The Deliverance of Change

Capítulo 2

Toda semana o Duque voltava para a vila com novos produtos e os itens solicitados. A maioria das pessoas pegava seus pedidos, mas ocasionalmente você tinha que viajar para a vila vizinha para uma entrega. Viajar para a outra vila levava cerca de duas horas a pé se você seguisse a estrada principal, mas um atalho que você conhecia pela montanha cortava um pouco o tempo. Não era tão ideal quanto a estrada principal, mas fazia o trabalho de levá-lo ao seu destino mais rápido.

Enquanto você estava arrumando sua mochila, você começou a conversar com o Duque. Você descobriu que nos dias em que ele não estava na vila, ele ainda estaria comprando e vendendo em outros lugares. Ele lhe contou sobre a arquitetura moderna e as ruas movimentadas, como as pessoas podiam pedir algo online e recebê-lo em poucos dias. Vislumbres de jornais de outras cidades e histórias do Duque mal saciaram sua curiosidade. O luxo parecia tão infinito e tão estranho ao que você estava acostumado.

“Serei capaz de acompanhá-lo enquanto você estiver negociando em outros lugares?”

“Meu, meu, ansiosos para ir embora, não é?” embora você não pudesse vê-lo, você podia dizer que ele estava sorrindo. “Esta vila tem seu charme e ainda há muito para você experimentar aqui.”

“Já estive em todos os cantos que pude alcançar. O que resta para experimentar?”

“Oh, bastante. Você está pensando apenas na terra, mas as pessoas ,” ele se demorou na palavra, suspirando agradavelmente como se isso tivesse trazido boas memórias, “as pessoas são a verdadeira experiência a ser vivida.”

“Bem, isso vai ser difícil, já que muitas pessoas não querem interagir comigo, a menos que eu esteja vendendo algo para elas.”

“Um pequeno inconveniente, mas uma oportunidade para você estar aberto a novas experiências.”

Você suspirou ao terminar de etiquetar o último pacote e o colocou em sua mochila. Ajustando a bolsa em seu corpo, você saiu da carruagem e andou até o Duque. Como esperado, ele estava sorrindo. Você acha que ainda não o viu franzir a testa.

“Viajar para outros lugares me permitiria ter novas experiências, assim como você disse. Eu sou seu mensageiro, não faria sentido eu estar com você?”

“Paciência,” ele pediu gentilmente. “Você terá sua chance, mas você deve saborear seu tempo aqui. Arrependimento após reflexão não é agradável.”

“Acho que já 'saboreei' bastante do meu tempo aqui.”

“Por que você está tão ansioso para ir embora?”

'Por quê'? Não era óbvio? Nada nunca mudou nesta vila. Quase todo mundo morreu aqui sem nunca saber como era o mundo exterior. Os poucos raros que partiram nunca mais foram ouvidos ou vistos. Os outros podiam odiar você ou cuspir em seu nome, tanto faz. Você já estava sendo julgado e temido.

“Quero experimentar algo novo, e sei que é fora desta aldeia.”

Suas palavras foram processadas em sua mente assim que você as disse, e você sentiu suas bochechas esquentarem um pouco de vergonha. Você parecia excessivamente otimista, ingênua, muito idealista para esperar que o mundo fosse sol e rosas. Você esperava que ele risse de você, mas o duque ficou quieto por um momento. Mesmo assim, seu sorriso não vacilou. Em vez disso, pareceu suavizar, assim como seus olhos.