Cap 54

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Aquelas férias estavam sendo um pouco sombrias para Madison que não parava de pensar sobre as revelações que chegaram a ela no ano anterior

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Aquelas férias estavam sendo um pouco sombrias para Madison que não parava de pensar sobre as revelações que chegaram a ela no ano anterior. Ela se olhava no espelho de sua casa, mexendo em seus cabelos escuros compridos que agora a faziam lembrar de Tom Riddle o qual ela não queria ter de se lembrar da existência, mas em uma guerra não funciona assim. A vida não funciona da maneira que esperamos e isso a Black estava aprendendo de um jeito difícil.

Ela se sentia culpada por tudo que Riddle havia feito e também sentia ódio mortal dele e de todos que ajudavam em seus planos hipocritas. Madison prometeu para si mesma que nunca seria como Voldemort.

Uma batida soou na porta e ao se virar, Remus Lupin estava escorado no batente da porta com um sorriso fraco no rosto. Madison devolveu o sorriso em um sinal de que o homem poderia entrar, Lupin veio até ela e deu um abraço na garota que retribuiu sem pensar muito. Não importava seus genes, mas sim quem realmente havia cuidado dela e a amado como filha.

- Temos que ir à casa de seu tio.

A Ordem da Fênix, Remus contara tudo sobre a ordem para a filha e eles precisavam ir até lá para terem mais segurança.

- Acho que quase todos já estão lá.
Continuou Lupin e Madison se desfez do abraço, olhando para o pai.

- Será que é seguro eu ir? Devido a quem eu sou, de quem sou filha?
Remus deu um sorriso reconfortante para ela que estava muito maior do que no ano anterior e pegou em seus ombros.

- Você é minha filha e sobrinha de Sirius Black, nada além disso importa. Saiba que todos que te amam vão estar ao seu lado independente da verdade, pois o amor funciona assim.

Era incrível como Lupin sempre conseguia fazer com que Madison sorrisse. Naquele momento ela pensou em seus amigos e principalmente em Harry, com quem havia trocado cartas as férias todas. Mady sabia que o garoto estava tão mal quanto ela e ambos conversavam sobre isso, mas cartas não bastavam.

- Acho que vou até Harry.
Sorriu ela e o pai deu uma gargalhada.

- Esses pombinhos apaixonados. Cuidem um do outro e saiba que eu te amo, filha. Não demoraremos para buscar vocês.

- Eu também te amo, pai.
Eles se abraçaram antes de a garota pegar uma passagem de trem em direção a rua dos Alfeneiros.

(.....)


Harry andava pelos bairros, deprimindo e chateado. Estava sentado em um balanço olhando para o completo vazio em sua mente, até que alguém apareceu a sua frente.

- Precisa de companhia?
Ao ouvir a voz familiar, ele levantou os olhos e reconheceu os belos olhos escuros que o encaravam. Então, Harry se levantou e abraçou a garota com toda a força.

The Chosen One/ Harry PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora