Duas Rainhas, Um trono.

Crush

É um circuitoDando voltas como um circoMe pressione, coloque sua língua na minha bocaMe jogue de volta no chão, amor, eu não sou nenhuma virgemNão sou realmente alguém que vai se rebaixar

Crush - FLETCHER

— Você acha que pode falar comigo daquele jeito e sair impune? — Maya rosnou, seus lábios a poucos centímetros do ouvido de Carina.

— Eu... eu não queria te irritar... o seu ego é tão grande — Carina começou tentando parecer ironica mas a sua voz saiu trêmula com a mistura de emoções, ela nunca esteve tão próxima de uma mulher e muito menos ardendo em desejo como estava, ela precisava voltar ao seu eixo. 

Mas Maya não deu chance e com um movimento rápido, ela deslizou os dedos pela cintura de Carina, empurrando a saia do vestido para cima e afastando a calcinha com um puxão brusco. Carina gemeu, seus olhos se fechando brevemente em um misto de surpresa e prazer e Maya aproveitou o momento para morder o lóbulo da orelha de Carina, sua respiração quente e pesada.

— Você esta adorando que eu te toque assim, não é? Tão desesperada pra quem me odeia — provocou Maya com os dedos começando a explorar se movendo com uma precisão implacável.

Ela começou devagar provocando seus dedos deslizando suavemente antes de entrar mais fundo. Carina se agarrou à borda da pia, com o seu corpo arqueando involuntariamente em direção ao toque de Maya.

Maya sentiu o aperto quente e úmido em seus dedos, a sensação alimentando ainda mais sua raiva e desejo.

— Maya... — Carina sussurrou com um gemido escapando de seus lábios. — Por favor, não tira os dedos de mim.

Os olhos de Maya brilharam com um misto de raiva e prazer, ver Carina assim tão submissa e vulnerável mexeu com algo dentro dela.

— Você está implorando agora? — Maya debochou aumentando o ritmo de seus movimentos, seus dedos se movendo com mais intensidade. — Você não está em posição de pedir nada, olha pra você, tão submissa, tão fácil.

Os dedos de Maya se moviam com uma ferocidade selvagem, penetrando Carina com força, enquanto seu polegar circulava o clitóris com pressão, Carina ofegava, seus gemidos se tornando mais altos, ecoando pelo banheiro e cada palavra de Maya era uma mistura de raiva e desejo, cada toque uma punição e uma recompensa.

"Eu não acredito que isso ta acontecendo" Carina pensava com a confusão na sua mente misturada com ondas de prazer que a dominavam "ela sabe exatamente o que fazer, como me levar ao limite"

Maya subiu a mão livre até o pescoço de Carina apertando com firmeza, era delicioso sentir Carina se render completamente sob seu controle, cada suspiro e gemido aumentando o seu prazer.

— Eu... eu não consigo mais... — Carina gemeu, sua voz entrecortada pelo prazer.

Maya se inclinou seus lábios roçando a pele suada do pescoço de Carina.

— Você vai aguentar — ela falou com a voz carregada de autoridade. — Você vai aguentar até eu dizer que pode gozar.

Ela então deu um tapa estalado na coxa de Carina fazendo ela arfar, Maya adorava essa dinâmica de dominação, onde cada toque e comando aumentavam a submissão de Carina.Os movimentos dela se tornaram ainda mais intensos, seus dedos se movendo com uma rapidez implacável, Carina sentiu uma onda de prazer crescendo dentro de si, sua respiração se tornando irregular.

— Maya, por favor...

— Shhhh quietinha — Maya sussurrou — Goza pra mim DeLuca.

Com um grito abafado Carina se desfez, seu corpo tremendo violentamente enquanto o prazer a dominava, uma sensação que ela nunca tinha sentido em toda sua vida, Maya continuou a mover os dedos prolongando o êxtase de Carina até que ela estivesse exausta e sem fôlego até que finalmente recuou com um sorriso satisfeito brincando em seus lábios enquanto observava Carina recuperar o fôlego.

Com um movimento lento ela levou os dedos encharcados até os próprios lábios, chupando um a um e saboreando cada gota seus olhos não deixaram os de Carina durante o gesto.

— É assim que as coisas funcionam comigo — Maya disse suavemente,seus olhos ainda ardendo de desejo e satisfação e Carina olhou para ela ainda tremendo mas com um brilho de aceitação e desejo renovado nos olhos.

Maya então deslizou Carina da pia a virando de costas e empurrando ela contra a bancada, ela puxou o cabelo de Carina com força inclinando sua cabeça para trás.

— Ainda não terminei com você — ela falou aproximando seus lábios do ouvido de Carina. — Quero fazer você gozar pra mim de novo.

Ela voltou a deslizar a mão entre as pernas de Carina, seus dedos encontrando o caminho com facilidade, Carina gemeu alto com seus quadris se movendo involuntariamente contra a mão dela, com a outra mão Maya segurou firme o pescoço de Carina, apertando o suficiente para sentir a pulsação acelerada.

— Você é tão apertada — Maya falou sentindo a umidade e o calor de Carina em seus dedos. — Adoro como você reage a cada toque.

— Maya, por favor... — Carina implorou, seus gemidos misturados com suspiros, a confusão em sua voz evidente. — Isso é uma tortura.

— Você vai aguentar porque é uma safada — Maya respondeu, seus dedos se movendo com intensidade agora. — Quero ver você perder o controle de novo.

Maya deu um tapa estalado na bunda de Carina, observando a pele ficar vermelha. 

— Meu deus... — Carina arfou seu corpo tremendo. — Como você faz isso tão bem...

— É a minha especialidade — Maya respondeu — Eu sei exatamente o que você precisa.

Os dedos de Maya se moviam furiosamente penetrando Carina com uma força que a fazia ver estrelas e ela sentiu outra onda de prazer crescendo dentro de si mais forte e intensa do que a anterior.

— Goza para mim de novo — Maya sussurrou apertando o pescoço de Carina um pouco mais forte. — Agora, goza enquanto eu fodo a sua buceta.

Com um gemido estrangulado Carina se desfez seu corpo inteiro tremendo enquanto o prazer a dominava, o sexo que ela já tinha feito na vida não era nada perto disso, nesse momento ela sentia como se fosse ter um ataque cardíaco ou desmaiar. 

Maya olhou para Carina mais uma vez com o seu sorriso satisfeito brilhando.

— O que você estava falando mais cedo mesmo?  — ela falou levando os dedos a boca novamente chupando devagar, era o melhor sabor que ela já tinha provado  — Tenho a impressão que você estava dizendo algo sobre eu ser podre como todos os outros, mas não foi o que pareceu agora. 

Carina ficou sem palavras, ela não tinha argumentos pra se defender após isso, a única coisa que ela sentia era que essa não seria a última vez que se renderia tão completamente.