Five - Olha, tô começando a achar que o nosso pai tá evitando a gente.
Oito - Você acha? Quem não iria querer evitar a gente?
Oito - Um velho rabugento em um corpo de criança, uma garota insuportável que ninguém aguenta, um maluco das facas com complexo de herói, e a maluquete.
Lila - Pessoal, eu odeio bancar a chata, mas tá na hora da gente cair fora.
Five - Quando você diz “a gente”, tá se referindo a quem mesmo?
Lila - Eu acho que eu fui bem clara.
Five - Escuta, eu não sei quem você é ou de onde você veio, mas o que quer que seja, é melhor voltar pro seu buraco.
Diego - Ela tem razão. Temos que sair daqui. –Oito sorri com sarcasmo–
Oito - Não sei porque eu tô surpresa.
Diego - É? Porque eu não tô surpreso.
Oito entende que Diego estava insinuando que ela estava do lado de Five mais uma vez, e seu sorriso se desmancha, ficando um semblante irritado no lugar.
Lila - Eu acabei de salvar sua vida, seu pirralho de merda. Se eu não tivesse me metido, só ia sobrar seu blazer e umas meias ensanguentadas.
Five - E esse é o problema. Você é boa demais, faz perguntas demais. Você sabe demais. Luta como quem sabe o que tá fazendo.
Diego - Ele tem razão.
Oito - Obrigada.
–Fala vitoriosa–
Lila - Então, porque eu sei me defender, eu sou uma vilã?
Oito - O problema não é você saber se defender. Mas pra uma pessoa em quem as outras ficam com um pé atrás, qualquer coisa é motivo pra se desconfiar.
Lila - Ah, é? Eu não tenho culpa se eu sei me defender e você não.
–Oito fica calada e com raiva–
Os olhos de Oito brilham, e ela se aproxima de Lila.
Oito - Sorte sua que tem gente aqui. Porque da próxima vez que eu te ver, eu não vou conseguir segurar a minha vontade de te matar.
A garota vai embora, ainda com raiva.
Diego - Pegou pesado.
Lila - Não sabia que ela ia ficar com raiva de uma coisa boba.
Five - Olha, quem quer que seja tá atrapalhando a mim e a Oito. Se eu te ver outra vez, eu te mato.
–Se afasta deles, indo atrás de Oito–
Five encontra Oito um pouco mais afastada, chutando uma árvore.
Five - O quê que a árvore te fez?
Oito olha pra ele, com os olhos brilhando, e depois volta sua atenção pra árvore.
Five - Seria bom se tivesse lutado assim com aquele cara. Você é boa em luta, sabe disso. Porque não atacou?
–Oito fica calada–
Oito - Fiquei com medo, como sempre. E também, prometi pra mim mesma que só ia me defender. Só iria atacar se fosse de leve.
Five - Por quê? Você sempre gostou mais de atacar do que defender.
Oito - É, mas o tempo passa. Machuquei muita gente nesses três anos. Porque eu não aguentava aquele lugar, porque eu não conseguia controlar essa minha... “mudança de personalidade”. Por isso as freiras achavam que tinha algo de errado comigo.
Oito - No final, esses três anos não adiantaram de nada pra controlar esses meus “tics”. No fundo, ainda somos assassinos, e eu odeio lembrar disso.
Five se aproxima dela, fazendo carinho em seu rosto.
Five - Relaxa. Estamos juntos de novo.
–Oito sorri de leve–
Five – Vem. Vamos cuidar dessa ferida no seu rosto.
–Segura na mão dela, os teletransportando para a casa de Elliott–
Five - Deve ter um kit de primeiros socorros aqui em algum lugar.
–Vai até a cozinha, enquanto Oito se senta no sofá–
Five - Achei.
–Se senta ao lado de Oito, e abre a pequena maleta–
Oito - Não precisa, eu posso fazer isso.
