Sob Meu Comando (KinnPorsche)

Você anda mais carente.

--- KINN ---

Depois da minha noite com Porsche, onde achei que as coisas começariam a melhorar, eu tive que viajar. A verdade é que isso tinha se tornado muito mais frequente depois da interferência de Way, eu não sabia o que ele andava fazendo, mas os nossos fornecedores e negócios andavam muito mais complexos atualmente.

Quando retorno, o procuro imediatamente, mal atendeu minhas ligações no período que eu estava fora. Sei que ele também estava ocupado, por isso tínhamos trazido Pete de volta mas, caramba. Encontro Porsche na sala de treinamento conversando com o novo instrutor, muito mais íntimo do que eu gostaria.

- Porsche - O chamo da porta e ele se vira em minha direção, o sorriso que estava em seus lábios morre, ele caminha lentamente até mim.

- Macau está no hospital - Ele me informa sem nem ao menos me cumprimentar, eu ergo a sobrancelha surpreso.

- O que aconteceu? - Pergunto confuso.

- Cortesia do seu irmão. - Ele diz sorrindo debochado.

- Porsche... Sabe que não é assim. - Ele sai caminhando.

- Vamos, não temos tempo pra isso. - Eu o sigo meio confuso. Se era pra ser assim, por que não foi sem mim?

--- Quebra de Tempo ---

- Vou tirar Chay daqui a turnê está praticamente organizada, posso sair do país antes e terminar de assinar tudo antes de começar os shows. Eles vão adorar poder divulgar tudo antes. - Kim fala na porta depois da cena triste de Mitt no hospital.

- Eu não sei não, Daddy. - Chay sussurra. - Eu acho que suas fãs vão me odiar. - Kim sorri pra ele puxando-o pela cintura e beija sua cabeça.

- Essa é sua preocupação? - Ele sorri e Chay dá de ombros.

Porsche está do outro lado da sala mexendo na coleira repetidamente, eu não a usei efetivamente, mas isso ainda fazia com que ele ficasse mais tranquilo comigo. Só que, será que realmente valia a pena usar isso com esses fins? Eu me sentia mal...

- Porsche. - Me aproximo.

- Minha mãe torturou aquele garoto junto com o seu irmão... Será que alguém aqui tem dimensão do tipo de família que estamos? - Ele sussurra.

- Eles não são minha família, e você não deveria considerar a sua. - Ele me lança um olhar.

- Porchay vai embora. - Ele funga. - Eu nunca fiquei longe dele, tão longe... - Seus olhos se enchem de lágrimas e eu não sei como responder.

- Só são alguns meses, assim como se afastou ficando comigo, ele agora tem um namorado. - Eu deslizo meus dedos pelo seu rosto. - É a chance de seu irmão ser feliz.

- Eu sei... eu só... nunca. – Sua voz vacila

- Nós vamos acabar com Way, e ai você não vai mais precisar se preocupar com o bem-estar do seu irmão. - Eu agarro em sua cintura e beijo sua cabeça.

- Você vai conseguir acabar com SEU irmão? - Seu tom é pura ironia

- Você tem mesmo alguma dúvida disso. - Eu pergunto e ele desliza os dedos pela coleira. Eu fecho os olhos e suspiro, beijo sua cabeça novamente, eu adorava o cheiro do seu cabelo, ele tinha o costume de usar meu xampu.

- Vou tirar quando chegarmos em casa. – Eu indico a coleira com a cabeça.

- Jura? - Ele me olha surpreso.