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LUNA MONTENEGRO
📍BARCELONA, ESPANHA

Ao terminar de organizar a última planilha de documentos, foi como se um alívio tomasse conta do meu corpo

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Ao terminar de organizar a última planilha de documentos, foi como se um alívio tomasse conta do meu corpo. Depois de horas, dentro de uma sala resolvendo os últimos assuntos pendentes, para os dois dias de folga. 

Essa folga não poderia ter chegado em um momento melhor. A minha vida estava uma bagunça, e ainda me sentia muito mal por Lana, ainda me custava a acreditar que não podia mais sequer falar com ela. Ainda mais com a pequena briga que tive com Héctor ontem, só piorou ainda mais a situação. Eu saí do apartamento dele, sem falar um “bom dia” hoje. 

Pego a minha bolsa colocando em meu ombro, e as chaves de casa. Abro a porta, dando de cara com Héctor. É só falar que a bênção de deus aparece. O sorriso no rosto dele de quem tinha algo para me falar, o típico sorriso que me fazia ficar rendida por ele.

— Meu amor, que bom que te encontrei. Temos que conversar. — Ele entrou na sala, fechando a porta atrás dele — Na verdade é mais um convite. 

Solto um suspiro, sabendo que se eu não escutasse ele não me deixaria em paz. 

— Fala, Héctor… — Respondi, em um tom baixo. deixando a bolsa na mesa — 

— Ainda está chateada comigo? — Ele perguntou, em um tom menos alegre, olhando-me com os olhos brilhando — 

— Não, só estou cansada. — Falei, em um tom mais suave, olhando para ele — 

Ele balançou a cabeça, com um sorriso pequeno. 

— Você me disse a mesma coisa ontem e adivinha você estava chateada. — Héctor rebateu, aproximando-se de mim — 

— E o que te faz ter certeza disso? — Retruquei, ainda mantendo meu olhar fixo no dele, tentando não demonstrar que estava nervosa pela nossa aproximidade — 

— Essa sua marra, lua…. — Ele inclinou-se, sussurrando perto do meu ouvido — E bom, acho que você está ficando nervosa, amor. 

Héctor me conhecia muito bem, e eu sabia disso. O ruim é que é impossível esconder algo dele, muito menos como ele sabia me desarmar. 

— Eu não estou, não. — Tentei me manter firme, em uma última tentativa — 

— Ah, minha estrela, você sabe que isso é mentira. — Ele falou, em um tom mais humorado. Deixando um chupão em meu pescoço — 

— Para com isso! Vai ficar a marca! — Reclamei, empurrando-o levemente. — 

O sorriso presunçoso nos lábios, de quem tinha conseguido o que queria estava estampado no rosto dele. Ele segurou minha cintura, me puxando para mais perto.

𝗠𝗬 𝗦𝗔𝗟𝗩𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡, 𝐻𝑒́𝑐𝑡𝑜𝑟 𝐹𝑜𝑟𝑡Onde histórias criam vida. Descubra agora