Five - Deixa eu te ajudar. Você sempre me ajuda.
–Oito fica calada, e apenas concorda com a cabeça–
Five se aproxima do rosto de Oito, e cuida de sua ferida, enquanto a mesma o observa atentamente, vislumbrando os olhos do garoto.
Five - Pronto. Só não sei se tá bom. Eu não sei muito dessas coisas.
Oito - Não, tá bom. Obrigada.
Five - Como eu disse, você sempre me ajuda.
Five e Oito começam a ter uma pequena troca de olhares. Os dois aproximam seus rostos, fazendo ambos sentirem a respiração um do outro.
Five segura na mão de Oito levemente, acariciando-a, enquanto se aproximava mais e mais.
Elliott - Ah, já chegaram. Cadê os outros?
O homem chega na sala, fazendo Five e Oito afastarem seus rostos, um pouco desapontados.
Oito - Ainda não chegaram, Elliott. Viemos na frente.
Elliott - Ah, entendi.
–Os três ficam calados, se encarando–
Elliott - Eu perdi alguma coisa?
Five - Não.
Oito – Nada.
–Falam ao mesmo tempo, e em seguida, Oito se levanta do sofá–
Oito - Eu vou... tomar banho e depois me deitar.
–Se afasta dos rapazes, que concordam–
Oito para no meio do caminho, mudando sua atenção pra Five.
Oito – Five. Você não vai... dormir?
–Pergunta um pouco envergonhada–
Five - Depois eu vou.
Oito - Tá. Boa noite.
Five - Boa noite.
Oito - Boa noite, Elliott.
–Passa por Elliott, e vai embora–
Elliott - Ah... Boa noite.
–Five encara Elliott, um pouco sério–
Elliott - O... O que foi?
Five - Valeu, Elliott.
Elliott - O que foi que eu...
Five joga uma almofada na cara de Elliott.
No dia seguinte, após levantarem da cama e se arrumarem, Five e Oito vão até a cozinha, encontrando Luther cozinhando.
Oito - Tá fazendo o quê aqui?
Luther - Eu tô sem lugar pra ficar.
–Os outros dois reviram os olhos–
Luther - Dormiram juntos? No mesmo quarto?
Five e Oito fazem careta, dando de ombros, estranhando a surpresa de Luther.
Luther - Os dois tem que resolver esse negócio de vocês logo.
Oito - Como também tem que resolver esse negócio seu com a Allison?
Five - O que a gente faz ou deixa de fazer não é da sua conta, Luther.
–Diego entra na cozinha–
Diego - Eu não tô entendendo.
Oito - O que você não tá entendendo, Diego?
Diego - Eles ficam me seguindo. –Luther fica confuso–
Luther - Pera aí.
Diego - Os sociopatas holandeses.
Oito - “Holandeses”?
–Pergunta incrédula com a confusão de seu irmão–
Five - São suecos, seu idiota.
–Fala pra Diego–
Five - Assassinos pagos pra nos erradicar, pra não piorarmos mais a situação dessa linha do tempo.
Diego - Mas por que agora? Cara, eu fiquei... ótimo. Durante três meses. Até você aparecer.
Luther – É. Eu fiquei aqui um ano e ninguém se meteu comigo.
–Diego ergue os braços, vitorioso–
Oito - Acham mesmo que um maluco no manicômio, um gorila que ganha dinheiro batendo nos outros e uma pirralha no orfanato vão ser motivos pra enviarem três assassinos psicopatas?
Oito - O que é uma surpresa pra mim, porque eu realmente causei naquele orfanato.
–Diego e Luther estranham–
Five - Mesmo se for por minha culpa, o que não é, só temos seis dias antes do fim do mundo, e o mais perto que chegamos do papai foi na festa na entrada do Consolado.
Luther - Olha... não é bem assim, não.
–Chama a atenção dos outros três–
Five - Como assim?
