tudo ao contrário - Lamine Yamal

chapter seven 🤍

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Bella Molina's point of view.

Estava tranquila lavando a louça, mas sou interrompida com inúmeras batidas na porta.

Rosa tinha saído para comprar roupa pra ela, já que seu guarda roupa não era o mais variado.

E o nosso prédio não tem porteiro, só entra aqui quem sabe o número do apartamento que você quer ir.

Mas já aconteceu de uns adolescentes baterem nas portas, sem conhecer os donos, e eu pensei na pior coisa que era.

Logo eu saio do meu transe, por mais e mais batidas.

- Oi, tem alguém em casa? Rosa? ¿Mi amor? - reconheço a voz de Hector, e já me tranquilizo.

Vou até a porta, e a abro.

- Oi Hector, a Rosa não está, ela saiu pra comprar roupas. Ah, oi Lamine. - aceno para o menino atrás de Hector.

- Eh, o-oi Bel. - ele diz coçando a nuca.

- Venham, entrem, perdão por deixar vocês aí fora esperando. - digo dando um espaço pra eles entrarem - Mas, posso saber o motivo da visita de vocês?

- A Rosa me chamou pra vir aqui, e aí o garotão ia ficar sozinho, aí eu trouxe ele pra ficar com a gente, não né cabelo de palha? - Fort diz dando uma cotovelada no braço dele.

- Oi? É, é mesmo.

Yamal parecia estar no mundo da lua, mas não tirava os olhos de mim, achava que eu estava delirando, mas realmente ele me secava, e nem fazia questão de disfarçar.

Acho que tem algo de errado em mim, ou na minha roupa, ou tô com cara de palhaça, não sei.

- Sentem-se aí, vou pegar uns biscoitos e fazer um café. Ah, vocês não podem comer biscoitos né, aí mil desculpas, eu não sei o que atleta bonito come. Desculpa, desculpa. - digo morrendo de vergonha.

- Você e a sua mania de ficar pedindo desculpas, Bel, você tem que relaxar. - o garoto com luzes no cabelo, diz olhando nos meus olhos, como uma maneira de me repreender pelo meu jeito de pedir muitas desculpas.

- Ah, eh - digo desviando o olhar, olhando pra qualquer coisa, menos ele - desculpa, aí merda, falei de novo, puts, desculpa mesmo.

Eu corro pro meu quarto, não conseguiria ficar lá mais nem um segundo.

Agora eu não sei se, o que eu fiz, foi certo, ou errado.

Fiquei com muita vergonha, nem sei se eu vou conseguir voltar pra sala, antes que Rosa chegue.

toc toc toc

Puta que pariu.

- Quem é? - digo perguntando pela porta do meu quarto.

- É eu Bel, posso entrar? - puta que pariu, péssima hora Lamine.

- Tá pode entrar, tá destrancada. - digo fechando os olhos, provavelmente arrependida.

E logo a porta se abre, revelando a figura de 1,78, com cabelos escuros e pequenas mechas claras.

- Olha Bella, me desculpa nas mensagens e agora pouco. Quando eu te chamei de gata, não era dando em cima de você, se é que você entendeu assim né. - ele diz sem olhar no meus rosto - e o acontecimento de agora, eu acho que você pede desculpas demais, tipo, por coisa que não precisa, entende?

- Eu não achei que você deu em cima de mim, Lamine. E eu tenho uma mania de pedir muitas desculpas, pois eu sempre era a pessoa errada nas brigas no meu antigo grupo de amigos, e aí não tinha escolha além de pedir desculpas. Não me afastava desses amigos, porque eu ficaria sozinha, sem ninguém, ninguém da minha escola antiga gostava de mim.

- Bel - ele diz pegando na minha mão - acho que agora, eu errei com você, muitas pessoas realmente gostam de você, Rosa, Hector, eu principalmente. Fico surpreso que em tão pouco tempo, você se tornou uma pessoa importante pra mim.

Sinto vontade de chorar, mas consigo conter as lágrimas.

- Yamal, isso sim tá parecendo que você tá dando em cima de mim. - digo dando um riso leve.

- Eita, ignora, não estou dando em cima de você.

Mas bem que podia né, você é tão lindo e joga futebol tão bem.

- Agora vamos lá pra fora ne? Hector deve estar preocupado com você, e Rosa já deve ter chegado. - puxo ele até a sala.

  Até que vejo uma cena traumatizante.

Vejo a minha melhor amiga sentada no colo do menino, na minha frente.

Minha única reação é: ficar de boquiaberta.

Mas logo eu não consigo ver mais nada, pois o menino do meu lado, colocou sua mão na frente dos meus olhos, acho que ele percebeu que eu não fiquei muito boa com a cena.

Sinto ele me levando para a cozinha, e na cozinha ele tira a mão da frente do meu rosto.

- Bella, está tudo bem? - ele diz, seu rosto parece que está preocupado comigo.

- Tô, tô bem sim, é que eu lembrei de um trauma de criança. Não me sinto confortável em contar.

- Tudo no seu tempo.

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mais um hoje, tô surpresa comigo mesma.

é pra compensar os dias q não vou conseguir escrever, já que as minhas aulas voltam segunda agora.

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beijocas de luz ☀️

- analu🧡