Sob Meu Comando (KinnPorsche)

SEMANA Part. 1

QUERO COMENTÁRIOS DETALHADOS AO LONGO DO CAPÍTULO, EM? PEDIRAM MUITO PARA N COMENTAREM KKK

--- PORSCHE ---

DOMINGO

Acordo com uma sensação esquisita tento me mexer e percebo que estou preso, remexo meu corpo na cama e noto que minhas mãos estão amarradas junto aos meus cotovelos atrás das costas, o tesão toma conta de mim no mesmo instante, adoro a sensação de Kinn ter feito isso enquanto estava dormindo, e, principalmente, o fato de que eu não era importante o bastante para ele me comunicar sobre isso. O que não era verdade, já que tínhamos conversado sobre ontem, mas a sensação de ser manipulado assim, mexia comigo.

- Finalmente acordou, brinquedo? – Sinto meu cabelo ser agarrado e sou puxado por ele para cima, conseguindo enxergar algo além dos lençóis, gemo com seu agarre e sou levado em direção a mesa que já tinha um café da manhã disposto, sou sentado e ele se sentada na cadeira em minha frente. – É isso mesmo que quer fazer? Jogar durante toda essa semana? – Me encara sério e assinto, seu olhar fica mais intenso e percebo que não usei palavras.

- Sim, senhor. É o que eu quero. – Pressiono meus lábios.

- Certo, Porsche eu vou começar leve hoje, mas os desafios vão piorar... O que acha de jogar assim... Se cumprir tudo, não importa se usar a palavra de segurança ou não, basta que tente, a gente vai ter um final de semana especial e você vai poder ter quantos orgasmos quiser? – Meus olhos se arregalam e sorrio para Kim, faziam séculos que não tínhamos algo assim.

- Eu aceito. – Respondo não tão confiante e recebo um sorriso sacana em resposta.

- Por hoje, eu quero que fique com as mãos presas para trás o dia todo e passe o dia me servindo como um bom serviçal, vai me seguir por ai, buscar tudo que eu precisar. – Se levanta e caminha ao redor da mesa e desliza as mãos pelo meu ombro. – Já está até uniformizado. – Eu nem tinha percebido que estava com outra calça, uma preta, parecida com o terno que usava quando era segurança.

Kinn pega algumas coisas da mesa coloca no prato e põe na minha frente, depois volta a se sentar, arruma o seu próprio prato e come, eu olho para ele meio confuso. – Como vou...

- Com a boca... oras... – Ele sorri e me abaixo mordendo a comida, sentindo meu rosto ficar vermelho, e aquilo era para ser o primeiro dia fácil? Quando terminamos ele me puxa até o banheiro e escova meus dentes, lambo os lábios quando prende uma grande coleira preta que fazia meu pescoço ficar ereto. – Graças a tudo que aconteceu... Hoje teremos que trabalhar. – A guia é colocada e eu sou puxado por ela.

Kinn me deixa parado de pé ao seu lado sendo ignorado boa parte do tempo, aquilo também era um jogo psicológico, me manter sendo ignorado, como se eu fosse só um objeto para estar ali. Eu percebi que a equipe da casa tinha sido reduzida, e só estavam ali aqueles que realmente sabiam o tipo de relação que tínhamos.

- A cozinha preparou um almoço para mim, busque. – A ordem vem sem ele tirar os olhos do papel, aquilo quase me mata, respiro fundo e caminho até a cozinha, um dos empregados o que mais tinha contato com nossa relação, intimidade com Kinn coloca uma espécie de bandeja em mim, pendurada na minha cintura e no meu pescoço, agradeço e depois ando até o escritório tentando equilibrar tudo.

Paro ao lado de Kinn que sinaliza para permanecer em determinado ponto, ele come e continua olhando para os papéis, como se eu fosse apenas uma mesa, não passasse de um móvel ali. – De joelhos. – Aponta e assinto, ele junta as comidas restantes e coloca no chão. – Coma. – Ordena depois de retirar a bandeja, mais uma vez sinto o sangue fugir, eu me abaixo para comer usando só a boca e me sinto extremamente humilhado, ao mesmo tempo em que estou muito excitado.