- fala pai - falo colocando o celular no ouvido.
- está tudo bem, e a Nimmia? - ele fala e eu bufo.
- pai, eu nem conheço ela.
- por que vocês não se conhecem mais? leva ela para sair, conversa com ela, você sabe que tem que dar tudo certo.
- eu já falei que ela é só uma funcionária qualquer, e não tem o por que levar ela para sair, ela só tá fazendo a obrigação dela, e pronto.
- se isso der errado, vai cair tudo sobre você e você sabe isso - eu bufo novamente.
- eu já sei pai não precisa me lembrar isso, vai dar tudo certo.
- assim eu espero, espero que vocês tenham uma boa relação.
- nossa pai, vocês combinaram de falar a mesma coisa? a Nimmia sempre fala isso.
- só estou falando a verdade, e ela está certa.
- tá, tá pai, tchau, até o dia do jantar.
- até filho, vai com a Nimmia e se comportem.
- tá bem - o mesmo desliga a ligação.
me levanto da cama onde eu estava sentado, abro a porta. no final vejo Nimmia usando um pijama tipo baby Doll preto. porra, essa mulher quer me matar? modos Gael, modos, ela só é uma funcionária. vejo que Nimmia está na cozinha cozinhando alguma coisa e por sinal estava bem cheiroso.
- eu deixei? - falo e olho a ela de cima a baixo.
- deixou oque? - que sonsa.
- deixei você cozinhar na minha cozinha - ela revira os olhos.
- sua não, nossa, mas respondendo a sua pergunta, seu pai me mandou mensagem falando que eu podia usar as coisas da casa, já que você não teve nem a coragem de falar isso.
- a casa é minha, não é do meu pai - GAEL! tá louco? olhando para a bunda e para a coxa dela? se controla, ela é só uma funcionária qualquer.
- ah Gael faz o favor né, você quer que eu cozinhe no meu quarto? - ela fala mexendo o macarrão que está fervendo na panela. tiro os olhos da bunda dela e olho para o macarrão fervendo.
- se fosse possível bem que eu gostaria - dou uma risadinha, ela olha para mim e me fuzila com os olhos. percebi que ela tem uma dificuldade em fazer contato visual com as pessoas.
- se fode Gael, agora é sério você quer um pouco? - não cai nessa Gael!
- não quero, eu já sei cozinhar - vou até a geladeira e pego uma salada pronta.
- é sério isso?! - ela fala rindo - não era você que sabia cozinhar?
- eu sei sim, só não tô afim, diferente de outras pessoas eu trabalho e não sobra energia para ficar cozinhando - eu falo enquanto eu sento no banquinho e ponho a salada na bancada.
- diferente de algumas pessoas eu não nasci herdeiro que trabalho só por que o meu pai obriga, eu trabalho por que eu preciso - retruca ela.
- por que você não vai se fuder? vem falar coisa que nem sabe, é melhor ficar calada - abro a salada.
- eu sei muito bem oque eu estou falando - vou até a gaveta e pego o garfo vejo ela mexendo o macarrão.
- se ficar mexendo assim vai ficar uma papa não um macarrão - dou uma risadinha e volto para o banco.
- por que você não cuida da sua vida, diferente de você eu sei oque fazer.
- você parece que tá no quinto ano, sai dessa - falo e sem querer olho para a bunda da mesma, desvio, ela vira para mim e revira os olhos sem falar nada e depois se vira para o macarrão fervendo desliga o fogo ela abaixa para pegar o escorredor. não olha, não olha. ela pega o escorredor para escorrer, ela pega a panela, joga o macarrão no escorredor, escuto a água caindo na pia.
- aí porra! - escuto ela reclamando, logo depois largando a panela na pia - caralho.. - vejo ela assoprando sua mão.
- oque aconteceu? - falo meio preocupado, levanto as sobrancelhas.
- eu me queimei - ela coloca a mão na água corrente - tá preocupado por que?
- por que sem você não tem negócios - não, eu não falei isso, porra Gael. olho para a mão da mesma - vou pegar pegar a pomada.
- aeee! venci, você finalmente admitiu que depende de mim! - ela grita enquanto eu pego a pomada na dispensa.
- prefere ficar assim? - olho para ela.
- pega logo a porra da pomada - ela revira os olhos.
- tira a mão daí - ela tira a mão da torneira e coloca na minha frente, pego a pomada e passo com cuidado.
- aí - ela faz uma careta de dor.
- pronto! agora é só passar todos os dias - eu ri.
- tá rindo por que? - ela franze o cenho.
- não era você que sabia cozinhar? - eu ri mais.
- mas eu sei e para de rir da desgraça dos outros - ela esboça um sorriso. o sorriso dela é lindo, tá doido Gael, parou.
- eu? jamais - dou um sorrisinho.
- para de ser sonso.
- olha quem fala...
- cê tá querendo dizer que eu sou sonsa?
- se a carapuça serviu...
- idiota - ela ri.
- é... já tá tudo certo né? então eu vou indo - solto a mão dela quando percebo que ainda estou segurando.
- não vai comer sua salada?
- vou comer no quarto e você não vai comer o seu macarrão? - me aproximo dela, ela está ofegante, me aproximo mais ficando cara a cara com a mesma.
- é... é, eu vou colocar o molho ainda - ela fala e se vira de costas para mim. eu pego a minha salada e abro a porta do meu quarto. coloco a salada na mesa e me jogo na cama.
- oque foi isso Gael? porra, o combinado era não se envolver e não olhar para a bunda dela, mesmo que seja grande, mais que porra - falo para mim mesmo e bufo.
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como deveria ser? ou... como não deveria ser?
RomanceNimmia é uma jovem de 23 anos, que trabalha em uma empresa de negócios (empresa na qual teem suas réplicas), em que é uma funcionária qualquer e morava em um pequeno apartamento no México. em uma manhã Nimmia recebe um email dizendo sobre uma seleç...