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Alícia

Marquei mais um tempo com as meninas lá e peguei um mototáxi pra minha casa. Cheguei em casa no silêncio e fui direto pro meu quarto, peguei uma camisola, minhas coisas e fui pro banheiro.

Meu corpo estava implorando por esse momento.

Tomei um banho maravilhoso e só não lavei a cabeça, porque ligar o difusor agora era pedir pra tomar esporro da minha mãe.

Terminei, passei meus cremes, botei minha camisola e fui deitar.

Dormir direto no pós rolê é sempre ruim pra mim, ainda mais quando eu tô estressada. E esse história com a Esheley me deu uma balançada legal, odeio esse climinha merda, sabe? Sem explicação.

CHAMADA DE VÍDEO 📞

Levei um susto quando meu telefone começou a vibrar na cama, eu já estava contando meus carneirinhos pra dormir. Era o Dumonte.

"Fala comigo, pretinha. Tá por onde?" — acendi meu abajur.
"Tô em casa, deitada. Indo dormir." — mostrei a camisola no vídeo e ele mordeu os lábios.
"Ah, tá ligado. Vou meter meu pé pra minha área. Mas aí, te dar o papo, queria te dar mais um beijinho antes de ir, tem como não?"
"Poxa, já tô deitada..." — fiz bico.
"Pô, é rapidinho. Prometo pra tu, só me fala onde tu mora, chego em 2 segundos..."
"Tá, pode vir. Beco da Paiva, eu te espero na esquina."
"Vem de camisola não, bota roupa."
"Ih..." — ri debochada.
"Papo é reto. Ta malucona né?!" — riu também.
"Não demora, tá frio."
"Tô ligando a moto já, po." — deu partida e eu desliguei.

FIM DA LIGAÇÃO

Levantei de imediato, calcei meu chinelo, peguei um casaquinho da Adidas preto e branco que eu geralmente usava pra trabalhar e saí.

Fui contando passos até a rua, morrendo de medo de dar de cara com os meus pais. Botei o pé pra fora de casa, e vi um farol acender.

Pedi pra ele não entrar na rua de moto, porque com certeza os meus pais acordariam com o barulho. O nosso beco é muito quietinho, então, qualquer barulho diferente já deixa todo mundo em alerta.

Dumonte: Falei pra botar uma roupa, né? — falou quando eu cheguei mais perto, ele estava encostado na moto e acendia um cigarro.

Alícia: O que tem de mais aqui? — olhei pra baixo e puxei um pouco a camisola de cetim, que pegava na altura das minha coxas. — Parece um vestido normal e ninguém além de você vai me ver aqui.

Dumonte: Acho bom mermo. — envolveu minha cintura com um braço e grudou nossos corpos, jogando o cigarro quase inteiro fora.

Iniciamos o nosso beijo de forma calma, um beijo lento, com muita vontade e envolvimento. Passei a ponta das unhas em seu pescoço e ele me apertou firme no corpo dele, fazendo com que eu soltasse um sorriso em meio ao beijo.

As mãos dele, que antes estavam em minha cintura, passaram a passear pelas minhas pernas, de baixo pra cima.

Nós estávamos muito envolvidos para que eu pudesse freiar seus movimentos, então, deixei que ele subisse com suas mãos por baixo da minha camisola e a levantasse até a altura da minha banda.

A partir daí, nosso beijo começou a ficar mais intenso, nós tínhamos urgência um do outro. E quanto mais ele movimentava suas mãos e me apertava, mais sedenta eu ficava.

Dumonte: Você tá sem calcinha? — parou o beijo, e me perguntou ainda com os lábios colados no meu.

Alícia: Sim! — respondi de forma pausada e dengosa.

Dumonte: Filha da puta! — falou meio rouco. — Como pode ter essa carinha de anjo e ser tão demonia?

Eu não o respondi, apenas sorri e uma de suas mãos passou de imediato para a parte da frente do meu corpo.

Nós estávamos na rua, já eram 2h da manhã e eu não fazia ideia do motivo de estar me permitindo viver isso. Acho que é o álcool.

A moto estava parada entre um poste e um beco, que era a entrada da casa de alguém. Com alguns poucos movimentos, ele me conduziu até esse beco e me encostou na parede.

Não questionei nada, afinal, não estava em condições de fazê-lo. O momento estava tão gostoso, que eu tinha era medo de como iria acabar.

Dumonte começou a beijar meu pescoço, e me pediu licença com as mãos, começando ali um movimento na minha intimidade, entre meus lábios, fazendo com que eu gemesse baixinho.

Subiu com os beijos até minha boca e voltou a me beijar com vontade e desejo. Introduziu dois dedos em mim e começou a movimentá-los fazendo com que eu me contorcesse ali.

Dumonte: Que boceta apertadinha. — ele sussurrou. — Molhada, quente, gostosa... Eu tô doidin pra ter você na minha boca.

Após falar isso, ele tirou os dedos de dentro de mim, levou até sua boca e os chupou.

Dumonte: Quero chupar sua boceta. — sussurrou.

Alícia: Aqui? — miei.

Dumonte: Aqui. — agachou em frente ao meu corpo. — Agora.

Alícia: Alguém vai pegar a gente... — eu nem pude terminar de falar.

Dumonte levantou minha camisola, encaixou seu rosto próximo a minha intimidade e iniciou os movimentos com a língua. Eu tentava ao máximo me controlar, com uma das mãos segurava seu cabelo com certa força e abafava o meu gemido com a outra.

Estava quase chegando ao ápice, quando escutei passos e puxei-o pela camisa, fazendo com que ele se levantasse.

Alícia: Tá vindo alguém. — sussurrei.

Dumonte: Se foda... Ninguém paga tuas contas. Gostosa do caralho! — me beijou.

Ficamos nesse fogo por mais algum tempo. Nós já estávamos novamente apoiados na moto, ele com a bermuda aberta e o pênis pra fora da cueca, enquanto eu o beijava e tocava uma pra ele. As coisas esquentavam cada vez mais e eu morrendo de tesão, mas aqui não era lugar, e muito menos ele a pessoa que tiraria minha virgindade.

Alícia: Eu preciso ir! — disse após finalizar o nosso beijo com selinhos e tirar sutilmente a mão de seu pau.

Dumonte: Porra... — soltou de uma forma que mais parecia um gemido. — Fica mais. — segurou firme na minha bunda, me fazendo ficar na ponta do pé.

Alícia: Você disse que era rapidinho... — disse dengosa. — E já estamos aqui há muito tempo.

Não deixei que ele me segurasse ou dissesse mais alguma coisa, apenas saí em direção a minha casa, enquanto ele se ajeitava e ligava a moto. Antes de entrar, dei mais uma olhada pra trás, ele piscou o farol, manobrou e saiu...

Novamente, pra entrar em casa, contei os passos. Afinal, não sabia nem que horas eram, e eu só precisava de uma coisa: não encontrar meu pais acordados.

Érica: Chegando agora? — estava entrando no meu quarto, quando ouvi a voz da minha mãe. — E de camisola?

Alícia: Fui levar a chave da Laís, que ela esqueceu comigo, só que eu já estava deitada.

Érica: Eu com 20 anos, também ia levar objetos esquecidos pras minhas amigas. — riu. — Seu pai me esperava... Vai dormir, vai. Que essa história aí, eu já contei muito.

POR UM FIOOnde histórias criam vida. Descubra agora