11- O Clube de Duelos

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Helena não suportava mais ficar sentada no chão do banheiro feminino fazendo a poção com Hermione enquanto os meninos falavam e a Murta gemia

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Helena não suportava mais ficar sentada no chão do banheiro feminino fazendo a poção com Hermione enquanto os meninos falavam e a Murta gemia. Na segunda semana de dezembro a Profa. McGonagall veio, como sempre fazia, anotar os nomes dos alunos que continuariam na escola durante as festas de Natal. Harry, Helena, Rony e Hermione assinaram a lista; ouviram dizer que Draco ia ficar também, o que acharam muito suspeito. As festas seriam o momento perfeito para usar a Poção Polissuco e tentar extrair do garoto uma confissão.

Uma semana mais tarde, os quatro iam atravessando o saguão de entrada quando viram uma pequena aglomeração em torno do quadro de avisos, os alunos liam um pergaminho que acabara de ser afixado. Simas Finnigan e Dino Thomas fizeram sinal para eles se aproximarem, com ar excitado.

— Vão reabrir o Clube dos Duelos! — disse Simas. — A primeira reunião é hoje à noite! Eu não me importaria de tomar aulas de duelo; poderiam vir a calhar um dia desses...

— Quê, você acha que o monstro da Sonserina sabe duelar? — perguntou Rony, mas também leu o aviso com interesse.

— Poderia vir a calhar. — disse ele a Helena, Harry e Hermione quando entraram para jantar. — Vamos?

Assim, às oito horas daquela noite os quatro voltaram correndo para o Salão Principal. As longas mesas de jantar tinham desaparecido e surgira um palco dourado encostado a uma parede.

— Quem será que vai ser o professor? —
disse Hermione enquanto se reuniam aos alunos que tagarelavam sem parar. — Alguém me disse que Flitwick foi campeão de duelos quando era moço, talvez seja ele.

— Flitwick foi moço a muito tempo atrás. — disse Helena, contendo o riso.

Rony sorriu de canto, guardando sua risada.

— Desde que não seja... — Harry começou, mas terminou com um gemido: Gilderoy Lockhart vinha entrando no palco, resplandecente em suas vestes ameixa-escuras, acompanhado por ninguém mais do que Snape, em sua roupa preta habitual.

Lockhart acenou um braço pedindo silêncio e disse em voz alta:

— Aproximem-se, aproximem-se! Todos estão me vendo? Todos estão me ouvindo? Excelente!

"O Prof. Dumbledore me deu permissão para começar um pequeno Clube de Duelos, para treiná-los, caso um dia precisem se defender, como eu próprio já precisei fazer em inúmeras ocasiões, quem quiser conhecer os detalhes, leia os livros que publiquei.

Até mesmo Helena revirou os olhos com Harry e Rony.

"Deixem-me apresentar a vocês o meu assistente, Prof. Snape", disse Lockhart, dando um largo sorriso. "Ele me conta que sabe alguma coisa de duelos e desportivamente concordou em me ajudar a fazer uma breve demonstração antes de começarmos ".

— Não seria bom se os dois acabassem um com o outro? — cochichou Rony ao ouvido de Harry.

O lábio superior de Snape crispou-se. Harry ficou imaginando por que Lockhart continuava a sorrir; se Snape estivesse olhando para ele daquele jeito, Harry já estaria correndo o mais depressa que pudesse na direção oposta.

Helena pensava em quem Gilderoy queria impressionar com seu sorriso. Ao olhar para o lado ela teve sua resposta. Hermione e mais um monte de meninas se derretiam.

Lockhart e Snape se viraram um para o outro e se cumprimentaram com uma reverência; pelo menos, Lockhart cumprimentou com muitos meneios, enquanto Snape curvou a cabeça, irritado. Em seguida, os dois ergueram as varinhas como se empunhassem espadas.

— Como vocês veem, estamos segurando nossas varinhas na posição de combate normalmente adotada. — disse Lockhart aos alunos em silêncio. — Quando contarmos três, lançaremos os primeiros feitiços. Nenhum de nós está pretendendo matar, é claro.

— Eu não teria certeza disso. — murmurou Harry, observando Snape arreganhar os dentes.

— Um... dois... três...

Os dois ergueram as varinhas acima da cabeça e as apontaram para o oponente; Snape exclamou:

— Expelliarmus! — Viram um lampejo vermelho ofuscante e Lockhart foi lançado para o alto: voou para os fundos do palco, colidiu com a parede, foi escorregando e acabou estatelado no chão.

Draco e outros alunos da Sonserina deram vivas. Hermione dançava nas pontas dos dedos para ver melhor. Gargalhadas altas foram ouvidas, Simas, Dino e Helena se dobravam de tanto rir.

— Vocês acham que ele está bem? — guinchou tampando a boca com a mão.

— Quem se importa? — responderam Harry e Rony.

𝑆𝑊𝐸𝐸𝑇 𝐿𝐼𝐿𝑌 • HARRY POTTEROnde histórias criam vida. Descubra agora