Sob Meu Comando (KinnPorsche)

SEMANA Part. 2

VAMOS DE VIRADA NA HISTÓRIA? Estava precisando né? 

DEIXAR TUDO MAIS ENROLADO KKK

--- PORSCHE---

Passo o dia de quinta quase todo dormindo, só acordo pra comer, a verdade é que essa foi uma das semanas mais cansativas do meu relacionamento com o Kinn. Nós já tínhamos tido momentos muito intensos, semanas bastante corridas, mas nunca assim.

Tomo um banho a noite e encontro Kinn parado perto da cama com os braços cruzados, ele está de jeans e uma camisa. – Não te vi hoje.

- Me mandou descansar. – Falo dando de ombros e Kinn se aproxima arrancando a toalha do meu corpo.

- Se veste. – Arquejo a sobrancelha, caminho até a cama atrás dele.

Eu visto a cueca preta vendo Kinn me observar, e uma camiseta de manga longa transparente, preta cheia de furinhos. Ele empurra as botas com os pés e eu ergo o olhar pra ele confuso.

- Você vai correr. – Eu abro e fecho a boca algumas vezes, mas me abaixo para calçar.

Quando levanto Kinn me observa de cima a baixo, eu respiro fundo. – A casa toda foi esvaziada hoje, a brincadeira é a de sempre, você corre, se eu te pegar...- Ele caminha em minha direção e eu dou as costas saindo do quarto, correndo.

Eu adorava isso, me lembrava muito quando nos conhecemos, era uma adrenalina maravilhosa, as regras eram simples, não valia se esconder, tinha que estar sempre em movimento pela casa. Eu tinha certeza que minha coleira tinha um rastreador que mostrava pra ele exatamente onde eu estava, mas fazer o que se eu era masoquista e gostava disso?

Eu ando pela casa meio calmo, Kinn sempre tentava me cansar, eu achava divertido o fato de me vestir com roupas relativamente sexys, mas nunca sem nada, tinha medo de pessoas aqui, apesar de alguns poucos já terem me visto nu, ele nunca permitia que ficassem a sós comigo, uma única vez um deles tinha me tocado inapropriadamente, tenho certeza que Kinn o matou.

Kinn aparece na esquina do cômodo em que estou e arquejo surpreso, me virando e correndo em outra direção, ouço sua risada vindo atrás de mim, faço de tudo para despistá-lo e tenho quase certeza que consigo.

Meu coração está disparado quando Kinn me empurra contra a parede, me beija com força e luto contra ele, empurro seu peito, mas ele consegue me prender. Mordo seus lábios com força e o sinto vacilar, ele se afasta, segurando seus lábios e me olha puto, saio correndo sorrindo antes que as coisas fiquem piores.

Sinto-o me agarrar por trás, mas desço em direção as partes de baixo da casa pra testar minha teoria e me escondo no fundo de um armário, demora pouco tempo pra Kiin estar andando por lá, espero ele ir pro outro lado e passo por ele subindo as escadas, ouço seus passos atrás de mim e corro mais rápido.

Subo as escadas correndo, mas Kinn me alcança antes que eu chegue ao fim do corredor, ele me empurra contra a parede. – Isso não é justo, a coleira tem rastreador. – Eu falo quando ele se joga contra mim.

- Você nunca reclamou disso antes... – Ele prende meu pescoço com seu antebraço me impedindo de sair.

- Mas... – Sussurro e o aperto no meu pescoço aumenta enquanto ele desliza a outra mão pelo meu corpo.

- Dessa vez você me deixou te pegar tão fácil... – Eu gemo quando ele desliza a mão pelo meu pau ainda preso.

- Talvez eu quisesse ir pra caixa como um bom brinquedo. – Sussurro ainda em um grunhido.