Quer que eu te conte uma coisa?

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--- KINN ---

Entro no banheiro e me deparo com Porsche completamente cheio de espuma, eu paro encostado na pia e cruzo meus braços observando, ele canta uma música desajeitado e eu sorrio. Tiro minhas roupas rapidamente e me aproximo do box, carregando uma chave comigo.

Eu aproveito o momento em que ele tira o xampu para entrar e o abraço por trás, Porsche pula surpreso e depois se derrete contra mim, coloco a chave na bancada e beijo seu pescoço. – Achei que precisava de alguma ajuda. – Ele me dá um sorriso.

Pego a esponja da sua mão e termino de passar pelo seu corpo, me abaixo e ensaboou seus pés, Porsche me observa. Eu subo e beijo seu pescoço, dou um selinho em seus lábios. – Você está bem? – Passo a mão pelos seus cabelos e ele assente.

- Sim s. – Eu lhe dou mais um selinho.

- Que tal tiramos isso...? Para ficar mais confortável? – Eu pego a chave e Porsche segura a minha mão, ele tinha o direito de tomar um banho por dia sem o cinto, e já tinha usado o seu hoje. Mas, eu não me importava com isso agora, só queria deixá-lo mais confortável.

- Não, eu estou bem. – Ele beija minha bochecha.

- Mas... – Eu olho em seus olhos, ele estava negando mesmo a liberdade.

- Eu estou ficando excitado com o vento Kinn, o cinto pelo menos me ajuda a controlar parte disso, e sei que não vai me permitir gozar. – Ele me olha e eu sorrio, ele suspira. – Eu gosto de usar, gosto de ter minha liberdade na sua mão, gosto de estar preso e só poder ter qualquer prazer quando permite. – Ele sorri e eu acaricio sua bochecha.

- Isso é uma mentira. – Eu aponto e ele me olha surpreso.

- Me servir deveria ser um grande prazer pra você. – Eu cutuco e Porsche sorri.

Nós terminamos o banho rapidamente e vamos pro quarto enrolados na toalha, eu visto a cueca e me sento na cama, o observo se vestir e o puxo pro meu colo, Porsche sobe em meu colo e me abraça como sempre faz, segurando-se em minha cintura, beijo sua bochecha repetidamente. – O que foi? – Ele me observa sorrindo.

- Estou com saudade. – Eu suspiro. – Sei que não ando tendo tempo, nem você, e o tempo que nós temos é muito mais sexual. – Eu beijo seu pescoço e ele ri.

- Eu também andei sentindo sua falta. – Ele suspira contra mim, eu sabia que ele estava carente, era assim que ele ficava a maior parte do tempo, Porsche adorava ser levado ao limite, adorava que eu controlasse seus orgasmos, isso o deixava necessitado de muita atenção.

Quando eu descobri os seus gostos... Foi muito chocante.

- Tudo bem com o que houve hoje? – Pergunto deslizando a mão pelas suas pernas, ele assente.

- Sim, só dolorido. – Ele suspira e eu sorrio.

- Pegue a pomada, vou passar nos seus joelhos, doce. – Eu beijo sua bochecha de novo e ele sorri pra mim como se eu tivesse lhe dado um presente.

- Por que doce? – Ele me olha curioso.

- Nosso primeiro encontro, eu acho, não sei, me lembra você. – Eu o ajeito sentado na cama e me abaixo em frente a ele, pego a pomada e passo em suas pernas, principalmente nos joelhos e tornozelos. – Pulsos. – Eu peço e ele me dá, deslizo as mãos por ali e depois massageio seus mamilos, Porsche solta um gemido, era verdade, qualquer coisa o excitava.

- Pelo menos eu me livrei da caixa. – Ele sorri.

- Você não gosta? – Eu ergo meu olhar pra ver seu rosto e Porsche me analisa.

- Eu... – Ele paralisa. – Gosto da sensação, se me sentir um brinquedo seu que coloca lá, mas...

- Termine Porsche, sabe que preciso saber o que sente. – Eu beijo sua barriga e ele sorri.

- Eu não gosto de dormir longe de você. – Ele franze os lábios. – Mesmo quando estou algemado na cabeceira da cama, você sempre me abraça, mesmo depois de dormir. – Ele murmura e sua voz é quase fofa, eu me levanto e me sento encostado na cabeceira da cama.

Eu sabia que ele adorava ser segurado enquanto dormia, a primeira vez que o prendi para dormir foi em uma briga, quando ele quis ir para outro quarto, ele ficou tão excitado que transamos de novo. Permiti que ele se afastasse, quando no período que ocorreu tudo com sua mãe, mas não iria mais tolerar.

- A doce, vem cá. – Eu o puxo de volta para o meu colo. – Eu também amo dormir com você, quando te castigo sempre passo as noites em claro. – Eu suspiro e Porsche sorri deitando sua cabeça no meu peito. – Quer que eu te conte uma coisa?

- Sim. – Ele assente animado, as vezes Porsche parecia um menino, e me lembrava da interação entre Kim e Chay.

- Quando eu descobri os seus gostos... peculiares... Além do que a gente já fazia em dominação, eu achei que não gostava realmente de mim, que eu não era suficiente para você. – Porsche ergue os olhos assustado, arregalados e franze as sobrancelhas.

- Por quê? – Ele vira levemente a cabeça.

- Se queria que eu ficasse com outras pessoas era porque você mesmo não queria ficar comigo, se queria que eu te proibisse de gozar era porque você mesmo não sentia prazer comigo. – Ele solta uma risada.

- Isso foi a maior nóia que eu já ouvi. – Ele continua rindo de mim e eu suspiro balançando a cabeça.

- Está vendo, eu entendo todas as suas carências, quando eu demonstro as minhas você ri. – Eu aponto e ele bufa e depois se aproxima, beija levemente minha boca, aproximo dele e deslizo minha língua pra dentro da sua, brinco com seus lábios, sugando-o, circundo sua língua com a minha e o seguro pelo cabelo.

- É que suas paranoias são idiotas, eu amo você Kinn... – Ele me olha e eu acaricio a sua bochecha.

- Eu amo ouvir isso. – Sussurro encarando seus olhos, a intensidade do seu olhar era impressionante. – Vá se vestir, e então vamos comer.

- O que tem pro jantar? – Ele se levanta e vai em direção as roupas que tinha escolhido.

- Macarrão. – Eu falo enquanto ele caminha e ele se vira pra mim com os olhos brilhando.

- Jura? – Ele sorri.

- Sim, e vinho, para você, eu pedi outra coisa pra mim. – Arquejo a sobrancelha e espero para a fala seguinte, Porsche corre até o meu colo e pula novamente, eu gemo dolorido.

- Mas, eu posso comer do seu também? – Ele pergunta no meu colo sorrindo e eu solto uma risada.

- Alguma vez eu já te neguei algo? – Eu lhe dou um selinho e sorrio.

- Sim. – Ele faz um muxoxo. – Muitas, hoje mesmo. – Ele suspira chateado.

- Ah, nada que você não goste. – Eu enfio os dedos pelo seu cabelo.

- Eu adoro. – Ele sorri e se contorce em cima de mim levemente, quaisquer palavras deixavam ele aceso, e eu adorava isso.

- Vá se arrumar, temos a corrida ainda hoje. – Eu bato em sua bunda e ele se vira me dando língua. 

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Complementando o cap de mais cedo. 

E ai? Gostando? 

Animados pra corrida? 

N to conseguindo escrever os capítulos finais de Correntes... 

Sob Meu Comando  (KinnPorsche)Onde histórias criam vida. Descubra agora