Oito - Vai dizer que antes de ser segurança do Ruby, você era segurança do papai?
Luther - Não. Eu fui vê-lo.
Os quatro se sentam sob a mesa, e Luther conta como foi seu (re)encontro com Reginald.
Oito - Poxa, Luther. Se pelo menos você tivesse tomado um banho antes, ele te humilharia menos.
Oito - Agora o que eu não entendi foi: Reginald Hargreeves no meio de uma festa, socializando.
Oito - Outra coisa que eu também quero saber...
–Se apoia na mesa, aproximando-se de Luther–
Oito - Como é também se sentir oprimido pelo papai?
–Pergunta debochadamente, enquanto sorria–
Diego - Que patético.
–Se refere a Luther–
Luther - É. Pelo menos ele não me esfaqueou.
Diego - Não, cara, ele partiu seu coração.
Oito - Ele é um adulto com mais de 30 anos, já deveria se acostumar com isso.
Oito - Ah, foi mal. Esqueci que você é um grandalhão sensível.
–Luther encara ela um pouco sério–
Five que estava ao lado de Oito, coloca a mão sobre a perna dela, apertando sua coxa. A menina, acaba saltando na cadeira por impulso, fazendo Luther e Diego estranharem.
Oito - Ahm... Eu vou pegar mais café. Você quer café?
–Pergunta pra Five–
Five - Sim. Por favor.
–Fala com um leve deboche, sorrindo da menina, e se fazendo de sonso–
Oito se levanta, e vai até o bule de café, colocando em duas canecas, enquanto Elliott entra na cozinha.
Elliott - Esse é o meu roupão?
–Pergunta pra Luther, que para de comer, encarando Elliott–
Luther - Não.
–Elliott concorda, e Oito sorri–
Oito - Como coube em você?
–Pergunta baixinho, e Luther apenas faz um sinal pra ela ficar quieta 🤫–
Five - Não importa o que ele feriu. Ele sabe alguma coisa sobre viagem no tempo.
Elliott - Ahm... E por que você não faz o seu lance e viaja no tempo de volta?
Five - Alguém pode explicar?
–Pergunta impaciente, indo até Oito, que lhe entrega seu café–
Luther - Na primeira vez que ele tentou, ele e a Oito se perderam no apocalipse, e agora eles ficam de enrolação.
Diego - Na segunda, eles acabaram virando pirralhos.
Five - E da última vez que tentei, espalhei minha família em três anos diferentes em Dallas, Texas, o que possivelmente desencadeou o fim do mundo.
Oito - Mais alguma dúvida?
Elliott - Não, nenhuma.
Diego - Vocês não estão vendo o contexto. O nosso pai é líder de um complô sinistro que planeja matar o presidente.
Luther - Complô?
Oito - Ele tá se precipitando.
–Fala pra Luther–
Diego - Me precipitando? Acha mesmo?
–Pergunta com sarcasmo–
Oito - É, eu acho. Por mais que eu concorde que o nosso pai tá envolvido nisso, acho que você errou um pouco nos detalhes.
Diego - Então fala o que você acha, esperta.
Oito - O nosso pai realmente participa desse comitê secreto, mas não acho que ele seja o líder.
Oito - E o que eles provavelmente fazem são negócios sobre locais de quedas de nave.
Diego arqueia as sobrancelhas, sabendo que tinha algo a mais.
Oito - E como eles não querem que o Kennedy se intrometa nos negócios... talvez... eles estejam planejando algo... contra o presidente.
Diego - Viu? Não falei?
Five - Ignorem ele. Olha, na minha opinião, só temos uma opção.
Luther - Ah, é? E qual é?
Five - Tá na hora de reunir a Umbrella Academy.
–Oito fica contente–
Diego - Que ótimo... Reunião de família.
Luther - Tá bom. Alguém pode ir buscar a Allison?
Diego - Ainda se curtem?
–Luther fica calado, e Diego desconfia–
Diego - Temos que conversar?
