--- PORSCHE ---
Eu tinha acabado de voltar de uma reunião de negócios, subo direto para o escritório de Kinn para conversar com ele sobre isso, mal tivemos tempo de nos organizar essa semana. Eu invejava Vegas e Pete, eles tinham ido embora ontem, passariam 2 meses longe e em paz.
Quando chego a porta do escritório ouço uma conversa animada, Kinn dá risadas, e aparentemente há um outro rapaz, eu não sabia quem era, bato levemente na porta e entreabro. – Espere lá fora. – Kinn lança para mim e eu ergo a sobrancelha, engulo em seco e retorno, sabendo o que significa.
Passo os próximos 20 minutos ao pé da porta ouvindo os dois conversando animadamente, e o idiota utilizando de todas suas armas e cantadas para dar em cima do Kinn, eu sinto vontade de entrar lá e quebrar a cara dele. Quando finalmente se despedem, ele sai, passa por mim e me lança um sorrisinho. – Agora você pode entrar. – Kinn diz para mim, ele adorava me fazer sentir preterido diante de outras pessoas.
Entro no escritório chateado, eu já estava um poço de emoções, com o cinto em mim há uns 3 ou 4 dias, e sem gozar há mais de uma semana, tudo já começava a ficar nebuloso. Eu já devia ter me acostumado, mas sempre caia nas armadilhas dele, e era assim que Kinn gostava, ele testava cada vez mais meus limites para me fazer dependente, dessa vez, toda vez que tinha uma reunião ele me fazia usar bolas tailandesas que se mexiam dentro de mim quando eu andava e me enlouqueciam.
Caminho até sua mesa e ele está de olho no computador. – Como foi a reunião? – Ele não olha pra mim, muito diferente de toda a atenção que deu pra aquele cara.
- Foi tudo bem... – Minha voz falha. – Você não pode... – Ele ergue o olhar e arqueja a sobrancelha.
- O que? – Ele vira a cabeça levemente me lançando um olhar curioso.
- Não pode sair flertando com qualquer pessoa. – Minha voz embarga e aspiro tentando manter a calma. – Não é só porque não posso gozar que...
- Não é porque não pode gozar que... – Ele lambe os lábios e sorri.
- Eu ainda posso satisfazer você... – Eu murmuro e fungo, Kinn sorri pra mim.
- Oh meu doce, vem até aqui. – Ele vira a cadeira para me dar espaço e eu balanço a cabeça. – Vem Porsche. – Eu fungo de novo e caminho até ele, Kinn me puxa pro seu colo e eu me enrosco em sua cintura. – Tadinho do meu brinquedo, está tão carente. – Ele desliza a mão pelas minhas costas e espalma em minha bunda.
- Eu não gostei de ver ele dando em cima de você... – Enfio minha cabeça em seu pescoço choroso. – Eu posso... – Suas mãos firmam meu cabelo me impedindo de continuar falando.
- O que você não entende, é que não é que você não pode gozar... É que você não merece. – Sua voz é grave no meu ouvido e me causa arrepios. – Olha você aqui, pronto pra subir no meu colo e me satisfazer de todas as formas, ciente do seu papel, sabe que posso te trocar a qualquer minuto, que posso usar qualquer um pra ter o que eu quero. – Eu gemo contra o seu pescoço, meu pau tenta endurecer, mas fica ainda mais dolorido do que já estava contra a merda de gaiola.
- Kinn. – Eu pelo choroso.
- Você sabe seu lugar, para que eu vou querer um brinquedo satisfeito? Para ter sua desobediência? – Ele solta uma risadinha e desliza a mão por mim até chegar ao meu pau. – Você não passa disso, seu prazer, seus gozos nessa relação não são importantes, muito pelo contrário, são o que te deixam assim. Carente no meu colo, se contorcendo, chorando, doido por um toque do seu dono, e vai fazer de tudo para conseguir isso, não é? Eu sinto prazer em te ver sofrer assim, e tudo bem, não é?
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Sob Meu Comando (KinnPorsche)
Romance- Porsche. - Ele sussurra no meu ouvido. - Olhe aquele rapaz ali do lado, bonito não? - Sua voz é grave, ele levanta ligeiramente o copo em um brinde para o cara, um loiro qualquer que devolve o brinde. - Sim, senhor. - Eu digo baixinho. - Sorrident...