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LUNA MONTENEGRO
📍BARCELONA, ESPANHA

Os meus pensamentos estavam longes, mal conseguia prestar atenção em uma palavra que falavam comigo

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Os meus pensamentos estavam longes, mal conseguia prestar atenção em uma palavra que falavam comigo. A briga que tive com Héctor ontem, que era para ter sido um dos melhores dias, tinha se transformado em uma repleta decepção.

Encarei a tela do computador tentando me concentrar no relatório dos jogadores, mas era quase impossível. Escuto batidas na porta.

— Podemos entrar? — Marc perguntou, entrando na sala e Lamine também —

— Já entraram, né. — Falei, sem me importar, eles caminharam até a mesa, sentando-se nas cadeiras vazias do outro lado —

— A gente veio saber como você está? — Lamine falou, com a voz calma — 

— Estou tentando ficar bem… — Respondi, tentando sorrir, mas o peso da situação ainda me oprimia — 

Marc e Lamine se entreolharam, claramente preocupados.

— Sabemos que você e Héctor brigaram feio ontem. — Marc começou, hesitante. — Isso está te afastando bastante, não é?

Suspirei, recostando-me na cadeira. 

— Sim, está. Eu só queria que ele confiasse mais em mim. Eu fui na casa do Fermin, para por um ponto final de vez. Eu jamais iria para outra coisa, estou com vontade meter a mão na cara do Fermin por ele ter usado isso e feito eu e Héctor brigarmos. — Respondi, suspirando. — 

Lamine assentiu, compreendendo.

— É difícil para ele, Luna. O ciúmes e a insegurança às vezes falam mais alto. Mas ele também precisa aprender a confiar mais em você e a controlar mais as emoções — Ele disse, tentando ser o mais justo possível — 

— Eu sei, Lamine. — Disse, sentindo uma lágrima solitária descer pelo meu rosto — Só quero que ele entenda que eu nunca faria nada para machucá-lo. 

— Talvez vocês precisam conversar de novo, com calma. — Marc sugeriu. — 

Assenti, limpando a lágrima com a manga da blusa. 

— Vocês estão certos. Mas acima disso tudo eu tenho o meu orgulho, e eu não vou procurá-ló. Se ele quiser conversar comigo ele sabe muito bem onde eu moro — Argumentei baixo, olhando para o celular em cima da mesa — 

 — Ele vai te procurar, sabe aquele lá, não vive mais sem você, Luninha. — Lamine brincou, tentando amenizar o clima tenso —

— Mas cachorrinho que eu só o Héctor. — Marc completou, sorrindo — 

— Amigos como vocês não precisam nem de inimigos. — Comentei em um tom mais suave — 

— Ah, que isso, só queremos vocês dois bem e esperamos que possam resolver isso tudo logo. — Lamine falou, com um sorriso — 

𝗠𝗬 𝗦𝗔𝗟𝗩𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡, 𝐻𝑒́𝑐𝑡𝑜𝑟 𝐹𝑜𝑟𝑡Onde histórias criam vida. Descubra agora