🚨ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE🚨
Raisha Matteolli uma jovem inocente, incapaz de perceber a maldade ao seu redor. Com uma vida quase perfeita, vê tudo desmoronar ao enfrentar eventos e revelações que a mudarão para sempre, muito além do que poderia i...
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Onde eu estava não era no céu e nem no inferno, tudo estava calma, silencioso, apenas com os sons de pássaros cantando. Eu estava ali de frente a mim mesma pensativa, talvez presa em algum lugar onde somente eu existia, talvez isso seja apenas um sonho e nele sinto vontade de nunca acorda, eu podia sentir um peso sobre meu peito o que fez causar algumas emoções sendo uma delas preocupação e a única coisa que venho em mente foi ele... Christian.
Um choque quase que real me fez sumir daquele lugar lindo e encantador fazendo assim me trazer para a realidade, uma lugar onde eu nunca tinha saído e tudo aquilo não se passou apenas de um sonho profundo. O barulho de algumas vozes sussurrando venho ao meu ouvido e nela eu podia sentir um tipo medo e distanciação, com uma certa dificuldade fui abrindo meus olhos tendo a visão de uma parede preto e esse com certeza não era meu quarto, olhei para o lado e fiquei surpresa ao vê-lo quem eu menos esperava ali, segurando minha mão enquanto dormia.
Com minha outra mão levei até seu rosto fazendo levemente desenho imaginários, não foi segundo e seus belos olhos foram abertos e fitaram os meus e um sorriso quase que inexistente ganhou seus lábios.
— A cinderela decidiu acordar — zombou, aproximando sua mão do meu rosto e acariciou.
—E você? Decidiu ser menos rude, mas carinhoso? —retruquei, sorrindo pela careta que se formou em sua face
— Não irei discutir com uma pirralha.
— Claro, está sem argumentos para fala comigo.
— Não é que eu não tenho, é que eu não estou afim de conversar com você. — se sentou na cama ainda sem se tocar que segurava minha mão.
— Tá bom? - sorri
— Bom o que? - questionou, levantando as sobrancelhas
— Segurar minha mão assim tão forte — disse olhando em seus olhos e logo desviei para nossas mãos.
— Calor do momento — a soltou e cruzou os braços.
— Posso fingir que acredito se quiser. — provoquei
— Está ao seu critério, só não se iluda —se levantou da cama e me encarou— Irei busca uma sopa pra você, não se levanta.
— Óbvio que não irei levantar, ainda estou um pouco zonza — fiz força nos braços e me sentei escorando minhas costas em alguns travesseiros
Killyan, caminhou até a porta do quarto e a abriu saindo logo em seguida, agora reparando bem notei que o quarto era do christian. Não demorou muito para que o mesmo voltasse com uma tigela enorme de sopa, balançei minha cabeça negando e o mesmo fez o mesmo só que positivamente.
