma intensidade feroz.

"Conseguimos," Yeosang disse, respirando pesadamente. "Mas eles não ficarão parados. Precisamos nos preparar para a retaliação."

Jongho assentiu. "Vamos reunir nossas forças e reforçar nossas defesas. Hana, aqueles documentos podem ser a chave para desmantelar o resto da operação dos Lee."

Hana entregou os papéis a Jongho, que começou a examiná-los. "Isso vai nos dar a vantagem que precisamos," ele disse, vendo a esperança brilhar no rosto de seus aliados. "Mas devemos ser cuidadosos. Cada passo em falso pode ser nosso último."

Enquanto se retiravam do armazém, o sol começava a nascer no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e vermelho. Jongho sabia que a guerra estava longe de acabar, mas essa vitória era um sinal de que eles poderiam, de fato, derrubar os Lee.

No entanto, uma nova preocupação pesava sobre ele. A presença de Hana e sua misteriosa motivação ainda eram uma incógnita. Ele precisaria descobrir mais sobre sua nova aliada para garantir que essa frágil aliança não se transformasse em mais uma traição. E enquanto isso, ele e Yeosang teriam que permanecer vigilantes, pois a sombra dos Lee ainda pairava sobre eles, pronta para atacar a qualquer momento.

Com a cidade despertando ao seu redor, Jongho olhou para seus aliados e prometeu a si mesmo que faria o que fosse necessário para proteger seu império e vingar aqueles que haviam perdido. O labirinto de lealdades estava longe de ser navegado, e cada passo adiante traria novos desafios e perigos.

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