──── 𝗠𝗔𝗜𝗧𝗘 𝗥𝗘𝗜𝗦, uma paulista morando no Rio de Janeiro. Apaixonada por praia, por ler, por academia, por gravar, por futebol e PRINCIPALMENTE pelo Corinthians.
Formada em direito e iniciando uma faculdade de jornalismo, Maitê é também uma...
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A cada segundo meu coração acelera mais. Acredito que eu não seja a única com o enorme sonho de dar um enorme e confortável abraço no Mickey.
Sei que é uma pessoa completamente aleatória por trás, mas gosto de me deixar levar pela minha alma de criança por alguns minutos. Na realidade, estou fazendo isso desde que chegamos no parque.
Já passamos por vários brinquedos, e mesmo com minha perna ardendo de tanto andar neste frio, não tenho vontade de parar.
Pig me acompanha, ele não para quieto por um segundo. Imagino que esteja ainda mais ansioso que eu.
── Coé, o Mickey é mó orelhudo. ── Comenta.
Me viro para ele, franzindo a testa.
── Não fala assim dele.
── Ué, tô mentindo? Olha pra ele direito.
Nego com a cabeça, discretamente fazendo o que ele fala. De fato, o Mickey é orelhudo, mas não vou lhe dar a razão.
Minhas pernas tremem, mas não sei se é por frio ou ansiedade.
É exagerada minha reação para um encontro de alguns segundos com um rato de desenho?
É.
Mas eu sou apaixonada no Mickey desde criança, ele fez parte de alguns bons anos da minha vida.
Eu tinha uma pelúcia dele quando era menor e não largava por nada, nada mesmo. Até que adotei uma cachorra, ela adotou minha pelúcia como filhote e me mordia (ao ponto de fazer feridas) só de eu ameaçar chegar perto do rato.
Enfim...
A conexão com ele é espiritual. É sério.
As pessoas passam, e tudo parece mais lento. Como se demorasse anos para um simples encontro.
Quando chega na minha vez, me sinto nas nuvens. Imediatamente abro os braços e ando até ele como uma criança de dois anos fascinada.
Ele me recebe com exatamente o mesmo carinho, gesticulando e demonstrando animação. Sei que estou quase chorando de alegria.
Pig estava distante, tentando se aproximar aos poucos. Quando o Mickey percebe, abre os braços para o receber, encaixando ambos em um abraço apertado.
As vezes, devemos deixar nossa alma infantil nos levar. Nunca vi Pig sorrir tanto quanto nesse momento, assim como eu.
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