Luther - Não, ela casou.
Oito - Ui.
–Faz careta–
Diego - Nossa, é difícil.
Luther - Eu vou superar.
Oito - Parabéns, então. Saber que a pessoa que você gosta tá casada com outra é tão...
–Luther, Diego, Five e Elliott ficam olhando pra ela–
Oito – Enfim... Boa sorte, gorilão.
Five - Deixa que gente busca ela.
–Se refere a Allison–
Five - Consegue buscar a Vanya sem matar ela no caminho?
–Pergunta pra Luther–
Luther - Vou tentar.
Oito - Não é pra tentar, é pra não matar. Se ela chegar aqui com um arranhão, eu te mato.
A garota segura na mão de Five, e eles os teletransporta.
Luther, Diego, Vanya e Elliott, estavam sentados na sala, esperando os outros chegarem.
Luther - [...] Como é que você tá?
–Pergunta pra Vanya–
Vanya - Bem mal, pra ser sincera.
Diego - Onde acha que está numa escala de “zero” a... “vou acabar com a vida do planeta”?
–Pergunta girando sua faca–
Vanya - Sério?
Luther - Diego, guarda essa faca, seu idiota. Ela tá bem.
Diego - Da última vez que eu vi essa daí, ela me levantou no ar e sugou minha vida com tentáculos de energia. Eu tenho direito a um tempinho pra entender.
Elliott - Ah, eu adoraria ver um tentáculo de energia.
Vanya - Eu não lembro o que eu fiz, mas me desculpa. Se é que faz diferença.
–Diego fica calado–
Diego - Faz.
Diego - Eu tô com uns problemas agora. Tem uma... garota que eu gosto.
Diego - Eu pensei que ela gostasse de mim. Mas parece que ela é...
Os três Hargreeves escutam o sino da porta tocar, junto com as risadas de Allison e Oito.
Luther - Graças a Deus.
–Se levanta do sofá–
Allison - Tem alguém aqui? Oi?
–Os outros também se levantam do sofá–
Klaus - Le petit mort, le petit mort. –Fala em francês–
Allison - Eu não falo francês.
–Fala rindo–
Klaus - É a pequena morte. É assim que fala em francês. Eu sei.
–Allison e Oito continuam rindo–
Klaus - Gente, quanta velharia.
Klaus, Allison, Five e Oito avistam os outros no andar de cima.
Klaus - Ah, olha... Eu sei que é impossível, mas... todos nós ficamos mais gatos.
Allison - Vanya.
Vanya - Não acredito que tenho mais uma irmã.
–Diz contente, descendo as escadas, assim como os outros–
Allison - Senti saudade.
Vanya - Que bom que além da Oito, mais alguém sentiu.
–Se abraçam–
Oito - Também quero participar do abraço das irmãs.
A menina cai correndo até elas, e as três se abraçam.
Diego - Você tá bêbado?
–Pergunta pra Klaus–
Klaus - Não, não. Só tomei uns...
–Vê Allison, Vanya e Oito se abraçando–
Klaus - Ah, fofura.
–Anda até elas–
Allison - Não.
–Klaus também as abraça–
Allison - Meu Deus...
–Fala resmungando–
Vanya - Oi.
Allison começa a rir, enquanto Klaus beija a cabeça de Vanya.
Klaus - Oi, Vanny.
–Se separam do abraço–
Five - Klaus, o Ben tá aqui?
Klaus - Ah, é... Não. Não, infelizmente fantasmas não viajam no tempo.
Ben - Tá de sacanagem?!
Oito - Você tem certeza que ele não tá aqui? Você costuma ser um péssimo mentiroso.
–Sussurra pra Klaus–
Klaus - Shh.
–Faz um sinal de silêncio 🤫, e Oito fica desconfiada–
Five - Tá legal, então. Vamos começar de uma vez.
