Livro n⁰ 2 de 10 da saga: "Improntas Quileutes".
"- Alguém já lhe disse que você parece louca olhando para ele desse jeito, Kim?
- Sim, mas eu não poderia me importar menos."
...
Jared Cameron X OC fem.
"Gente, não esqueça de votar nos capítulos, por favor. É muito importante para a divulgação da história.
Beijos e boa leitura. 💋 "
. . .
Kim estava olhando fixamente para o computador do caixa. Desde que Marlene deixou de trabalhar, tudo estava um tremendo caos. Seu pai havia lhe dado mais trabalho, mas por sorte, sua mãe o tinha repreendido, e algumas responsabilidades haviam sido tiradas.
Sua rotina era: de casa para a escola; da escola para o trabalho; e do trabalho para casa. E nos dias em que não trabalhava, ia para a casa de sua melhor amiga. Sua vida de adolescente, de fato, estava indo por água abaixo.
Sua mente estava voltada para o que havia acontecido naquela manhã, esquecendo-se de que havia uma senhora diante dela querendo pagar pelas compras.
- Com licença. - disse a Sra. Carrow, estalando os dedos, chamando a atenção da jovem.
- Me desculpa, eu estava pensando em um trabalho de escola. - disse Kim, um pouco apenada.
- Você é muito jovem para trabalhar aqui. - Ela murmurou, tirando as coisas do carrinho - Seus pais não deveriam deixá-la trabalhar.
- É o negócio do meu pai. - Ela respondeu, colocando as coisas pelo caixa.
- Ah... - disse a mulher mais velha, envergonhada.
Em seguida, ela pagou o que comprou e saiu da loja com o rosto cheio de vergonha pelo que havia dito. Kim pensou no que a senhora havia comentado, mas apagou o pensamento quando se lembrou de que estava fazendo aquilo para ajudar sua família.
Um tempo depois, Paul Lahote e Michael West entraram no supermercado. Kim sabia quem eles eram, e ver o irmão de sua ex-parceira a deixou curiosa, pois ela não o via há algumas semanas.
- Então Jared está... - disse Michael, observando Paul guardar alguns produtos enlatados. Sem Marlene, eles costumavam comer esse tipo de comida.
- Sim. - Paul respondeu, desinteressado - Uau, 2 por 1. - Ele disse com um sorriso, pois adorava pechinchas - Agora você vai conhecê-la, ela é a Garota Maluca.
- Aquela que o observava como uma loca obsessiva? - perguntou Michael, surpreso.
- Aham. - Ele murmurou balançando a cabeça - Mas não a chame assim na presença do Jared, ela quase me mordeu por chamá-la assim - Ele disse com surpresa - Eu não sabia que essa merda de imprinting era assim.
- Você nunca viu minha irmã e o Sam antes? - perguntou Michael, sarcasticamente.
- Ainda bem que a minha não vem, não me veria muito bem assim. - Ele disse com nojo.
- Quando for a sua vez, pode ter certeza de que irei rir na sua cara. - Michael o lembrou com um ar divertido.
Paul apenas bufou. E os dois foram até o caixa para pagar pelo que iriam consumir. Eles ficaram na fila e Paul acenou com a cabeça para Michael, mostrando-lhe a mais nova marca da matilha.
Minutos depois, Kim havia terminado de atender aos Smiths e quase tem um infarto quando viu os dois rapazes à sua frente, tirando um monte de coisas do carrinho.
- Boa tarde, Kim. - Michael a cumprimentou, educadamente.
Ela acenou com a cabeça em sinal de saudação, com os lábios pressionados em um sorriso forçado e nervoso.
- Como está sua irmã? - A garota perguntou a Michael, passando as coisas pelo balcão: - Não a vejo há algum tempo.
- Ela está bem, sofreu um acidente há alguns dias. - Michael comentou.
- Ah, eu ouvi alguma coisa parecida... Fico feliz que ela esteja bem, ela já pode receber visitas? - Ela perguntou preocupada.
- No momento, não. - O jovem respondeu, observando Paul revirar os olhos com irritação: - Mas não se preocupe, eu aviso quando for possível.
- Eu entendo. - Ele murmurou timidamente.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Kim estava saindo do supermercado com a cabeça repleta de coisas, inclusive o comportamento de Jared nos últimos dias. Ele voltou para a escola na mesma semana em que havia tido seu imprinting e, de acordo com Fiorella, ele a observava constantemente com intensidade.
Ela não percebeu que estava sendo seguida pelo mesmo cara que ocupava seus pensamentos. Kim entrou no carro, colocou suas coisas no banco de trás, ligou as chaves, deu a partida e acelerou, quando do nada viu algo, ou melhor, Alguém, parado na frente do carro. Ela gritou.
- Não, não!" - gritou Jared.
- OH, MERDA! - gritou Kim, enquanto pisava no freio. Mas não foi o suficiente... só oque que pose escutar foi um baque e, em seguida, o corpo de Jared estava deitado no chão. A morena ficou imóvel, seu coração batia acelerado.
"𝐾𝑖𝑚, 𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒, 𝑣𝑜𝑐𝑒̂ 𝑚𝑎𝑡𝑜𝑢 𝑎𝑙𝑔𝑢𝑒́𝑚." Sua cabeça dizia, e ela saiu do carro de forma rápida e desajeitada.
- Você está bem? - perguntou ela assustada, aproximando-se do corpo que estava de costas para ela.
- Sim, está tudo bem. - respondeu Jared, levantando-se lentamente.
- Jared! - disse a garota, ainda mais assustada. Ela correu até ele e o ajudou a terminar de se levantar - Vem, vou te levar ao hospital.
- Não, isso não é necessário, fique tranquila.
- Mas é claro que é, eu acabei de atropelar você. - Ela disse, com a voz trêmula.
Seus olhos amendoados estavam cheios de lágrimas. Jared notou isso e também percebeu que o coração dela estava bastante acelerado. Ele pegou seu rosto e fez com que ela o olhasse nos olhos.
- Ei, eu estou bem, viu?não se preocupe. - Ele repetiu, olhando nos olhos dela. Ela soluçou.
- Tem certeza? - ela sussurrou, sufocando um soluço.
- Sim, Kim. Está tudo bem. - disse Jared, com um pequeno sorriso - Eu ia perguntar se você me daria uma carona para casa, meus amigos me deixaram encalhado no meio do nada.
Ela suspirou, buscando sua própria calma, mas havia uma coisa de que sentia falta: o toque dele a acalmava de uma forma que nem ela sabia. Ela fechou os olhos e se afastou dele.
- Sim, é claro. - Ela murmurou nervosa, enxugando as lágrimas - Vamos... - Ela começou a caminhar em direção ao carro com Jared em seus calcanhares - Tem certeza de que está bem? - Ela perguntou novamente, entrando no carro.
- Eu já disse que estou bem, Kim. - Ele disse novamente, sentando-se no banco do passageiro, sorrindo com a preocupação de sua impressão.
