Favorita do rei - Thranduil

Capítulo 31 ( ATUALIZAÇÃO FINAL)

Narrador

Faça aqueles que lhe fizeram sentir o inferno experimentarem o fogo ardente da vitória e da derrota, mostrando que ações têm consequências.l, mexer com as pessoas erradas traria algo pior do que a morte, a punição eterna pelos seus erros e pecados

Não havia felicidade, nem mesmo no acerto de contas, a lembrança de todos os que morreram não traria paz, a vingança era inútil, As famílias que perderam seus filhos e companheiros jamais encontrariam paz diante de uma tragédia, mesmo que os responsáveis fossem punidos

Mas certamente todo o mal que foi feito teria consequências, não importava quais, viessem elas pela natureza ou pelas próprias mãos do rei

Aranwe arrumava as malas apressadamente, sabendo que, sem Eldora no jogo, a elfa selvagem abriria a boca, fez suas malas, planejando sair escondido do castelo antes que sua punição fosse aplicada, antes que o rei descobrisse tudo o que ele havia tramado, fugindo das consequências de suas ações

O castelo começava a se recuperar de suas perdas, assim como a aldeia, tudo estava sendo reconstruído, mas não havia felicidade até que a responsável por todas aquelas mortes fosse capturada, o rei colocou guardas na floresta em busca de Eldora, aproveitando-se do fato de ser casado com ela, usurpando o trono de Eldora, não podia mais se esconder atrás de suas muralhas, pois agora não passava de uma fugitiva

Legolas, ainda com curativos, já andava pelo castelo, agora vestido como um rei, respeitado como príncipe, os dias de escuridão haviam passado, restavam apenas as punições, Thranduil estava na sala do trono, observando ao redor, vendo todos os seus conselheiros em pé, olhando um por um, em busca de alguma confissão, Helemissa, à distância, sorria para os conselheiros

— Acho engraçado que tentaram me trair achando que não haveria consequências, e cá estamos nós... — Thranduil levantou-se da cadeira

Os conselheiros se entreolhavam, sabendo o que estava por vir, cientes do que haviam colaborado, Thranduil caminhou, aproximando-se dos conselheiros, visivelmente furioso, cheio de ira, os elfos baixavam a cabeça quando o rei se aproximava, o olhar intimidador de sua majestade parecia mortal, Larys, um dos mandantes, estava vermelho e tenso

Mesmo com uma postura imponente, Thranduil sentia dor, pois o ataque era recente, mas fingia não sentir para não parecer fraco, em silêncio, ele caminhou até Larys, parando à sua frente

— Majestade... — Larys tentou começar a se explicar

A majestade apenas olhou para o conselheiro, assustando-o e fazendo-o calar imediatament, o silêncio preencheu o local, sem dizer uma palavra, a futura rainha, no canto da sala, soltou uma risada ao observar o medo daqueles elfos

— Onde está Aranwe? — Thranduil perguntou, encarando-o

O conselheiro não respondeu, ficou um silêncio, rei ficou esperando que ele falasse alguma coisa, mas nada foi dito, Thranduil se aproximou do homem, derrubando-o no chão e fazendo-o ficar de joelhos, todos olharam assustados para o rei, não imaginando que ele teria aquela reação, Helemissa se aproximou, vendo o velho elfo no chão, Thranduil deu um beijo na cabeça de Helemissa, puxando-a mais perto pelo pescoço, Hela, apenas calma, mostrava que não teria piedade e que eles haviam de pagar tudo o que fizeram com ela

— Minha mulher, minha rainha, sua rainha... Diga! Que você é devoto a Helemissa, ela é sua senhora, sua vida está nas mãos dela — ordenou Thranduil

Larys balançou a cabeça, mostrando que não estava disposto a louvar sua rainha, Thranduil balançou a cabeça e sacou a espada, entregando-a a Helemissa, larys arregalou os olhos, assustado, percebendo qual seria o seu fim