72- Escondidos

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Harry acordou em um pulo. Estavam em uma floresta e aparentemente sozinhos. Harry ouviu os choramingos de Hermione e um choro baixo vindo de Helena e Rony.

Tá doendo. — Helena choramingou.

— O que houve? — Harry se levantou.

— Eles estruncharam. — respondeu Hermione, os dedos ocupados com a manga do amigo, onde o sangue estava mais profuso e escuro. — Ajude ela! Harry, depressa, na minha bolsa, tem um frasquinho com a etiqueta Essência de Ditamno...

— Bolsa... certo...

Harry correu para o lugar onde Hermione aterrissara, apanhou a bolsinha de contas e enfiou a mão nela. Na mesma hora, objetos após objetos começaram a se apresentar ao seu toque: ele sentiu as lombadas de couro dos livros, as mangas de lã dos suéteres, saltos de sapatos...

— Depressa!

Ele apanhou sua varinha no chão e, apontando para o fundo da bolsa mágica, ordenou:

Accio ditamno!

Um frasquinho marrom voou da bolsa; ele o aparou e voltou correndo para Hermione e Rony, cujos olhos agora estavam semicerrados: traços de córneas brancas era tudo o que se via entre suas pálpebras.

— Ele desmaiou. — disse Hermione. — Destampe-o para mim, Harry, minhas mãos estão tremendo.

O garoto arrancou a tampa do frasquinho e entregou-o a
Hermione, que aplicou três gotas da poção na ferida quando se dissipou, ary viu que sangramento cesarde ada e, ferimento agora parecia ter ocorrido há vários dias; uma pele nova se estendia sobre a carne antes exposta.

— F-Faz na Helena.

Harry agarrou o frasco e correu para Helena.

— O-Onde? — ele perguntou.

Ela apontou para a perna.

— Com licença. — Harry disse.

Ele subiu um pouco a saia justa de Helena e pingou três gotas sobre o ferimento fundo e inchado. Helena soluçou de dor e começou a chorar de novo.

— Por que estamos aqui? Pensei que estávamos voltando para o largo Grimmauld, não?

Hermione inspirou profundamente. Parecia à beira das lágrimas.

— Não sei. — Hermione disse.

— Não podemos voltar. — Helena soluçou, tentando se sentar.

— Que foi que você...?

— Quando desaparatamos, Yaxley me agarrou e não pude me livrar dele, foi mais forte e continuava me segurando quando chegamos ao largo Grimmauld, aí... bem, acho que ele deve ter visto a porta, e pensou que fôssemos entrar, então afrouxou a mão e consegui me desvencilhar, e trouxe todos para cá!

— Mas cadê ele? Espere aí... você não quer dizer que Yaxley está no largo Grimmauld? Ele não pode entrar lá, pode?

Os olhos da garota cintilaram com as lágrimas acumuladas quando assentiu.

— Harry, acho que ele pode. Eu... eu o forcei a me largar com um Feitiço Repelente, mas já o deixara penetrar a proteção do Feitiço Fidelius. Desde que Dumbledore faleceu, somos fiéis do segredo, portanto entreguei a ele o segredo, não?

Harry suspirou.

Salvio hexia... Protego totalum... Repello trouxatum... Abaffiato.... — Ouviram Hermione. — Você podia ir apanhando a barraca, Harry...

𝑆𝑊𝐸𝐸𝑇 𝐿𝐼𝐿𝑌 • HARRY POTTEROnde histórias criam vida. Descubra agora