Maze Runner: The beginning (Gally)

capítulo 9

Gritos de pavor preenchem o ar, após as portas de concreto do labirinto se abrirem, dando passagem para um grupo de verdugos, os gritos de pavor começam quando eles avançam sobre os clarianos, logo o desespero se alastrou, os clarianos correm em várias direções, e acabam derrubando tochas o que faz o fogo se espelhar entre algumas árvores.
Ana estava imóvel, quando sente o corpo ser atirado no chão, ela tinha ele sido derrubada por outro clariano que estava em pânico, o clariano se levanta e sai correndo em prantos, indo em direção ao bosque, Ana estava imóvel no chão, ela olha em volta, o fogo, o pânico, os gritos ensurdecedores dos verdugos. Então, um grande verdugo grita de forma horripilante e corre até Ana, ela ainda estava caída no chão, ela não consegue se mover, por mais que quisesse, seu corpo estava suando frio e rígido, ela fecha os olhos, sentindo as lágrimas caindo de seus olhos, quando ela esperava o fim, ela ouve a voz dele....era Thomas, ele veio correndo com uma lança na mão, quando o verdugo estava quase encima de Ana, a lança de Thomas atravessa o crânio do mesmo, fazendo o verdugo recuar, o sangue de verdugo jorra em Ana, Thomas rapidamente pega a mão de Ana, a puxando pra cima e em seguida começam a correr, eles entram no bosque, Ana sente os pulmões queimando, eles correram tanto que ela mal sente as pernas, ela olha pra trás e ver um verdugo perfurando o corpo de um clariano, isso faz o sangue dela congelar, ela cai de joelhos, ela solta a mão de Thomas, ela puxava o ar com dificuldade.

Ana: vai..(puxa o ar) vai.... agora (olhando pra trás com a mão encima do peito, o coração dela parecia que ia pular pra fora sem qualquer aviso prévio)

Thomas: tá maluca?! Vamos (pegando a mão dela, ela puxa a mão de volta e nega ainda sem fôlego)

Ana: eu não consigo mais correr (coloca as mãos sobre as coxas, apertando as mesmas) vai, eu te alcanço....

Thomas: ei ei (se ajoelha no chão, na frente dela, ele passa a mão no rosto dela, na intenção de limpar o suor misturado com sangue de verdugo) eu não vou te deixar agora....tá legal? Não vou!

Ana sente vontade de chorar, e se martiliza por isso, ela queria ser forte, ela concorda em silêncio.

Thomas: ótimo...vem .

Ele se levanta, e a ajuda a se levantar, mas nesse momento um verdugo pula na frente deles, em um movimento rápido levanta as garras na direção deles, porém, Thomas é mais rápido, ele empurra Ana pra longe, e passa por baixo do verdugo, chamando a atenção dele.

Thomas: corre!

Disse pra Ana, antes de pegar uma pedra e jogar no verdugo, ele corre e o verdugo o persegue, as árvores começam a ficar mais estreitas, e o chão menos visível, fazendo Thomas tropeçar, ele cai e o verdugo avança sobre ele em um pulo, porém, quando estava sobre Thomas, Ana que estava correndo junto com eles, pelo menos tentando os acompanhar, avista uma lança no chão escuro, ela pega e sente um líquido, era sangue, ela corre na direção do verdugo, e com o máximo de força possível, atinge a lateral do pescoço do monstro, que ruge de dor e recua, Thomas se levanta rápido e corre segurando a mão de Ana, até que chegam em um lugar escondido, estava tão escuro que ana mal ver Thomas.

Ana: onde-

Ele a interrompe tampando a boca dela com a mão, olhando pra trás assustado, eles vão pra frente, e Ana tem que esforçar os olhos para ver um pequeno vestígio de luz, era uma pequena capela, coberta de Hera, Thomas bate na porta três vezes, faz uma pausa, e mais duas, a porta se abre, eles entram e a porta é fechada rapidamente, no pequeno lugar mal iluminado, Ana respira aliviada vendo os rostos conhecidos, ela não contém a vontade de chorar, lágrimas de alívio escorrem, Thomas a abraça, ela retribui o abraço, sentindo os joelhos cederem, e Thomas a segura pela cintura.

Thomas : calma....vai..vai ficar tudo bem agora.

Ana concorda, ela se afasta um pouco vendo os amigos que estavam lá, Minho, Alby, caçarola, Jeff, Newt, Chuck, Teresa, Lina e...Gally. Ela nem tinha o visto, eles estavam encostado na parede atrás de todos, estava com o rosto sem expressão, mesmo com pouca iluminação ela nota as faíscas de raiva que saiam dos olhos verdes dele, ele estava ao lado de Lina.