–Sobe as escadas–
Klaus - E aí, meninas. Como é que tá a vida?
–Pergunta pra Vanya e Oito, enquanto subiam as escadas–
Allison - Oi, Diego. Não cumprimenta ninguém?
Diego - Oi, Allison.
–Fala resmungando, subindo a outra escada–
Allison - Eu não ouvi!
Diego - Oi, Allison!
Allison - Obrigada!
–Todos se reúnem na sala–
Five - Tá legal. Primeiro, eu quero pedir desculpa. Eu sei que eu errei feio com essa história de voltar no tempo e prender todo mundo aqui.
Five - Mas a pior coisa mesmo foi a gente ter trazido o fim do mundo junto com a gente.
Klaus - Meu Deus do céu, de novo?!
–Todos ficam calados, encarando Klaus–
Klaus - Vocês já sabiam! Por quê que eu sou sempre o último a descobrir sobre o fim do mundo?
Klaus - Ah, Meu Deus... Minha seita vai morrer de ódio. Five! Eu falei que a gente tinha até 2019.
Five - Temos até segunda. São seis dias.
Oito - Bastante diferença de épocas aí.
–Sorrir–
Klaus - Vai ser a Vanya?
Allison e Oito - Klaus!
Klaus - Quê, gente? Costuma sempre ser a Vanya.
Vanya - Você tem alguma pista, Five?
Five - É, temos uma.
–Entrega um envelope pra Allison–
Allison - Put* merda, é o papai.
–Se refere a foto–
Diego - É.
Vanya - É ele?
Diego - E ele está na praça.
Five - Eu, a Oito e o Diego temos tentado falar com o papai sobre o que isso significa. Mas até agora nada.
Diego - Como assim, “nada”? Sabemos que ele planeja matar o Kennedy.
Five - Talvez, mas não sabemos quem ou o que desencadeia o fim do mundo.
Five - Pode ser o Kennedy ou algo independente dele. Mas algo muda a linha do tempo, e temos que acertar as coisas.
Allison - Como acertar, se não sabemos o que tá errado?
Diego - Ah, qual é? Faz as contas. Sabemos que o papai tá fazendo reuniões suspeitas com pessoas suspeitas.
Diego - Sabemos que ele vai estar na praça em três dias pra matar o presidente. Então acho que sabemos o que temos que fazer.
Five - Encontrar o papai.
Diego e Oito - Matar o papai.
–Os três falam ao mesmo tempo–
Five olha pra Diego e Oito, estranhando o que eles disseram.
Vanya - Não era pra nenhum de nós estar aqui, lembram? Quer dizer, e se formos nós?
Vanya - Mais alguém aqui fez alguma coisa pra estragar a linha do tempo?
–Todos ficam calados–
Luther - O Diego anda perseguindo Lee Harvey Oswald.
Diego - E você trabalha pro Jack Ruby.
Klaus - A Allison é bastante envolvida com a política local.
Allison - Tá, e você criou uma seita.
Bem - Obrigado!
Diego - A Oito virou freira.
–Todos olham chocados para Oito–
Oito - Eu não sou freira, sua falsificação de Batman com complexo de herói.
–Fala com raiva–
Diego - Tá, então deve ter dois motivos pra você não ter se tornando freira.
Diego se refere ao motivo da garota ter medo de freiras, e também à outro motivo, que envolvia Five. Oito usa seu poder, e joga uma almofada na cara de Diego.
Five - A Oito quase matou umas freiras.
–Oito olha incrédula pra Five–
Oito - Sério?!
Vanya - Eu... Eu sou babá numa fazenda. Eu não tenho absolutamente nada a ver com isso.
Allison - Talvez tenha, só não sabemos ainda.
–Diego assobia, chamando a atenção de todos–
Diego - Prestem atenção. Tudo em nossas vidas novas tá ligado ao Kennedy. Não pode ser coincidência.
