Livro n⁰ 2 de 10 da saga: "Improntas Quileutes".
"- Alguém já lhe disse que você parece louca olhando para ele desse jeito, Kim?
- Sim, mas eu não poderia me importar menos."
...
Jared Cameron X OC fem.
Jared estava ansioso, havia chegado da casa de sua impressão à casa de seu Alfa com um sorriso de orelha a orelha. Michael, que havia chegado de sua patrulha minutos antes, olhou para ele com curiosidade.
- E esse sorriso? - Michael perguntou.
- Eu a beijei. - Ele suspirou, apaixonado.
- O QUE?! - gritou Michael, animado - Como foi?
- Como foi o quê? - perguntou Paul, chegando com Embry à casa do Alfa.
- Jared beijou sua marca. - Michael comentou, animado.
- Eu a beijei. - Ele repetiu - Na bochecha. - Ele suspirou, percebendo que havia excitado seus irmãos por algo pequeno.
- Um avanço é um avanço, irmão. - Disse Paul, dando um tapinha no ombro do garoto.
- Além disso, seu lobo deve estar dando cambalhotas agora. - Embry acrescentou, com um sorriso presunçoso.
- Sim. - suspirou o garoto, com um sorriso bobo no rosto.
- E me diga, Jared, você entra sorrateiramente pela janela dela? - perguntou Michael, com um sorriso malicioso - Eu ouvi boatos.
- Embry, você deveria criar um jornal. - Paul incentivou, sentando-se no sofá da casa e olhando para o jornal.
- Eu o chamaria de: jornal do Call. - Embry disse, balançando as mãos no ar como se fosse um título - Com o melhor e mais sexy repórter, Embry Call.
Os três lobos riram e Jared revirou os olhos e depois foi para o sua patrulha com Seth. Ele estava feliz, mas não deixaria que seus irmãos o tornassem amargo.
Kim já havia se deitado em sua cama, suspirando com um sorriso reprimido, e então começou a rir como uma louca. Ela não conseguia acreditar em tudo o que estava passando, mas novamente aquela pergunta surgiu em sua cabeça.
Ela fechou os olhos e, depois de um último suspiro, caiu em um sono profundo.
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Na manhã seguinte, Kim acordou de bom humor. Desceu para tomar o café da manhã com os pais e depois foi tomar banho. Seu telefone tocou e ela o atendeu.
- Sim? - murmurou ela, escovando os cabelos em frente ao espelho.
- "Tnho duas notícias para você!" - gritou Fiorella - "Uma, não teremos aulas por três dias, uma garota desapareceu e a polícia começou as buscas." - Ela comentou.
- Quem desapareceu? - perguntou Kim, deixando o pente na pia e franzindo a testa.
- "Katie Quiline." - A latina respondeu. Os olhos de Kim se arregalaram de surpresa - "A garota que nos disse que tinha visto um lobo gigante na floresta, essa mesma."
- Quando foi a última vez que a viram? - perguntou Kim, ainda surpresa.
- "Dizem que ontem à noite, Katie, ela foi para a floresta sozinha e não voltou mais." - Ela relatou - "A coisa mais estranha? Meu pai, vice-chefe de polícia, me disse que Sam Uley e toooda a sua gangue estavam na floresta quando foi fazer a busca."
- Jared estava lá? - perguntou Kim, com um mau pressentimento.
- "Foi a primeira coisa que perguntei ao meu pai, e ele disse que não estava com os outros." - ela respondeu simples: - "De qualquer forma, eu lhe disse que eles são estranhos. Kim, reage."
- Por que você está me dizendo isso como se fosse uma coisa ruim, Fio? - perguntou a morena, confusa e cansada das atitudes de sua melhor amiga.
- "Por quê? Ah, porque eles foram vistos na floresta, perto de onde os cães de caça identificaram o rastro da Katie e estavam com as roupas rasgadas e com caras de loucos" - Disse Fiorella, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo - "Podem ter sido eles, Kim."
- Você tá paranoica, Fio. - Kim murmurou, cansada - Quantos comprimidos você tomou?
- "Cerca de sete, mais ou menos." - disse Fiorella, com a voz acelerada.
- Estou a caminho. - Essa foi a última coisa que Kim disse, antes de desligar e correr para a casa de sua melhor amiga drogada, e isso não era exatamente uma coisa boa.
Fiorella sofria de insônia e algumas doenças psicológicas, por isso, por prescrição de médicos e psicólogos, ela tinha de tomar remédios. No entanto, ela não era muito responsável com eles, e é por isso que Kim estava sempre se certificando de que a amiga tomasse os comprimidos nos horários certos.
A morena chegou à residência dos Quintana com a respiração pesada e muito agitada. Bateu na porta várias vezes, até que se lembrou de que sua amiga não poderia descer para abri-la naquele estado, pois suas pernas geralmente adormeciam quando ela exagerava. Ela pensou melhor e uma lembrança lhe veio à cabeça. A chave reserva estava no arbusto da direita, perto da porta, exatamente onde as raízes do arbusto se projetavam. Ela a pegou e abriu a porta, subiu correndo as escadas e abriu a porta do quarto de Fiorella, que estava dormindo.
Ele se aproximou com cautela e sentiu o pulso da garota. Estava calmo. Ela suspirou de cansaço e se sentou no pequeno sofá de solteiro da sala, ao lado da janela. Olhou para sua melhor amiga com preocupação, pois nunca a tinha ouvido tão acelerada.
Ela soltou outro suspiro e se virou para olhar a janela.
Seu rosto se contraiu ao ver um animal enorme, de quase dois metros de altura, com pelo marrom escuro e muito pomposo. Era um lobo, um lobo enorme.
"𝐾𝑎𝑡𝑖𝑒 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑣𝑎 𝑙𝑜𝑢𝑐𝑎 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑝𝑒𝑛𝑠𝑎𝑣𝑎𝑚". Ela pensou ao ver o lobo. Ele estava olhando para ela.
Ela se levantou do sofá e se afastou lentamente da janela, antes de se afastar completamente e perder o lobo de vista, e se assustou quando ouviu a porta se abrir.
- Kim? - perguntou Matheo, primo de Fiorella, que estava passando uma temporada ali.
- Theo! - ela gritou ao vê-lo, com o coração aos pulos. Ela olhou novamente pela janela e percebeu que o lobo havia desaparecido.
- O que está fazendo aqui? - perguntou o garoto, intrigado. Seu olhar recaiu sobre a prima e ele acenou com a cabeça em sinal de compreensão - De novo? - perguntou ele. Kim desviou o olhar, olhando para a floresta - Kim, você tá bem?
Ela se virou para olhá-lo quando saiu de seu transe e assentiu com a cabeça. Seu coração estava batendo forte. Ela se despediu do garoto, depois de dizer a ele que a chamasse para qualquer coisa que Fiorella precisasse, e saiu de casa, com medo de encontrar o lobo novamente.
