É o ódio que toma conta, controla vocês doisEntão ela diz que é melhor cada um ir para o seu ladoAcho que ela não conhece vocêPorque hoje, isso foi ontemOntem acabou, é um dia diferenteParece uma vitrola quebrada repetindo a mesma música
Love the Way You Lie" - Eminem feat. Rihanna
Carina andava pelo salão da festa, seus olhos escaneando a multidão enquanto tentava ignorar os olhares insistentes de vários homens que se aproximavam para cortejá-la, com um sorriso forçado, ela respondia de forma educada, mas sua mente estava longe, focada em outra pessoa.
— Você está deslumbrante esta noite, senhorita— comentou um dos homens, tentando segurar sua mão.
— Obrigada — respondeu Carina com um sorriso educado, rapidamente retirando sua mão.
Enquanto seu corpo estava presente na festa, sua mente estava fixada na figura loira que a intrigava, a missão de Carina era descobrir a identidade do herdeiro dos Messina, mas seu coração e curiosidade a levavam a querer saber mais sobre a mulher misteriosa, quem era ela? qual era sua história?
Do outro lado do salão, um dos guardas se aproximou de Maya, sua expressão séria e profissional.
— Chefe, a filha de Vicenzo DeLuca está aqui — ele informou em um tom baixo.
— Deixem ela em paz — respondeu Maya, mantendo sua expressão neutra enquanto seus olhos plhavam para Carina.
A noite avançava, e Maya foi até a varanda tentando colocar os pensamentos no lugar, ela tentava confiar em Carina mas vendo ela ali numa festa inimiga aumentava toda a sua desconfiança.
— Como foi a conversa com Amélia? — perguntou Andy se aproximando e observando a expressão pensativa de Maya.
— Foi difícil, mas também reconfortante — Maya respondeu olhando para as estrelas. — Saber que minha mãe teve alguém cuidando dela me deu uma nova força, sei que posso liderar os Messina e honrar seu legado.
— Você sempre foi uma força da natureza Maya, eu ainda acho perigoso mas se é o que você quer eu irei te apoiar.
Maya sorriu, sentindo uma onda de gratidão pela amizade de Andy, no entanto, sua tranquilidade foi interrompida por um movimento sutil no canto de seu olho um vulto de vestido branco passou correndo em direção aos banheiros, deixando um rastro de um perfume familiar.
— Carina... — sussurrou Maya, reconhecendo o perfume imediatamente.
Sem pensar duas vezes, ela se levantou e seguiu a direção do vulto, seu coração batia forte no peito, ela não podia ter ouvido aquela conversa. Ao entrar no corredor que levava aos banheiros, Maya desacelerou, seus passos ficando mais silenciosos, ela não queria assustar Carina, apenas descobrir o que ela tinha escutado.
O corredor estava quieto, exceto pelo som suave de um choro abafado, Maya seguiu o som até encontrar Carina, encostada na parede, suas mãos cobrindo o rosto enquanto lágrimas desciam. O coração de Maya apertou ao ver a dor nos olhos de Carina, mas antes que pudesse falar, Carina ergueu a cabeça, sua expressão mudando para uma mistura de raiva e desespero.
— Eu achava que você seria diferente! — gritou Carina, sua voz ecoando nas paredes do banheiro. — Mas você é podre igual a todos da máfia!
As palavras de Carina atingiram Maya como um golpe, seu corpo ficando tenso, ea não esperava uma acusação tão direta, ela respirou fundo, tentando manter a calma, mas a dor das palavras de Carina a fizeram reagir.
— Você não pode me julgar, Carina! — respondeu Maya, sua voz firme. — Você está aqui, nesta festa, sendo filha da máfia inimiga, Provavelmente para espionar, assim como qualquer um de nós faria!
Carina encarou Maya, seus olhos cheios de raiva e frustração. Ela não esperava uma resposta tão contundente.
— Espionar? — repetiu Carina, incrédula. — Você acha que estou aqui porque quero? Meu pai me obrigou a vir, eu jamais me meteria nisso porque quero eu u tenho caráter!
Maya se aproximou com raiva, cada passo carregado de intensidade.
— Você não sabe nada sobre mim! — disse Maya, sua voz baixa e ameaçadora.
Carina não recuou, erguendo o queixo desafiadoramente.
— Saber que você vai liderar uma associação criminosa já é o suficiente para mim.
Maya parou a um palmo de distância de Carina, seus olhos ardendo de fúria.
— Você deveria ir embora, Carina. Se eu fosse tão podre quanto você acha que sou, teria mandado eliminarem você assim que pisou aqui. —
— Todos têm medo do meu pai, ninguém ousaria encostar um fio de cabelo meu. — Carina riu, uma risada amarga e cheia de desdém.
— Eu não tenho medo de ninguém — Maya deu um passo ainda mais perto, suas palavras saindo como um sussurro ameaçador.
Carina riu novamente, mas desta vez a risada estava tingida de nervosismo, ela empurrou Maya, tentando afastar ela.
— Você é patética, não vai durar nada nesse mundo.
— Esta é a segunda vez que você me desafia, Carina, você está brincando com a sorte — os olhos de Maya brilhavam com raiva contida.
— Eu te desafiaria mais um milhão de vezes.
O clima tenso entre as duas era palpável, o perfume de Carina deixava Maya tonta, enquanto Carina não conseguia desviar os olhos das orbes azuis e dos lábios rosados de Maya. A tensão atingiu seu ápice quando incapaz de se controlar, Maya avançou e atacou a boca de Carina com um beijo.O
choque do contato inicial rapidamente deu lugar a uma intensidade avassaladora, Carina resistiu por um breve momento antes de ceder, correspondendo ao beijo com uma paixão igual à raiva que havia sentido as mãos de Maya seguravam firme a cintura de Carina, enquanto Carina envolvia o pescoço de Maya, puxando ela ainda mais para perto.
Com movimentos bruscos e determinados, Maya ergueu Carina e a sentou no mármore frio da pia. Carina arfou, surpresa e desejo cintilando em seus olhos. Maya se aproximou, suas mãos deslizando possessivamente pelas coxas de Carina.
— Você acha que pode falar comigo daquele jeito e sair impune? — Maya rosnou, seus lábios a poucos centímetros do ouvido de Carina.
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Duas Rainhas, Um trono.
FanfictionEm meio à teia da máfia italiana, Maya Bishop retorna à sua terra natal após a morte dos pais, determinada a assumir o comando da família. Porém, seus planos se complicam quando conhece Carina DeLuca, a encantadora filha do líder da máfia rival. Enq...