–Oito e Vanya fazem careta–
Diego - O Luther trabalha pro Ruby, Allison protesta contra o governo, nosso pai vai até a praça, o Klaus...
–Olha para Klaus mexendo em seu cabelo–
Diego - ... tá fazendo uma coisa bizarra, mas deve ter relação.
Diego - Viram, é claro que fomos enviados pra cá por um motivo especial: salvar John Fitzgerald Kennedy.
Todos começam a discutir, enquanto Five ficava calado, pensando em algo.
Five - Galera, vocês todos morrem. Eu tava lá, eu vi. Eu quero esquecer, mas não dá.
Five - Eu vi mísseis russos desintegrarem o mundo com vocês dentro. Em uma guerra que nunca aconteceu até a gente trazer ela pra cá.
Five - E o Hazel perdeu a vida pra nos salvar. Então vocês precisam calar a boca e me ouvir agora.
Five - Eu não sei se as coisas que vivemos aqui estão conectadas. Eu não sei se existe um motivo pra tudo isso. Mas nosso pai vai saber.
Five - Temos que falar com ele antes que todos e tudo o que conhecemos morra.
Luther - Tá legal, tô fora.
–Se levanta, indo embora–
Oito - Você só pode tá de palhaçada!
Five - Por acaso você me ouviu, Luther?
Luther - É. É, eu ouvi. Ouvi um velho de 58 anos que ainda quer que o papai dele venha resolver tudo.
Luther - Então não conta comigo.
–Os olhos de Oito brilham–
Oito - Então já se esqueceu que um adulto com mais de 30 anos foi atrás do papai dele porque não tinha ideia de como sobreviver sozinho!
Luther - É. Mas no final eu consegui. Tá na hora da gente crescer, galera.
Luther vai em direção a escada, enquanto os outros o chamavam. Diego vai atrás de seu irmão, e Five se teletransporta na frente do mesmo.
Five - Ninguém sai até a gente saber o que fazer.
–Luther o joga da escada, e Five consegue se teletransportar antes de chegar ao chão–
Oito - Luther!
–Se aproxima da grade–
Luther - O quê?! Ele tá bem! Vai fazer o quê?!
–Os olhos de Oito brilham novamente–
Ela estende seu braço em direção a Luther, e o faz flutuar, sufocando-o, e deixando todos preocupados.
Diego - Oito, já chega!
–Oito continua sufocando Luther–
Diego - Eu já disse pra parar!
–Diz autoritário, se aproximando de Oito, que não tirava os olhos de Luther–
Oito para de sufocar Luther, e o joga na vitrine, ao lado da porta, para que ele saia o mais rápido possível.
Diego vai até Luther, e os dois saem do local. Oito, os ignora, e decide sair pela porta dos fundos.
Klaus - Aonde você vai?
Oito - Atrás do Five.
Klaus - Oito, relaxa. Deixa o Five esfriar a cabeça. Senta aqui com a gente.
–Oito pensa um pouco, e se senta no sofá–
Klaus - Quer essa coisa aqui? Não gostei, não.
–Entrega uma pequena tigela pra Oito–
Oito - Foi o Elliott que fez?
Vanya - Foi. Mas ninguém tá afim de comer.
–Oito prova um pouco, e percebe que está bem doce–
Oito - Também, nenhum de vocês gosta de coisa tão doce assim.
Klaus - Olha, eu tô doido pra comer uns tacos, sabia? Allison, vamos?
Allison - Não quer esperar?
Klaus - Ah, você conhece os dois. Pode demorar um século pra eles fazerem as pazes. Vanya, uns tacos?
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The Least Worst Leader (The Umbrella Academy)
FanfictionOito e Five Hargreeves não se davam bem de jeito nenhum. Mas tudo muda quando os dois recebem um sermão de Reginald Hargreeves. Five convida Oito para uma aventura, em busca de testar a capacidade de seu poder. O ódio que havia entre os dois acaba s...