Capítulo 13

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Narrador 

Thranduil se remexia de dor, por conta dos esforços nos últimos tempos as suas feridas nas costas pareciam ter expandido a dor era pior e ele não podia saciar o alívio de si mesmo tocando em suas feridas, não funcionava quando era para ele mesmo, se despedaçando aos poucos vendo que não havia uma prole ainda para ocupar o seu lugar 

Pensando no que tinha feito naqueles mil anos, saciado suas vontades, fodido com as melhores prostitutas e nada sobre o futuro de seu reino, era um peso em suas costas como todos os membros do conselho olhavam com raiva e desprezando os seus pedidos 

Enquanto imaginava aquela elfa recém chegada, saciando suas vontades sobre ela com seu harém do reino, helemissa, pensava nela enquanto tomava banho não conseguindo não sentir vontade dela ser a sua rainha 

Sabendo que suas decisões recentes podiam abalar tudo que haviam construído e por mais que fosse pouco algo havia sido construído, não conseguia imaginar a raiva que helemissa estava dele 

Ultimamente eles não tiveram muitas conversas apenas encontros aleatórios pelo castelo e olhares de cima a baixo enquanto faziam as refeições diárias

Normalmente a observava dormir todas as noites, da sala do conselho aonde ficava a maior parte do tempo, assistia ela pela janela no Jardim, conversando com as flores era aquela simplicidade que fazia os olhos dele encherem de algo diferente de raiva, sim uma alegria passageira que só apareciam seus olhos quando olhava para a mesma 

- majestade? Majestade?... Sim ou não para petição? - Larys tentou chamar atenção de seu rei

Escravo de seus próprios pensamentos, não havia nem percebido que já estava na sala do trono sentado, não lembrava do seu caminho do banho até a sala da coroa, olhando para frente percebeu estar recebendo algumas petições de seus súditos 

- qual era a questão? - thranduil olhou para larys 

- sobre a falta de carne majestade, os portões estão fechados então alguém tem que ir à caça - explicou os motivos e cruzou os braços 

Balançou a cabeça, voltando ao seu controle mental, balançou a cabeça olhando para o homem, cruzou as pernas, dava para perceber o medo do elfo a sua frente, thranduil podia ser assustador quando queria, respirou fundo 

- sua petição foi aceita, próximo! - thranduil gritou chamando o próximo 

Uma vez a cada 30 dias fazia essas petições, tentando manter equilíbrio e a vida confortável na aldeia, suas costas doíam contra o trono parecia sentir pequenos galhos do trono enfiando em sua pele, quanto mais cansado de aceitar e negar repetições mais encarava os elfos

Ficou mais alguns minutos quando atendeu o último elfo que teve sua petição negada saiu da fila agora inexistente, olhou para o salão vazio e balançou a cabeça, se arrumou no trono encostando a cabeça no mesmo

-fez um trabalho incrível hoje meu rei, tenho algumas novidades para o senhor...

Fez uma pausa para ver se a majestade falaria alguma coisa, mas apenas fez um gesto com a mão dizendo ser para prosseguir, Larys se aproximou mais do trono sem subir nenhum degrau das pequenas escadas, thranduil levou a mão até seu rosto 

- a princesa eldara já está a caminho, partiram do reino do norte noite passada, estão vindo para uma conversa pessoalmente sobre a carta que o senhor mandou enviar, estão interessados na oferta - deu as notícias 

- eu não poderia estar mais empolgado - thranduil tirou a mão do rosto sua testa estava franzida 

Percebendo a falta de empolgação de sua majestade olhou em volta pediu para os guardas saírem da sala, mas eles não fizeram, thranduil chegou a dar uma risada vendo que homens seus homens não obedeciam ninguém que não fosse ele, percebendo que o conselheiro queria conversar a sós olhou para o seu soldados

Favorita do rei - Thranduil Onde histórias criam vida. Descubra agora