🚨ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE🚨
Raisha Matteolli uma jovem inocente, incapaz de perceber a maldade ao seu redor. Com uma vida quase perfeita, vê tudo desmoronar ao enfrentar eventos e revelações que a mudarão para sempre, muito além do que poderia i...
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“Todo mundo pensa que somos perfeitos por favor, não deixe eles olharem através das cortinas”
— Melaine Martinez
Abri os olhos e virei o rosto para o lado. Killyan não estava mais deitado ao meu lado. Apoiei os cotovelos na cama e me levantei, coçando os olhos.
Bocejei, me espreguicei e olhei novamente para o lado onde ele havia dormido. Em cima do travesseiro, havia um bilhete. Peguei o pequeno papel e comecei a ler.
"Você dormiu o dia todo. Saí e voltei, e você estava no mesmo estado. Então, decidi não te acordar. Se você encontrou este bilhete, já aviso que seu irmão está chegando."
Li e reli o bilhete três vezes. Eu não podia acreditar que tinha dormido o dia inteiro. Tirei a roupa, ficando apenas de calcinha e sutiã, e caminhei até o closet procurando pelo meu roupão. Quando o encontrei, pulei para alcançá-lo e algo caiu junto com ele.
Olhei para o chaveiro de carro do meu irmão e o peguei. Meus pensamentos voltaram para o que estava escrito no bilhete, e minha felicidade explodiu, fazendo-me pular de alegria.
Apesar do grande medo que estou sentindo, contarei tudo sobre Max ao Christian, sem me importar com as consequências. Eu não suportarei que ele me toque novamente enquanto eu continuo escondendo. Saí do quarto e, no corredor, já escutava algumas vozes. Passei pelo banheiro e tomei um banho rápido, mas relaxante.
Saí do banheiro e atravessei o corredor novamente, agora indo para o meu quarto. Vesti uma calça jeans e uma blusinha. Procurei minhas sapatilhas pelo quarto e, quando as encontrei, calcei-as. Hoje era sábado, e o céu estava com cara de que logo, logo choveria.
Caminhei pelo corredor e, assim que virei para descer as escadas, meus olhos pararam nas pessoas que estavam na grande sala. Vi muitas pessoas que eu não conhecia. Um sorriso meigo chamou minha atenção no meio da multidão, e logo reconheci minha tia Joshena e, ao seu lado, seu esposo, tio Joshep. Desci as escadas, e alguns olhares se voltaram para mim, todos de pena. Franzi a testa sem entender o que estava acontecendo ali, e minha tia veio até mim, me dando um abraço apertado.
— Imagino que deve estar sendo difícil, mas saiba que a tia está aqui, tá bom? — sua voz era chorosa e eu continuei sem entender.
— Tia Joshena, do que a senhora está falando? — indaguei, me afastando do abraço.
Ela e o esposo se olharam e, antes que respondessem, alguém parou ao seu lado. Quando meus olhos encontraram os dele, não pude esconder o grande sorriso que se formou em meus lábios. Meu irmão abriu os braços e eu corri até ele, abraçando-o.
Lágrimas inundaram meus olhos e, num sussurro, escutei sua voz falhar.
— Dominic morreu — ele disse, com a voz embargada.
