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HÉCTOR FORT
📍BARCELONA, ESPANHA

No momento do impacto, o mundo pareceu desacelerar, e uma sensação avassaladora tomou conta de mim, o carro girava em uma dança descontrolada de metal retorcido

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No momento do impacto, o mundo pareceu desacelerar, e uma sensação avassaladora tomou conta de mim, o carro girava em uma dança descontrolada de metal retorcido. A visão através do para-brisas era um emaranhado de luzes distorcidas, e o som estridente da colisão reverberava em meus ouvidos.

Meu corpo sendo lançado desgovernado dentro do veículo. Cada movimento alastrando uma dor diferente em cada parte de meu corpo, o odor se diminuiu com o arbag que preenchia o interior do carro.

Sem cinto de segurança para me ancorar, senti a força centrífuga agindo sobre mim. O impacto contra a porta foi contundente, seguido por um segundo de suspensão antes de ser lançado novamente, desta vez em direção ao painel.

A visão turva revelando destroços e vidros espalhados como confete sombrios, tentei virar meu rosto para encarar Christian no volante, o sangue por toda parte do corpo do meu amigo que estava desacordado deixou-me um tanto apavorado. Criando um cenário surreal de caos.

A dor começou a insinuar, uma sinfonia de pulsos latejantes que se estende por todo o meu corpo, em seguida a escuridão que me envolveu pareceu eterna.

Abro os olhos assustado me levantado da cama em um pulo, o suor em todo o meu corpo fazia meu coração acelerar, deixando a minha respiração ofegante, passo os olhos por toda extensão do local, soltando um suspiro aliviado ao perceber que era meu quarto.

Apenas um sonho.

Que fez-me relembrar daquele dia que estava mas para um pesadelo que para um sonho.

Tento regular minha respiração com uma mão sobre meu peito, fecho os olhos por longos segundos, reabro após minha respiração está normalizada.

Levanto-me com a ajuda das muletas, a torção que tive em meu pé direto durante o acidente fez que eu perdesse os movimentos nele durante o tempo em coma, mas com os exercícios que vou fazer na fisioterapia logo volto a andar sem a ajuda das muletas.

Caminho com todo o cuidado até o banheiro. Tomo um longo banho e demorado, sentindo o alívio após sair do banheiro.

Desço as escadas com um pouco de dificuldades por estar usando as muletas, assim que chego no último degrau escuto o grito da minha irmã que reverbou da cozinha.

― Héctor Fort Garcia! ― Maya exclamou e houve-se bonança ― Quem mandou você levantar?

― Ninguém, além do mas eu tô machucado, não alejado, maninha ― Respondi sentando na cadeira, desvio o olhar para ela que estava parada em frente à mesa negando com a cabeça ― Cadê mamãe e papai?

𝗠𝗬 𝗦𝗔𝗟𝗩𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡, 𝐻𝑒́𝑐𝑡𝑜𝑟 𝐹𝑜𝑟𝑡Onde histórias criam vida. Descubra agora